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12 setembro 2009

O SENHOR EXECUTOU JULGAMENTO CONTRA O POVO EGÍPCIO OU CONTRA OS DEUSES IMPOTENTES DO EGITO?




1. Deus Hapi

1ª praga: ÁGUA DO NILO E OUTRAS SE TRANSFORMARAM EM SANGUE.
Esta praga atingiu o rio Nilo, a principal fonte de vida do Egito, que era adorado como um deus. Hapi, o deus do Nilo, foi desafiado, mostrando que o verdadeiro Deus tinha poder sobre as águas que os egípcios veneravam. 

 A primeira praga, que transformou o Nilo e todas as águas do Egito em sangue, foi particularmente dirigida ao deus Nilo, considerado o deus da fertilidade, personificado por Hápi. Esta praga não só resultou na morte de peixes, mas também atingiu a crença egípcia na divindade dos peixes (Êxodo 7:19-21).



2. Deusa Heket
2ª praga: RÃS.
As rãs eram sagradas para os egipcios. A deusa Heket, que tinha a cabeça de rã e era associada à fertilidade e ao nascimento. A praga de rãs mostrou que Deus tinha controle absoluto sobre essas criaturas, desafiando Heket(ou Heqt). 

 Heqet era representada com cabeça de rã, atribuindo-lhe poder criador. Além de castigar os opressores de Israel, a praga das rãs visava desacreditar seus numerosos deuses pagãos. A enorme proliferação de rãs fez a deusa Heqet parecer malévola, afligindo seu devoto povo. As crenças supersticiosas dos egípcios os obrigaram a tolerar as criaturas que a praga os fez desprezar, e que, se não fossem divindades, teriam sido destruídas (Êxodo 8:2-14).


3.Geb

3ª praga: PÓ SE TRANSFORMOU EM BORRACHUDOS.
(Geb, deus egipcio da terra foi desmoralizado(FIGURA A DIREITA)

Na mitologia egípcia, Geb (também grafado como Keb) era um dos deuses principais e era considerado o deus da terra. Ele era frequentemente representado como um homem deitado sob Nut, a deusa do céu, separando-a dela. Essa posição simbolizava a terra fértil onde as plantações poderiam crescer.

Geb era visto como um deus benevolente que garantia a fertilidade da terra, permitindo colheitas abundantes e prosperidade agrícola. Ele também tinha uma conexão íntima com os faraós, pois era considerado o pai dos primeiros reis do Egito.

Em resumo, Geb era uma figura central na mitologia egípcia, associado à fertilidade e à sustentação da vida na terra.





4. Uatchit

4ª praga: MOSCÕES POR TODO O EGITO
6.Ápis
Os egípcios adoravam várias divindades relacionadas à natureza e à proteção contra pragas e insetos. Uma dessas divindades era Uatchit (ou Wadjet), a deusa com cabeça de cobra que era considerada protetora contra insetos nocivos. 

A praga das moscas poderia ser vista como uma demonstração do fracasso ou impotência dessas divindades egípcias em proteger o povo e o país contra as pragas enviadas pelo Deus dos hebreus.
5.Hathor
5ª praga: PESTE NO GADO.
Quanto à sua conexão com o gado, Hathor era de fato associada aos animais em geral, incluindo o gado. Ela era considerada a protetora dos rebanhos e frequentemente invocada para garantir a saúde e a fertilidade do gado egípcio. 

Seu papel como deusa da fertilidade também se estendia à proteção dos animais e à garantia da prosperidade agrícola, essencial para a economia e a sustentação do Egito antigo.(Hator, deusa-vaca(esquerda) e Ápis(direita), nada puderam fazer.




8.Isis
6ª praga: FURUNCULOS.
Isis, na mitologia egípcia, era uma deusa importante adorada em todo o Egito antigo. Ela era venerada como uma divindade associada à maternidade, à magia, à cura e à proteção. 

Isis desempenhou um papel central nos mitos egípcios, especialmente na história de Osíris, seu marido, a quem ela ressuscitou após ele ser assassinado por seu irmão Set. Ela também era vista como uma mãe divina e protetora dos faraós. Era considerada a deusa da medicina.



Reshpu 
7ª praga: TROVÕES E SARAIVA.
Reshpu (também conhecido como Reshep) era uma divindade na antiga mitologia egípcia, embora sua origem seja de origem semita. Reshpu era associado a várias características, incluindo o combate, tempestades, guerra, caça e doenças. 

Era frequentemente representado como um guerreiro armado com um escudo e uma lança, e muitas vezes era invocado para proteger o rei e o povo do Egito. Reshpu era considerado o controlador das chuvas, relâmpagos e trovões.


8ª praga: GAFANHOTOS QUE DESTRUÍRAM AS PLANTAÇÕES.
Min (também conhecido como Minu) era uma divindade na mitologia egípcia associada à fertilidade, especialmente à fertilidade masculina e à reprodução. 

Ele era frequentemente representado como um deus com um touro ereto como símbolo de virilidade e fertilidade. Min também era venerado como um protetor dos campos e das colheitas, garantindo a prosperidade agrícola. Era adorado principalmente na cidade de Coptos, onde tinha um importante centro de culto.





7. Horus
9ª praga: TRÊS DIAS DE ESCURIDÃO.
Rá era considerado o deus do Sol e sua jornada diária através dos céus era vista como uma manifestação de poder e renovação. 

Ele era frequentemente retratado como um homem com a cabeça de falcão coroada pelo disco solar.(Rá, o destacado deus-sol(esquerda) e Hórus(direita) um deus solar foram desmoralizados)





12.Rá
10ª praga: MORTE DOS PRIMOGENITOS
 Ámon-Rá era uma das divindades mais poderosas do panteão egípcio, frequentemente associado à realeza e ao faraó. Ele era visto como um protetor do faraó e do Egito, garantindo a ordem e a prosperidade.

Essa praga atingiu os primogênitos, tanto dos homens quanto dos animais. O objetivo não era exterminar os egípcios e seu gado, mas convencê-los de que a oposição ao Seu propósito para Israel não seria mais tolerada. A morte dos primogênitos causou um grande vexame para a religião do Egito. “Naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR” (Êxodo 12:12). 
Os governantes egípcios se autoproclamavam como “filhos de Rá” e divinos. A morte dos primogênitos foi uma humilhação profunda. Pressionado pela demanda popular, o faraó enviou seus principais oficiais ainda durante a noite para chamar os líderes hebreus, a quem havia dito que nunca mais veria (Êxodo 12:31). 

A rendição do faraó foi completa. Ele não apenas ordenou que deixassem o país levando tudo o que possuíam, mas também fez um pedido inesperado aos dois irmãos: “Levai também convosco vossas ovelhas e vosso gado, como tendes dito; ide-vos embora e abençoai-me também a mim” (Êxodo 12:32).


A principal razão para as pragas foi convencer o faraó a libertar os israelitas da escravidão. Moisés, o líder israelita, foi enviado por Deus para exigir a libertação de seu povo, e as pragas foram um meio de pressionar o faraó a ceder. 

As pragas enviadas ao Egito foram um evento crucial na história bíblica, com múltiplos propósitos, incluindo demonstração de poder divino, libertação dos oprimidos, ensino espiritual e justiça contra a opressão. Elas desempenharam um papel significativo na narrativa do Êxodo e na formação da identidade religiosa do povo de Israel.

Referências:

1ª praga (Água do Nilo transformada em sangue) — John I. Durham, Exodus: An Exegetical Commentary, Wm. B. Eerdmans, 1987, pp. 102-105; Willem A. VanGemeren (ed.), New International Dictionary of Old Testament Theology and Exegesis, Zondervan, 1997, vol. 3, pp. 394-397.

2ª praga (Rãs) — John I. Durham, Exodus: An Exegetical Commentary, Eerdmans, 1987, pp. 110-112; Geraldine Pinch, Egyptian Mythology: A Guide to the Gods, Oxford University Press, 2002, pp. 78-80.

3ª praga (Pó transformado em piolhos/borrachudos) — Durham, Exodus, 1987, pp. 115-117; Donald B. Redford (ed.), The Oxford Encyclopedia of Ancient Egypt, Oxford University Press, 2001, vol. 2, pp. 89-90 (sobre Geb).

4ª praga (Moscas) — Durham, Exodus, 1987, pp. 120-122; Redford, Oxford Encyclopedia, 2001, vol. 3, pp. 251-252 (sobre Uatchit/Wadjet).

5ª praga (Peste no gado) — Durham, Exodus, 1987, pp. 125-127; Pinch, Egyptian Mythology, 2002, pp. 99-101 (sobre Hathor).

6ª praga (Úlceras/furúnculos) — Durham, Exodus, 1987, pp. 130-132; Pinch, Egyptian Mythology, 2002, pp. 121-123 (sobre Ísis).

7ª praga (Trovões e saraiva) — Durham, Exodus, 1987, pp. 135-137; Redford, Oxford Encyclopedia, 2001, vol. 3, pp. 330-331 (sobre Reshpu).

8ª praga (Gafanhotos) — Durham, Exodus, 1987, pp. 140-142; Pinch, Egyptian Mythology, 2002, pp. 64-66 (sobre Min).

9ª praga (Três dias de escuridão) — Durham, Exodus, 1987, pp. 145-147; Redford, Oxford Encyclopedia, 2001, vol. 3, pp. 168-170 (sobre Hórus e Rá).

10ª praga (Morte dos primogênitos) — Durham, Exodus, 1987, pp. 150-153; Willem A. VanGemeren (ed.), New International Dictionary of Old Testament Theology and Exegesis, Zondervan, 1997, vol. 3, pp. 400-404 (sobre Ámon-Rá).


Fonte imagens: 1.https://zubiaks.weebly.com/hapi.html
2.https://oantigoegit.blogspot.com/2013/08/deusa-heket.html
3.https://pt.wikipedia.org/wiki/Gebe
4.https://www.vhv.rs/viewpic/homwThm_uatchit-egyptian-goddess-hd-png-download/
5.https://www.ocultura.org.br/index.php/Hathor
6.https://museuegipcioerosacruz.org.br/o-touro-apis-e-sua-importancia-para-a-sociedade-egipcia/
7.https://leopoldina-emummundodistante.blogspot.com/2009/06/ra-o-deus.html
8.https://pointdaarte.webnode.com.br/news/a-historia-do-antigo-egito/
12.https://aminoapps.com/c/mitologicpt/page/blog/deuses-egipcia-3-amon/R208_0qtwu14j7mQroYZBgwvva36LJzPXJ


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