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sábado, 19 de setembro de 2009

A ciência e a Bíblia

Em 1613, o cientista italiano Galileu publicou uma obra conhecida como “Cartas Sobre as Manchas Solares”. Nesta obra, ele apresentou evidência de que a terra orbita em torno do sol, em vez de o sol em torno da terra. Ao fazer isso, desencadeou uma série de eventos, que finalmente o levaram perante a Inquisição Católica Romana sob “veemente suspeita de heresia”. Por fim, foi obrigado a “retratar-se”. Por que era considerada heresia a idéia de que a terra se move em torno do sol? Porque os acusadores de Galileu afirmavam que isso era contrário ao que a Bíblia diz.
HOJE é bem difundida a idéia de que a Bíblia é anticientífica, e alguns apontam para as experiências de Galileu para provar isso. Mas, é isso verdade? Ao respondermos a esta pergunta, temos de nos lembrar de que a Bíblia é um livro de profecia, história, oração, lei, conselho e conhecimento sobre Deus. Ela não pretende ser um compêndio de ciência. Não obstante, quando a Bíblia toca em assuntos científicos, aquilo que ela diz é inteiramente exato.
Nosso Planeta Terra.Tome, por exemplo, o que a Bíblia diz sobre o nosso planeta, a terra. No livro de Jó lemos: “[Deus] estende o norte sobre o vazio, suspende a terra sobre o nada.” (Jó 26:7) Compare isso com a declaração de Isaías, que diz: “Há Um que mora acima do círculo da terra.” (Isaías 40:22) O quadro apresentado, de uma terra redonda, ‘suspensa sobre o nada’, no “vazio”, lembra-nos fortemente as fotografias do globo terrestre suspenso no espaço, tiradas por astronautas.
Considere também o espantoso ciclo da água, da terra. A Enciclopédia de Compton descreve do seguinte modo o que acontece: “A água . . . evapora da superfície dos oceanos para a atmosfera . . . Correntes de ar em constante movimento na atmosfera da terra levam o ar úmido terra adentro. Quando o ar esfria, o vapor condensa-se para formar gotículas de água. Estas costumam ser vistas mais como nuvens. Freqüentemente, essas gotículas se juntam para formar gotas de chuva. Se a atmosfera estiver bastante fria, formar-se-ão flocos de neve, em vez de gotas de chuva. De qualquer modo, a água que viajou desde um oceano por centenas ou mesmo milhares de milhas cai para a superfície da terra. Ali se junta em correntes ou penetra no solo, e inicia sua viagem de volta para o mar.”
Este notável processo, que possibilita haver vida em terra seca, foi bem descrito na Bíblia cerca de 3.000 anos atrás, em termos simples e diretos: “Todos os ribeiros vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios correm, para ali continuam a correr.” Eclesiastes 1:7.
Talvez ainda mais notável seja a compreensão da história dos montes provida pela Bíblia. O seguinte é o que um compêndio de geologia diz: “Desde tempos pré-cambrianos até o presente, o processo perpétuo do desenvolvimento e da destruição de montes tem continuado. . . . Os montes não somente se têm originado do leito de mares desaparecidos, mas freqüentemente têm sido submersos muito depois da sua formação, e então novamente elevados.”2 Compare isso com a linguagem poética do salmista: “Cobriste-a [a terra] de água de profundeza como vestimenta. As águas pararam acima dos próprios montes. Montes passaram a subir, vales planos passaram a descer ao lugar que para elas fundaste.” Salmo 104:6, 8.
“No Princípio”.
Logo o primeiro versículo da Bíblia declara: “No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gênesis 1:1) As observações feitas por cientistas os têm levado a teorizar que o universo material de fato teve um princípio. Não existiu sempre. O astrônomo Robert Jastrow, agnóstico em assuntos religiosos, escreveu: “Os pormenores diferem, mas os elementos essenciais no relato astronômico e nos relatos bíblicos de Gênesis são os mesmos: a cadeia de eventos que conduz ao homem começou súbita e distintamente num momento definido do tempo, num clarão de luz e energia.”
É verdade que muitos cientistas, embora creiam que o universo teve princípio, não aceitam a declaração de que “Deus criou”. Não obstante, alguns admitem agora que é difícil não fazer caso da evidência de alguma espécie de inteligência por detrás de tudo. O professor de física Freeman Dyson comenta: “Quanto mais eu examino o universo e estudo os pormenores da sua arquitetura, tanto mais evidência encontro de que o universo, em certo sentido, deve ter sabido que nós estávamos chegando.”
Dyson prossegue, admitindo: “Sendo eu cientista, treinado nos hábitos do pensamento e da linguagem do século vinte, em vez de nos do século dezoito, não afirmo que a arquitetura do universo prova a existência de Deus. Afirmo apenas que a arquitetura do universo é coerente com a hipótese de que a mente desempenha um papel essencial no seu funcionamento.” Seus comentários certamente revelam a atitude céptica dos nossos tempos. Mas, deixando de lado tal cepticismo, observa-se uma notável harmonia entre a ciência moderna e a declaração bíblica de que “no princípio Deus criou os céus e a terra”. Gênesis 1:1.
Saúde e Saneamento.
Considere a maneira de a Bíblia abranger outro campo: a saúde e o saneamento. Quando um israelita tinha uma mancha na pele de que se suspeitava ser leprosa, ele era posto em isolamento. “Será impuro todos os dias em que a praga estiver nele. Ele é impuro. Deve morar isolado. Seu lugar de morada é fora do acampamento.” (Levítico 13:46) Até mesmo as vestes contaminadas eram queimadas. (Levítico 13:52) Naqueles dias, esta era uma maneira eficaz de impedir que a infecção se espalhasse.
Outra lei importante tinha que ver com a eliminação do excremento humano, que tinha de ser enterrado fora do acampamento. (Deuteronômio 23:12, 13) Esta lei, sem dúvida, resguardou Israel de muitas doenças. Até mesmo hoje, em alguns países, criam-se graves problemas de saúde por causa da eliminação imprópria dos dejetos humanos. Se as pessoas nessas terras tão-somente seguissem a lei escrita há milhares de anos na Bíblia, teriam muito mais saúde.
As elevadas normas de higiene, da Bíblia, até mesmo envolviam a saúde mental. Um provérbio bíblico diz: “O coração calmo é a vida do organismo carnal, mas o ciúme é podridão para os ossos.” (Provérbios 14:30) Em anos recentes, a pesquisa médica demonstrou que nossa saúde física de fato é afetada pela nossa atitude mental. Por exemplo, a Doutora C. B. Thomas, da Universidade de Johns Hopkins, estudou mais de mil pessoas formadas na universidade, durante um período de 16 anos, confrontando as características psicológicas delas com a sua vulnerabilidade a doenças. Uma coisa ela notou: As pessoas formadas mais vulneráveis a doenças eram aquelas que mais se zangavam e que mais ansiosas ficavam sob pressão.
O Que Diz a Bíblia?.
Se a Bíblia é tão exata em campos científicos, por que dizia a Igreja Católica que o ensino de Galileu, de que a terra se movia em torno do sol, era antibíblico? Por causa da maneira em que as autoridades interpretavam certos versículos da Bíblia. Tinham razão? Leiamos duas destas passagens que citavam, e vejamos.
Uma passagem diz: “O sol se levanta, o sol se deita, apressando-se a voltar ao seu lugar para novamente tornar a nascer.” (Eclesiastes 1:5). Segundo o argumento da Igreja, expressões tais como “o sol se levanta” e “o sol se deita”, significavam que o sol, não a terra, se locomove. No entanto, mesmo hoje, dizemos que o sol se levanta e se põe, e a maioria de nós sabemos que é a terra que orbita, não o sol. Quando usamos expressões assim, apenas descrevemos o aparente movimento do sol, conforme parece ao observador humano. O escritor bíblico fez exatamente o mesmo.
A outra passagem diz: “Assentaste a terra sobre suas bases, inabalável para sempre e eternamente.” (Salmo 104:5). Isto foi interpretado como significando que a terra, após a sua criação, não se podia mais locomover. Na realidade, porém, este versículo enfatiza a permanência da terra, não a sua imobilidade. A terra nunca será ‘abalada’ para deixar de existir, ou ser destruída, conforme outros versículos da Bíblia confirmam. (Salmo 37:29; Eclesiastes 1:4) Este texto tampouco tem algo que ver com os movimentos relativos da terra e do sol. No tempo de Galileu, foi a Igreja, não a Bíblia, que impediu o livre debate científico.
Evolução e Criação.
No entanto, há um campo em que, segundo muitos, a ciência moderna e a Bíblia irremediavelmente divergem. A maioria dos cientistas crê na teoria da evolução, a qual ensina que todas as coisas vivas evoluíram duma forma simples de vida, que veio à existência há milhões de anos. A Bíblia, por outro lado, ensina que cada um dos principais grupos de coisas vivas foi criado especialmente e se reproduz apenas “segundo a sua espécie”. Ela diz que o homem foi criado “do pó do solo”. (Gênesis 1:21; 2:7) Trata-se aqui dum flagrante erro científico da Bíblia? Antes de decidirmos isso, examinemos mais de perto o que a ciência realmente sabe, em confronto com o que ela teoriza.
A teoria da evolução foi popularizada no século passado por Charles Darwin. Quando Darwin estava nas ilhas Galápagos, no Pacífico, ficou muito impressionado com as diferentes espécies de tentilhões nas diversas ilhas, todos os quais, segundo deduziu, devem ter descendido de apenas uma espécie ancestral. Parcialmente por causa destas observações, ele promoveu a teoria de que todas as coisas vivas provinham de uma só forma original simples. A força impulsora por detrás da evolução das criaturas superiores a partir das inferiores, segundo ele, era a seleção natural, a sobrevivência do mais apto. Graças à evolução, segundo ele alegava, os animais terrestres se desenvolveram de peixes, as aves de répteis, e assim por diante.
Na realidade, o que Darwin observou naquelas ilhas isoladas não estava em desacordo com a Bíblia, que permite variações dentro de uma principal espécie viva. Por exemplo, todas as raças da humanidade procederam de apenas um casal humano original. (Gênesis 2:7, 22-24) De modo que não é estranho que aquelas diferentes espécies de tentilhões descendessem duma espécie ancestral comum. Mas estes continuaram a ser tentilhões. Não evoluíram para se tornar falcões ou águias.
Nem as diversas espécies de tentilhões, nem qualquer outra coisa que Darwin viu, prova que todas as coisas viventes, quer tubarões, quer gaivotas, elefantes ou minhocas, tenham tido um ancestral comum. Todavia, muitos cientistas afirmam que a evolução não é mais apenas uma teoria, mas sim um fato. Outros, embora reconheçam os problemas da teoria, dizem que crêem nela mesmo assim. É popular fazer isso. Nós, porém, precisamos saber se a evolução foi provada a tal ponto, que a Bíblia tem de estar errada.
Foi Provada?.
Como se pode testar a teoria da evolução? A maneira mais óbvia é examinar a documentação fóssil, para ver se realmente houve uma gradual mudança de uma espécie para outra. Será que houve? Não, conforme admitem honestamente uma série de cientistas. Um deles, Francis Hitching, escreve: “Quando se procuram elos entre os principais grupos de animais, esses simplesmente não existem.” Esta falta de evidência na documentação fóssil é tão óbvia, que os evolucionistas surgiram com alternativas da teoria de Darwin, de uma mudança gradual. No entanto, a verdade é que o repentino aparecimento de espécies de animais na documentação fóssil apóia muito mais a criação especial do que ela apóia a evolução.
Além disso, Hitching mostra que as criaturas vivas são programadas para se reproduzirem com exatidão, em vez de evoluírem em outra coisa. Ele diz: “As células vivas se reproduzem com fidelidade quase que total. O grau de erro é tão ínfimo, que nenhuma máquina de fabricação humana pode chegar perto disso. Há também restrições inerentes. As plantas atingem certo tamanho e se negam a crescer mais. As moscas-das-frutas negam-se a se tornar outra coisa senão moscas-das-frutas, não importa quais as circunstâncias que se inventem.” Mutações, induzidas por cientistas durante muitas décadas em moscas-das-frutas, não conseguiram forçar estas a evoluir em outra coisa.
A Origem da Vida.
Outra questão espinhosa que os evolucionistas deixaram de resolver é: Qual foi a origem da vida? Como veio a existir a primeira forma de vida simples da qual todos nós supostamente descendemos? Há séculos, isto não teria parecido problema. A maioria das pessoas acreditava então que as moscas podiam desenvolver-se de carne em decomposição e que uma pilha de trapos velhos podia produzir espontaneamente ratos. No entanto, há mais de cem anos, o químico francês Louis Pasteur demonstrou claramente que a vida só pode proceder de vida preexistente.
Então, como explicam os evolucionistas a origem da vida? Segundo a teoria mais popular, uma combinação casual de substâncias químicas e de energia provocou uma geração espontânea de vida, há milhões de anos. Que dizer do princípio provado por Pasteur? A Enciclopédia Delta Universal explica: “Pasteur mostrou que a vida não pode originar-se espontaneamente nas presentes condições químicas e físicas da terra. Bilhões de anos atrás, porém, as condições químicas e físicas da Terra eram muitíssimo diferentes”!
Mesmo sob condições bem diferentes, porém, há uma enorme brecha entre matéria inanimada e a coisa viva mais simples. Michael Denton, no seu livro Evolução: Uma Teoria em Crise, diz: “Entre uma célula viva e o sistema não-biológico mais altamente ordenado, tal como um cristal ou um floco de neve, há o mais vasto e absoluto abismo que se possa imaginar.” A idéia de que matéria inanimada possa passar a ter vida por algum acaso fortuito é tão remota, que é impossível. A explicação bíblica, de que ‘vida procede de vida’, visto que a vida foi criada por Deus, está convincentemente em harmonia com os fatos.
Por Que Não Aceitam a Criação.
Apesar dos problemas inerentes na teoria da evolução, a crença na criação é hoje considerada anticientífica, e até mesmo excêntrica. Por que se dá isso? Por que até mesmo uma autoridade tal como Francis Hitching, que honestamente indica as fraquezas da evolução, rejeita a idéia da criação? Michael Denton explica que a evolução, apesar de todas as suas falhas, continuará a ser ensinada, porque as teorias relacionadas com a criação “invocam causas francamente sobrenaturais”. Em outras palavras, o fato de que a criação envolve um Criador torna-a inaceitável. Este certamente é o mesmo círculo vicioso que já encontramos no caso dos milagres: Milagres são impossíveis porque são milagrosos!
Além disso, a própria teoria da evolução é profundamente suspeita do ponto de vista científico. Michael Denton prossegue: “Visto ser basicamente uma teoria de reconstrução histórica, [a teoria da evolução, de Darwin,] é impossível de ser verificada por experimentos ou pela observação direta, como é normal na ciência. . . . Além disso, a teoria da evolução trata duma série de eventos ímpares, a origem da vida, a origem da inteligência, e assim por diante. Eventos ímpares não podem ser repetidos e não podem ser submetidos a nenhuma espécie de investigação experimental.” A verdade é que a teoria da evolução, apesar da sua popularidade, está cheia de falhas e problemas. Ela não apresenta nenhum bom motivo para se rejeitar o relato bíblico sobre a origem da vida. O primeiro capítulo de Gênesis fornece um relato inteiramente razoável de como estes “eventos ímpares”, que “não podem ser repetidos”, vieram a acontecer durante os ‘dias’ criativos que se estenderam por milênios.
Que Dizer do Dilúvio?.
Muitos apontam outra suposta contradição entre a Bíblia e a ciência moderna. No livro de Gênesis lemos que, há milhares de anos, a iniqüidade dos homens era tão grande, que Deus determinou destruí-los. Todavia, mandou que o homem justo Noé construísse uma grande embarcação de madeira, uma arca. Daí, Deus trouxe um dilúvio sobre a humanidade. Somente Noé e sua família sobreviveram, junto com representantes de todas as espécies animais. O Dilúvio era tão enorme, que “ficaram cobertos todos os altos montes que havia debaixo de todos os céus”. Gênesis 7:19.
Donde veio toda esta água para cobrir a terra inteira? A própria Bíblia responde. Na parte inicial do processo de criação, quando a expansão da atmosfera começou a tomar forma, passou a haver “águas . . . debaixo da expansão” e “águas . . . por cima da expansão”. (Gênesis 1:7; 2Pedro 3:5) Quando veio o Dilúvio, a Bíblia diz: “Abriram-se as comportas dos céus.” (Gênesis 7:11) Evidentemente, as “águas . . . por cima da expansão” caíram e forneceram grande parte da água para a inundação.
Compêndios modernos tendem a rejeitar um dilúvio universal. De modo que temos de perguntar: É o Dilúvio apenas um mito, ou aconteceu realmente? Antes de responder a isso, devemos notar que posteriores adoradores de Deus aceitavam o Dilúvio como história genuína; não o encaravam como mito. Isaías, Jesus, Paulo e Pedro estavam entre aqueles que o mencionaram como algo que realmente aconteceu. (Isaías 54:9; Mateus 24:37-39; Hebreus 11:7; 1 Pedro 3:20, 21; 2 Pedro 2:5; 3:5-7) Mas há perguntas que precisam de respostas a respeito deste Dilúvio universal.
As Águas do Dilúvio.
Primeiro, não é muito extremista a idéia de toda a terra ter ficado inundada? Na realidade, não é, não. De fato, a terra ainda está inundada até certo ponto. Setenta por cento dela está coberta por água e apenas 30 por cento dela é terra seca. Além disso, 75 por cento da água potável da terra está presa em geleiras e nas calotas polares. Se todo este gelo fosse derreter-se, o nível do mar ficaria muito mais elevado. Cidades tais como Nova Iorque e Tóquio desapareceriam.
Além disso, A Nova Enciclopédia Britânica diz: “A profundidade média de todos os mares foi calculada em 3.790 metros, uma cifra consideravelmente maior do que a elevação média da terra acima do nível do mar, que é de 840 metros. Se a profundidade média for multiplicada pela sua respectiva área de superfície, o volume do Oceano Mundial será 11 vezes superior ao da terra acima do nível do mar.” Portanto, se tudo fosse nivelado se os montes fossem achatados e as profundas bacias marítimas enchidas o mar cobriria a terra inteira numa profundidade de milhares de metros.
Para o Dilúvio poder acontecer, as bacias marítimas antediluvianas devem ter sido mais rasas e os montes mais baixos do que agora. É isto possível? Pois bem, certo compêndio diz: “Onde agora se elevam montes a alturas estonteantes, antigamente, há milhões de anos, estendiam-se oceanos e planícies numa monotonia plana. . . . Os movimentos das placas continentais fazem a massa terrestre elevar-se a uma altura em que apenas os mais resistentes animais e plantas podem sobreviver, e, no outro extremo, mergulhar e jazer em esplendor oculto bem abaixo da superfície do mar.” Visto que os montes e as bacias marítimas se elevam e abaixam, é evidente que, em certa época, os montes não eram tão altos como agora e as grandes bacias marítimas não eram tão fundas.
O que aconteceu com as águas inundantes após o Dilúvio? Elas devem ter drenado para as bacias marítimas. Como? Os cientistas acreditam que os continentes repousam sobre enormes placas. O movimento destas placas pode causar mudanças no nível da superfície da terra. Em alguns lugares, atualmente, há grandes abismos subaquáticos de mais de 10 km de profundidade nos limites das placas. É bem provável que talvez causado pelo próprio Dilúvio essas placas se tenham movido, o fundo do mar se tenha abaixado e se tenham aberto grandes valas, permitindo que a água drenasse da massa terrestre.
Vestígios do Dilúvio?.
Se admitimos que um grande dilúvio pode ter acontecido, então por que é que os cientistas não encontraram nenhum vestígio dele? Eles talvez o tenham encontrado, mas interpretaram a evidência de modo diferente. Por exemplo, a ciência ortodoxa ensina que a superfície da terra foi modelada em muitos lugares por poderosas geleiras, durante uma série de épocas glaciais. Mas a aparente evidência de atividade glacial pode às vezes ser o resultado da ação de água. É bem provável, então, que parte da evidência do Dilúvio seja interpretada erroneamente como evidência duma época glacial.
Tem havido enganos similares. Lemos a respeito do tempo em que os cientistas desenvolveram sua teoria das épocas glaciais: “Para eles, houve épocas glaciais em todo estágio da história geológica, em harmonia com a filosofia da uniformidade. Um cuidadoso reexame da evidência, feita em anos recentes, porém, rejeitou muitas destas épocas glaciais; formações anteriormente identificadas como morenas glaciais foram reinterpretadas como leitos depositados por enxurradas de lama, deslizamentos submarinos de terra e correntes turvas: avalanches de águas turvas que depositam sedimentos, areia e cascalho no leito fundo do oceano.”
Outra evidência a favor do Dilúvio parece existir na documentação fóssil. Em certa época, segundo esta documentação, grandes tigres-dentes-de-sabre caçavam suas presas na Europa, cavalos maiores do que quaisquer atualmente vivos percorriam a América do Norte e mamutes percorriam a Sibéria em busca de alimentos. Daí, em todo o mundo, espécies de mamíferos se tornaram extintas. Ao mesmo tempo, houve uma repentina mudança do clima. Dezenas de milhares de mamutes foram mortos e rapidamente congelados na Sibéria. Alfred Wallace, bem-conhecido contemporâneo de Charles Darwin, achava que essa ampla destruição deve ter sido causada por algum excepcional evento mundial. Muitos têm argumentado que este evento foi o Dilúvio.
Um editorial da revista Biblical Archaeologist observava: “É importante que seja lembrado que a história de um grande dilúvio é uma das mais amplamente difundidas tradições da cultura humana . . . No entanto, atrás das tradições mais antigas, encontradas em fontes do Oriente Próximo, é bem possível ter realmente havido um dilúvio de proporções gigantescas, datando de um dos períodos pluviais . . . há muitos milhares de anos.” Os períodos pluviais eram tempos em que a superfície da terra era muito mais úmida do que agora. Os lagos de água doce, em todo o mundo, eram muito maiores. Teoriza-se que a umidade era causada por pesadas chuvas associadas com o fim das épocas glaciais. Mas alguns sugeriram que, em uma ocasião, a extrema umidade da superfície da terra foi o resultado do Dilúvio.
A Humanidade Não se Esqueceu.O professor de geologia John McCampbell escreveu certa vez: “As diferenças essenciais entre o catastrofismo bíblico [o Dilúvio] e o uniformitarismo evolucionista não se devem aos dados factuais da geologia, mas às interpretações destes dados. A interpretação preferida depende em grande parte da formação e das pressuposições de cada estudante.”
Que o Dilúvio realmente aconteceu é visto no fato de que a humanidade nunca o esqueceu. Em todo o mundo, em lugares tão afastados entre si como o Alasca e as Ilhas dos Mares do Sul, existem histórias antigas sobre ele. Civilizações nativas, pré-colombianas, da América, bem como aborígines da Austrália, todos têm histórias sobre o Dilúvio. Embora alguns relatos difiram nos pormenores, o fato básico de que a terra foi inundada e que apenas poucos humanos foram salvos numa embarcação feita pelo homem aparece em quase todas as versões. A única explicação de tal ampla aceitação é que o Dilúvio foi um evento histórico.
Portanto, nos aspectos essenciais, a Bíblia está em harmonia com a ciência moderna. Onde há um conflito entre as duas, a evidência dos cientistas é duvidosa. Onde concordam, a Bíblia muitas vezes é tão exata, que temos de crer que ela obteve suas informações duma inteligência sobre-humana. De fato, a concordância da Bíblia com a ciência provada fornece evidência adicional de que ela é a palavra de Deus, não a de homem.
“Do Pó”.A “Enciclopédia Delta Universal” relata: “Todos os elementos químicos que formam os seres vivos também estão presentes na matéria inanimada.” Em outras palavras, os elementos químicos básicos que compõem os organismos vivos, inclusive o homem, também são encontrados na própria terra. Isto se harmoniza com a declaração da Bíblia: “E Deus passou a formar o homem do pó do solo.” Gênesis 2:7.
“À Imagem de Deus”.
Alguns indicam as similaridades físicas entre o homem e certos animais como prova do parentesco entre eles. No entanto, eles têm de concordar que as faculdades mentais do homem são muito superiores às de qualquer animal. Por que tem o homem a capacidade de fazer planos e de organizar o mundo em volta dele, a faculdade do amor, inteligência superior, consciência e concepção do passado, do presente e do futuro? A evolução não consegue responder a isso. Mas a Bíblia sim, quando diz: “Deus passou a criar o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou.” (Gênesis 1:27) No que se refere às faculdades mentais e morais, e ao potencial do homem, ele reflete seu Pai celestial.

Fonte: http://www.ccgospel.kit.net/ciencia_e_a_biblia.htm

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