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A Biblia Curiosa reune assuntos interessantes referente a Bíblia encontrados na internet, sua fonte encontra-se no final do artigo, São extraídos após uma leitura e analise do texto. Outros artigos do mesmo assunto poderão ser incorporados para o enriquecimento espiritual do leitor. Todos os assuntos extraídos trazem a sua fonte no final do texto. Boa leitura.
terça-feira, 6 de outubro de 2020
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
segunda-feira, 27 de julho de 2020
A MULHER NÃO PODE FALAR EM PÚBLICO?
1 Tim. 2:8-15; 1 Cor. 14:34
by leandro.quadros on 25/08/09 at 11:02 am
Os textos de Paulo referentes à participação da mulher no culto público (1 Timóteo 2:8-15; 1 Coríntios 14:34) devem ser entendidos à luz do contexto histórico e cultural dos dias dele.
A Bíblia não considera a mulher inferior ao homem, pois, ambos foram criados à imagem de Deus (Gênesis 1:26 e 27). Eva inclusive foi tirada de uma costela de Adão, DO SEU LADO, o que indica que ela era IGUAL a ele em importância. Deus não a fez do “osso do pé” de Adão, para não ser inferior e nem do “osso da cabeça”, para não ser superior. A palavra de Deus exalta a mulher. Apenas difere a mulher do homem em sua função depois da entrada do pecado. O homem agora é o cabeça do lar e ela, o coração do lar. Deus achou melhor que o homem fosse o chefe da família no contexto de pecado em que vivemos.
Se 1 Timóteo 2:8-15 fosse interpretado sem levar em conta o porquê de Paulo ter dato tal orientação, até Ellen White, a profetisa chamada por Deus, estaria errada em pregar. Ela era uma grande pregadora e muitas pessoas se converteram com seus sermões. E mais: se devemos entender tal declaração de Paulo como sendo um princípio (ao invés de uma norma cultural) para todas as culturas, de todas as épocas, então as mulheres nos dias de hoje devem usar o véu e o cabelo comprido (1 Coríntios 11:2-16). E, não poderíamos nem mesmo apreciar as lindas vozes de nossas cantoras nos dias de culto, já que elas não podem se expressar diante do público.
Paulo falou para culturas em que era “vergonhoso” (conferir 1 Coríntios 14:35) as mulheres falarem em público (em Corinto, era indecente aparecer sem o véu ou com o cabelo cortado). O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia afirma sobre 1 Coríntios 14:35: “… os costumes dos gregos e dos judeus ordenavam que as mulheres se retirassem quando se discutiam os assuntos públicos. A violação desse costume seria considerada como uma desonra e teria sido uma vergonha para a igreja”.
Que isso era apenas uma questão cultural podemos ver no fato de que a Bíblia mencionar mulheres chamadas por Deus para serem profetisas e até mesmo ocupar cargos de liderança: Débora (juíza e profetisa – Juízes 4: 4 e 5), e as 4 filhas de Felipe (profetisas – Atos 21:9), por exemplo. O próprio Paulo contava com a cooperação das mulheres na pregação do evangelho (Filipenses 4:2, 3; Romanos 16:3, 6, 12, 15).
Hoje, em nossa cultura, não é vergonhoso uma mulher falar publicamente. Pelo contrário: a mulher está cada vez mais ocupando o seu espaço, inclusive no comando de grandes empresas. Claro que não devemos aceitar que a mulher perca o seu papel destinado por Deus. Ela é insubstituível em sua função de professora dos filhos, no preparo deles para a vida eterna.
Assim, não há nada na Bíblia que proíba e mulher, em nossa cultura, de ensinar e pregar.
Um abraço a todos os amigos do blog,
Leandro Quadros.
by leandro.quadros on 25/08/09 at 11:02 am
Os textos de Paulo referentes à participação da mulher no culto público (1 Timóteo 2:8-15; 1 Coríntios 14:34) devem ser entendidos à luz do contexto histórico e cultural dos dias dele.
A Bíblia não considera a mulher inferior ao homem, pois, ambos foram criados à imagem de Deus (Gênesis 1:26 e 27). Eva inclusive foi tirada de uma costela de Adão, DO SEU LADO, o que indica que ela era IGUAL a ele em importância. Deus não a fez do “osso do pé” de Adão, para não ser inferior e nem do “osso da cabeça”, para não ser superior. A palavra de Deus exalta a mulher. Apenas difere a mulher do homem em sua função depois da entrada do pecado. O homem agora é o cabeça do lar e ela, o coração do lar. Deus achou melhor que o homem fosse o chefe da família no contexto de pecado em que vivemos.
Se 1 Timóteo 2:8-15 fosse interpretado sem levar em conta o porquê de Paulo ter dato tal orientação, até Ellen White, a profetisa chamada por Deus, estaria errada em pregar. Ela era uma grande pregadora e muitas pessoas se converteram com seus sermões. E mais: se devemos entender tal declaração de Paulo como sendo um princípio (ao invés de uma norma cultural) para todas as culturas, de todas as épocas, então as mulheres nos dias de hoje devem usar o véu e o cabelo comprido (1 Coríntios 11:2-16). E, não poderíamos nem mesmo apreciar as lindas vozes de nossas cantoras nos dias de culto, já que elas não podem se expressar diante do público.
Paulo falou para culturas em que era “vergonhoso” (conferir 1 Coríntios 14:35) as mulheres falarem em público (em Corinto, era indecente aparecer sem o véu ou com o cabelo cortado). O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia afirma sobre 1 Coríntios 14:35: “… os costumes dos gregos e dos judeus ordenavam que as mulheres se retirassem quando se discutiam os assuntos públicos. A violação desse costume seria considerada como uma desonra e teria sido uma vergonha para a igreja”.
Que isso era apenas uma questão cultural podemos ver no fato de que a Bíblia mencionar mulheres chamadas por Deus para serem profetisas e até mesmo ocupar cargos de liderança: Débora (juíza e profetisa – Juízes 4: 4 e 5), e as 4 filhas de Felipe (profetisas – Atos 21:9), por exemplo. O próprio Paulo contava com a cooperação das mulheres na pregação do evangelho (Filipenses 4:2, 3; Romanos 16:3, 6, 12, 15).
Hoje, em nossa cultura, não é vergonhoso uma mulher falar publicamente. Pelo contrário: a mulher está cada vez mais ocupando o seu espaço, inclusive no comando de grandes empresas. Claro que não devemos aceitar que a mulher perca o seu papel destinado por Deus. Ela é insubstituível em sua função de professora dos filhos, no preparo deles para a vida eterna.
Assim, não há nada na Bíblia que proíba e mulher, em nossa cultura, de ensinar e pregar.
Um abraço a todos os amigos do blog,
Leandro Quadros.
quinta-feira, 18 de junho de 2020
A BÌBLIA ERROU!!! SERÁ??
Um fator que destacadamente contribuiu para isso foi o impacto negativo da crítica liberal que reduziu a Bíblia a uma coleção de documentos religiosos cheios de dificuldades e erros textuais. Esse movimento crítico tem levado muitos cristãos a abandonarem seu comprometimento para com a infalibilidade da Bíblia. A fim de defender o ponto de vista cristão tradicional da inspiração e autoridade da Bíblia contra os ataques dos críticos liberais, cristãos conservadores desenvolveram o que se tornou conhecido como a “Doutrina da Inerrância Bíblica”.
Definir a doutrina da inerrância bíblica não é fácil, porque vem numa variedade de formas que vão desde o ditado mecânico a inerrância funcional, posição que define a Bíblia isenta de erros em sua função de revelar o plano de Deus para nossa eterna salvação, mas não nas informações que oferece sobre vários aspectos factuais. Para o propósito de nosso estudo limitaremos a distinção a dois pontos de vista mais comuns de inerrância, conhecidos como inerrância “absoluta” e “limitada”.
—> Inerrância Absoluta
É a posição de que a Bíblia em seus autógrafos originais, em sua inteireza é inerrante, sendo livre de toda falsidade, fraude, ou engano, e apropriadamente interpretados, será constatada como verdadeira e fiel em tudo quanto afirma concernente a todas as áreas da vida, fé e prática. Ou seja, que a Bíblia não contém erro de espécie alguma, seja de história, geografia, astronomia, cronologia, ciência, ou qualquer área que seja.
A aceitação dessa posição é vista por muitos evangélicos como um divisor de águas da ortodoxia. Igualam a autoridade da Bíblia a sua inerrância, porque presumem que se não se puder demonstrar ser a Bíblia isenta de erros em questões não-religiosas, então nela não se pode confiar nas áreas religiosas mais importantes. Chegam ao ponto de reivindicar que os cristãos não podem ser legitimamente considerados evangélicos a menos que creiam na inerrância absoluta da Bíblia. A negação de tal crença supostamente conduziria à rejeição de outras doutrinas evangélicas e ao colapso de qualquer denominação ou organização cristã.
—> Inerrância Limitada
É a posição que defende a inspiração conceitual, não verbal, e aceita exatidão da Bíblia somente em questões de salvação e ética, mas não a sua inerrância. A inspiração divina não impediu que os autores bíblicos cometessem “erros” de natureza histórica ou científica, uma vez que estes não afetam nossa salvação. A Bíblia não é inerrante em tudo quanto diz, mas é infalível em tudo quanto ensina com respeito a fé e a prática.
A INSPIRAÇÃO CONCEITUAL
O reconhecimento da natureza divino-humana da Bíblia exclui dois grandes equívocos na consideração da inspiração bíblica. O primeiro é o ponto de vista inerrantista, que defende a inspiração verbal e exalta o aspecto divino da Escritura, minimizando a participação humana, a fim de assegurar que o texto seja completamente livre de todos os erros. O segundo é o ponto de vista liberal dos críticos que mantêm que os escritos bíblicos simplesmente refletem idéias e aspirações humanas. Eles crêem que as Escrituras são o produto de gênios religiosos que foram influenciados — não pela inspiração do Espírito Santo — mas pela cultura de seu tempo. Como faremos notar, o conceito de inspiração conceitual ou inerrância limitada está em equilíbrio, numa posição moderada entre esses dois conceitos extremos.
—> A Escritura como Divina e Humana
A perspectiva dos que defendem a inspiração conceitual da Bíblia baseia-se em dois importantes versos: “Toda Escritura é inspirada por Deus” (2Tm.3:16) e “Nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens santos falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” (2Pd.1:21). Estes versos realçam o caráter divino-humano da Bíblia. As mensagens dos autores bíblicos originaram-se com Deus, mas foram expressas em linguagem humana, refletindo a base cultural e educacional dos escritores.
Devemos rejeitar as errôneas posições mantidas pelos inerrantistas bíblicos, por um lado, e pelos críticos liberais, por outro. Em vez disso, sustentam um ponto de vista equilibrado da Bíblia, baseados em seu testemunho (2Tm.3:16/1Pd.1:21) com respeito a seu caráter divino-humano. Os aspectos divino-humanos da Bíblia são misteriosamente fundidos, algo similar à união divino-humana da natureza de Cristo.
—> A Humanidade da Bíblia
A humanidade da Bíblia pode ser vista, por exemplo, no uso do grego koine, que era a língua do mercado, antes que da literatura clássica. É evidente também no pobre estilo literário de tais livros como o Apocalipse, que tem um vocabulário limitado e alguns erros gramaticais. Aparece no uso de tradições orais por homens como Lucas, ou de registros escritos pelos autores de Reis e Crônicas. É também refletido na expressão de emoções humanas em lugares como o Salmo 137 que descreve o sentimento dos cativos hebreus em Babilônia, dizendo: “Filha de Babilônia, que hás de ser destruída. (…) Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra”! (Sl.137:8–9). Tal linguagem violenta expressa emoções humanas de profunda mágoa, antes que o divino amor por amigos e inimigos.
—> A Divindade da Bíblia
A divindade da Bíblia é sugerida pela unidade subjacente aos ensinos da Bíblia. Cerca de 40 autores escreveram 66 livros ao longo de 1600 anos, contudo todos compartilham o mesmo ponto de vista da criação, redenção e restauração final. Somente a inspiração divina poderia assegurar a unidade temática subjacente da Bíblia ao longo de séculos de sua composição.
Outra indicação do divino caráter da Bíblia é seu impacto sobre vidas e sociedades humanas. A Bíblia superou o ceticismo, preconceito e perseguição do mundo romano. Têm transformado os valores sociais e práticas de sociedades que abraçaram os seus ensinos. Tem atribuído novo valor à vida, um senso de valor ao indivíduo, uma nova condição às mulheres e escravos, derribado discriminações sociais e raciais, dado uma razão para viver, amar e servir a incontáveis milhões de pessoas.
O divino caráter da Bíblia é também indicado por seu maravilhoso conceito de Deus, da criação, redenção, natureza e destino humanos.. Tais elevados conceitos são estranhos aos livros sagrados das religiões pagãs. Por exemplo, nos mitos da criação do Oriente Próximo, o descanso divino é geralmente alcançado, seja por eliminar deuses perturbadores ou por criar a humanidade.
No sábado da criação, contudo, o divino repouso é assegurado não por subordinar ou destruir competidores, nem por explorar o trabalho da humanidade, mas pelo completar de uma perfeita criação. Deus descansou no sétimo dia porque Seu trabalho estava “terminado… feito” (Gn.2:2–3). Ele cessou de fazer para expressar Seu desejo de estar com a Sua criação, por dar a Suas criaturas não somente coisas, mas a Si mesmo. Tal conceito maravilhoso de Deus, que entrou no tempo humano por ocasião da criação e na carne humana em função da encarnação a fim de fazer-se “Emanuel — Deus Conosco”, não se acha nas religiões pagãs, onde os deuses tipicamente compartilham das falhas humanas.
A admirável natureza da Bíblia é também indicada por sua miraculosa preservação ao longo da história, a despeito de incansáveis esforços de destruí-la. Anteriormente mencionamos as tentativas passadas de suprimir a Bíblia, pelos imperadores romanos, reis cristãos, e regimes comunistas. A despeito das deliberadas tentativas de destruir a Bíblia, seu texto nos veio substancialmente inalterado. Alguns dos mais antigos manuscritos nos levam para mais perto da composição dos originais. Revelam a impressionante exatidão do texto que tem chegado até nós. Podemos ser confiantes de que nossas Bíblias são versões confiáveis das mensagens originais.
Por fim, a validade da Bíblia é comprovada por considerações conceituais e existenciais. Conceitualmente, a Bíblia propicia uma explicação razoável de nossa situação humana e da solução divina para nossos problemas. Existencialmente, os ensinos da Bíblia dão significado a nossa existência e nos oferece razões para viver, amar e servir. Mediante eles podemos experimentar as ricas bênçãos da salvação.
OBJEÇÕES À INERRÂNCIA
Há cinco principais razões pelas quais não devemos adotar a doutrina da inerrância bíblica.
1 — Primeiramente que os autores bíblicos foram os redatores de Deus, e não a pena do Espírito Santo. Eles estavam plenamente envolvidos na produção de seus escritos. Alguns deles, como Lucas, reuniram as informações entrevistando testemunhas visuais do ministério de Cristo (Lc.1:1–3). Outros, como os autores de Reis e Crônicas, fizeram uso de registros históricos que lhes estavam disponíveis. O fato de que tanto os escritores e suas fontes eram humanos, torna-se irreal insistir em que não há declarações inexatas na Bíblia.
2 — Em segundo lugar, as tentativas dos inerrantistas em conciliar as diferenças entre as descrições bíblicas do mesmo evento, amiúde resulta em interpretações distorcidas e rebuscadas da Bíblia. Por exemplo, alguns tentam conciliar os divergentes relatos da negação de Pedro a Jesus com relação ao cantar do galo propondo que Pedro negou a Jesus um total de seis vezes! Tais especulações gratuitas podem ser evitadas por simplesmente aceitar a existência de pequenas e insignificantes discrepâncias factuais nos relatos dos Evangelhos quanto à negação de Pedro.
3 — Em terceiro lugar, por basear a confiabilidade e infalibilidade da Bíblia na exatidão de seus detalhes, a doutrina da inerrância ignora que a principal função da Escritura é revelar o plano de Deus para a nossa salvação. A Bíblia não tem intenção de suprir-nos com informações geográficas, históricas ou culturais precisas, mas revelar-nos como Deus nos criou perfeitamente, remiu-nos completamente, e por fim nos restaurará.
4 — Em quarto lugar, a doutrina da inerrância bíblica é carente de apoio bíblico. Em parte alguma os autores bíblicos reivindicam que suas declarações sejam inerrantes. Tal conceito tem sido deduzido a partir da idéia da inspiração divina. Presume-se que, sendo a Bíblia divinamente inspirada, deve também ser inerrante. Todavia, a Bíblia nunca faz a equivalência de inspiração com inerrância. A natureza da Bíblia deve ser definida indutivamente, ou seja, considerando-se todos os dados propiciados pela própria Bíblia, antes que dedutivamente, ou seja, por tirar conclusões de premissas subjetivas. Uma análise indutiva das discrepâncias existentes na Bíblia não apóia o ponto de vista de inerrância absoluta.
5 — Uma razão final para a rejeição da inerrância absoluta, no caso dos adventistas, são os ensinos de Ellen White, e o exemplo da produção de seus escritos. Ela claramente reconhece o papel humano na produção da Bíblia. Escreveu ela:
“A Bíblia aponta a Deus como seu autor, contudo foi escrita por mãos humanas, e no variado estilo de seus diferentes livros apresenta as características dos vários autores. As verdades reveladas são todas dadas por inspiração de Deus (2 Tim. 3:16); contudo são todas expressas nas palavras dos homens. O Infinito por Seu Espírito Santo derramou luz nas mentes e corações de Seus servos”. — Em “Selected Messages”, (Washington, D.C., 1958), book 1, p. 21.
A inspiração, segundo Ellen White, impressionou os autores da Bíblia com pensamentos, não com palavras:
“Não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é que foram inspirados. A inspiração não atua nas palavras do homem, ou suas expressões, mas no próprio homem, que, sob a influência do Espírito Santo, é imbuído com os pensamentos”. — Idem.
Deus inspirou homens, não suas palavras. Isso significa, como explica Ellen White, que a Bíblia “não é o modo de pensamento e expressão de Deus. Os homens muitas vezes dirão que tal expressão não parece como de Deus. Mas Deus não Se colocou em palavras, em lógica, em retórica, em julgamento na Bíblia. Os escritores da Bíblia foram redatores de Deus, não Sua pena.” (Idem).
Ellen White reconheceu a presença de discrepâncias ou inexatidões na produção da Bíblia e na transmissão de seu texto:
“Alguns nos encaram seriamente e dizem, ‘Não acha que poderia ter havido alguns erros nos copistas ou tradutores?’ Isso é muito provável. (…) todos os erros não causarão perturbação a uma alma, ou levarão quaisquer pés a tropeçarem, que não manufaturarem dificuldades das verdades mais claramente reveladas”. — Idem, p. 16.
“Nem sempre ocorre perfeita ordem ou unidade aparente na Escritura”. — Idem, p. 20.
Para Ellen White, a presença de inexatidões na produção ou transmissão do texto bíblico é somente um problema para aqueles que desejam “manufaturar dificuldades da verdade mais claramente revelada”. A razão é que a presença de detalhes inexatos não enfraquece a validade das verdades fundamentais reveladas na Escritura.
OBS.: Os adventistas consideram os escritos de Ellen White como possuindo inspiração conceitual, não verbal. Inclusive, ela mesma não rogava para seus escritos o grau de inerrância.
CONCLUSÃO
A controvérsia entre os inerrantistas e os liberais, faz com que a Bíblia seja atacada hoje por amigos e inimigos. O pêndulo está se movendo para ambos os extremos. Por um lado, os críticos liberais reduzem a Bíblia a um livro estritamente humano contendo erros e isento de revelações sobrenaturais e manifestações milagrosas. Tratam a Bíblia estritamente como uma produção literária humana. Por outro lado, alguns evangélicos conservadores elevam a Bíblia a um nível tão divino que passam por alto a dimensão humana da Escritura. Afirmam que a Bíblia é absolutamente sem erro em todas as suas referências que tratam de história, geografia, cronologia, cosmologia, ciência, e assim por diante.
Por fim, tanto as posições de errância quanto de inerrância são pontos de vista extremos, heréticos que solapam a autoridade da Bíblia por torná-la, ou demasiada humana ou demasiada divina. A solução para essas posições extremadas se acha na palavra-chave “equilíbrio” — um equilíbrio que reconhece tanto o caráter divino quanto humano da Bíblia. A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem historicamente mantido uma visão equilibrada da Bíblia por reconhecer tanto seu caráter divino quanto humano. Muito do crédito para isso deve-se à direção profética de Ellen White.
Em suma, a Bíblia é o produto de uma misteriosa combinação da participação divina e humana. A fonte é divina, os escritores são humanos, e os escritos contêm pensamentos divinos em linguagem humana. Esta combinação singular nos oferece uma revelação digna de confiança e infalível da vontade e plano de Deus para nossa vida presente e destino futuro. Como declarado na primeira das crenças fundamentais dos adventistas do sétimo dia, “As Sagradas Escrituras são a revelação infalível de Sua vontade. São o padrão do caráter, o teste da experiência, a autoridade reveladora de doutrinas e o registro digno de confiança dos atos de Deus na história”.
Fonte: Artigo “Inerrância Bíblica”. Adaptado.
Só para enrriquecer mais o conteúdo...
A Biblia é a Inspiração de Deus, ela foi "soprada" pelo Senhor. A Bíblia, na verdade é respirada por Deus e aspirada pelo homem. O homem ganha vida com o hálito de Deus.
O plano original de Deus não era dar ao homem a sua palavra de forma escrita. Os anjos eram os ensinadores dos homens. Adão e Eva eram visitados livremente por Deus e os anjos, porém com a entrada do pecado esta livre comunhão foi interrompida.” (Pedro Apolinário, Hiistória do Texto Bíblico, p. 21)
“Ninguém que possua este tesouro é pobre e abandonado. Quando o vacilante peregrino avança, para o chamado “vale da sombra e da morte”, não teme penetrá-lo. Ele toma o bastão e o cajado da Escritura em sua mão e diz ao amigo e companheiro: ‘Adeus até nos encontrarmos novamente.’ E confortado por aquele apoio, segue o trilho solitário como quem caminha das trevas para a luz.” (Pedro Apolinário, Hiistória do Texto Bíblico, p. 4)
“Este livro contém a mente de Deus, o estado espiritual do homem, o caminho da salvação, a condenação dos pecadores e a felicidade dos crentes. As suas doutrinas são santas, os seus preceitos são obrigatórios, as suas histórias são verídicas, as suas decisões imutáveis. … Ele é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado, a carta magna do cristão. Nele o paraíso é restaurado, os céus abertos e as portas do inferno desmascaradas. Cristo é seu único assunto; o nosso bem é o seu desígnio e a glória de Deus é o seu fim. Ele deve encher a memória, reinar no coração e guiar os pés. …É nos oferecido na vida presente, será o código de lei do Juízo Final e o único a permanecer na Biblioteca da eternidade.” (Pedro Apolinário, Hiistória do Texto Bíblico, p. 41)
Não se deve adorar o Livro, mas sim, o Jesus contido nele. Pois a Bíblia é a palavra de Deus e o ser humano deve lembrar que Deus pode ter outras palavras para outros mundos mas, para este mundo a Palavra de Deus é Jesus.
Fonte: http://adventista.forumbrasil.net/acervo-teologico-f1/inerrancia-biblica-t499.htm
Imagens:
https://jesuscristoemnos.org/2014/03/06/a-biblia-e-a-palavra-de-deus-ou-nao-passa-de-invencao-humana/
https://www.jcnaveia.com.br/versiculo/muito-atarefados-para-cristo/
sábado, 2 de maio de 2020
A MASTURBAÇÃO É PECADO?
Somos ensinados pela Palavra de Deus que o sexo,
em vez de ser usufruído egoisticamente,
deve ser compartilhado exclusivamente
dentro do relacionamento matrimonial.
Pr. Alberto R. Timm, Ph.D.*
A Bíblia não fala explicitamente sobre masturbação, mas apresenta vários princípios que nos ajudam na compreensão do assunto. Somos ensinados pela Palavra de Deus que o sexo, em vez de ser usufruído egoisticamente, deve ser compartilhado exclusivamente dentro do relacionamento matrimonial. O plano divino não é “que o homem esteja só” (Gênesis 2:18), mas que se realize sexualmente no casamento (ver Gênesis 2:24; Êxodo 20:14; Provérbios 5:18; 6:20-35; 7:1-27).
A despeito de ser encarada positivamente por muitos médicos e sexólogos contemporâneos, a masturbação é uma negação direta do princípio bíblico de que “a mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher” (1 Coríntios 7:4). Além disso, ao se masturbar, a pessoa geralmente contempla fotos pornográficas ou imagina cenas eróticas, não condizentes com os elevados princípios de pureza moral e espiritual do cristianismo (ver 1 Pedro 2:11).
Cristo foi claro em afirmar que o adultério condenado pelas Escrituras (Êxodo 20:14) não se restringe meramente às relações sexuais fora do casamento, mas envolve também os próprios pensamentos imorais, “que contaminam o homem” (Mateus 15:19 e 20). Ele asseverou no Sermão do Monte: “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mateus 5:27 e 28). E no Salmo 24:3 e 4 lemos: “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no Seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração…”
Apesar de não ser fácil romper com o vício da masturbação, a graça de Cristo é poderosa para nos dar a vitória sobre todo e qualquer hábito pecaminoso (ver 1 Coríntios 15:57; Filipenses 2:13; 4:7; 1 João 1:7-9) e para desenvolver em nossa vida o ideal divino enunciado nas seguintes palavras: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8).
Fonte: Equipe Biblia.com.br
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*Alberto Ronald Timm, Sinais dos Tempos, setembro de 1998, p. 29.
quinta-feira, 30 de abril de 2020
DIA E HORA DO FIM DO MUNDO. SABE QUANDO?
Primeiramente, vou direto ao ponto desta questão, baseando-me em Marcos 13:32 que diz: "Mas daquele dia ou daquela hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão só o Pai.
Mas por falta de conhecimento bíblico, ou outra razão qualquer, o ser humano insiste em marcar dia e hora para o fim do mundo.
Bom, como disse o texto, o ÚNICO que sabe o dia e a hora é DEUS, que está no céu e ele não revelou nem para Jesus que é seu filho, muito menos para qualquer ser humano.
Mas trouxe abaixo uma lista de todas as previsões do fim do mundo que foram marcadas até o dias de hoje, e as marcadas para o futuro, para você ter uma idéia.
(CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_datas_previstas_para_eventos_apocal%C3%ADpticos
Mas por falta de conhecimento bíblico, ou outra razão qualquer, o ser humano insiste em marcar dia e hora para o fim do mundo.
Bom, como disse o texto, o ÚNICO que sabe o dia e a hora é DEUS, que está no céu e ele não revelou nem para Jesus que é seu filho, muito menos para qualquer ser humano.
Mas trouxe abaixo uma lista de todas as previsões do fim do mundo que foram marcadas até o dias de hoje, e as marcadas para o futuro, para você ter uma idéia.
(CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_datas_previstas_para_eventos_apocal%C3%ADpticos
ÉTICA E VERGONHA NA CARA
Em uma corrida de Cross-country, o queniano Abel Muttai estava a poucos metros da linha de chegada, quando se confundiu com a sinalização, pensando que já havia completado a prova. Logo atrás, vinha o espanhol Iván Anaya que, vendo a situação, começou a gritar para que o queniano ficasse atento, mas Muttai não entendia o que o colega dizia. O espanhol, então, o empurrou em direção à vitória.
Um jornalista perguntou a Iván: " - Por que o senhor fez isso?"
Iván respondeu com outra pergunta: " - Isso o que?" Ele não havia entendido a pergunta…
O meu sonho é que um dia possamos ter um tipo de vida comunitária, em que a pergunta feita pelo jornalista não seja mesmo entendida, pois não pensou que houvesse outra coisa a ser feita do que aquilo feito por ele.
Veja o restante da entrevista:
" - Por que o senhor deixou o queniano ganhar?"
" - Eu não o deixei ganhar, ele ia ganhar."
" - Mas o senhor podia ter ganhado!"
" - Mas qual seria o mérito da minha vitória? Qual seria a honra dessa medalha? O que minha mãe iria achar disso?"
Honra, ética e vergonha na cara são princípios passados de geração em geração.
Não deixe que esses princípios se percam!
Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3078414582219692&set=a.205240656203780&type=3&theater
Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3078414582219692&set=a.205240656203780&type=3&theater
terça-feira, 17 de março de 2020
sábado, 14 de março de 2020
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
ACUSAÇÃO E JULGAMENTO
Há muitos anos que conheço este texto, e em meu ministério percebi como em muitas situações ele me vinha a mente, principalmente quando um irmão julgava ou acusava tal irmão de algo que ele "supostamente" estava fazendo. Claro que tal acusação sempre foi para encobrir o que o acusador fazia, ou seja, a mesma coisa que ele acusava determinado irmão, assim ele encobria seus próprios erros, tirando o olhar dos demais dos seus próprios erros.
Ao longo do ministério, percebi como esse verso é importante, e como ele é um verdadeiro divisor de águas, mostrando o certo e o errado, o injusto e o justo, o falso e o verdadeiro. Quero salientar que o verso acima está na Bíblia, não é nenhuma afirmativa humana, por isso quando você vê alguém acusando ou julgando outra pessoa de algo, lembre-se: o acusador é que está fazendo isso, ele próprio está se condenando.
Certa vez, um ancião da minha igreja conversando comigo, disse que determinado irmão estava me acusando de determinadas coisas que eu não tinha feito, e como não tinha como provar eu só mostrei este texto pra ele e também coloquei minha vida a prova dizendo: "Meu irmão, o senhor será testemunha do que falo hoje, aquele que estiver mentindo sobre este fato, que Deus lance sua flecha no coração do errante". Fui para casa tranquilo e certo que Deus agiria, para mostrar a verdade sobre o fato. Pois certamente quando apelamos a Deus, ele age em nosso favor.
Qual foi minha surpresa, quando ao encontrar o mesmo irmão que me falou da determinada acusação, me contou que naquela mesma noite em que tinha dito aquelas palavras, a pessoa que me acusou havia tido uma dor fortíssima no peito, chegando a ponto de quase desfalecer.
Eu disse ao irmão: "Eu não disse que Deus agiria para mostrar a verdade?"
Por isso meu querido leitor, não fique na dúvida, quando ver um irmão acusando alguem de algo, sem apresentar provas concretas, falando sem apresentar evidências, lembre-se do texto acima, pois a palavra de Deus nunca erra.
Fonte: Texto do autor do blog "Biblia Curiosa"
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
EXERCICIO MENTAL
SEM OLHAR NA BÍBLIA, DESCUBRA OS ERROS DESTA CENA EM COMPARAÇÃO COM O RELATO BIBLICO. DEIXE SEUS COMENTÁRIOS, ELES SERÃO LIBERADOS DEPOIS DA MODERAÇÃO.
Embora este video seja um relato muito tocante e que conte o livramento dos amigos de Daniel da fornalha, é importante saber detalhes, para que as pessoas não acreditem que foi de fato assim.
ESTE EXERCÍCIO tem como objetivo saber se você, conhecedor da Bíblia, concede discernir a verdade do erro, isso também é um exemplo que não podemos aceitar tudo o que vemos em filmes, novelas e a internet sobre a Bíblia, algumas não contam OS DETALHES EXATOS como está no relato biblico. Por isso encontre os erros e deixe nos comentários.
OBS:. ESCREVA OS ERROS QUE VOCÊ VIU, NÃO VALE OLHAR NA BÍBLIA. APENAS O QUE ESTÁ NA SUA MENTE. POR ISSO SE CHAMA EXERCICIO MENTAL, DEPOIS QUE FIZER, AÍ SIM, LEIA E VEJA NA BÍBLIA PARA QUE VOCÊ NÃO SE ESQUEÇA MAIS.
Seus comentários, serão liberados após a moderação.
a RESPOSTA será dada, em breve neste mesmo artigo.
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=36w-GWF-zJk
Embora este video seja um relato muito tocante e que conte o livramento dos amigos de Daniel da fornalha, é importante saber detalhes, para que as pessoas não acreditem que foi de fato assim.
ESTE EXERCÍCIO tem como objetivo saber se você, conhecedor da Bíblia, concede discernir a verdade do erro, isso também é um exemplo que não podemos aceitar tudo o que vemos em filmes, novelas e a internet sobre a Bíblia, algumas não contam OS DETALHES EXATOS como está no relato biblico. Por isso encontre os erros e deixe nos comentários.
OBS:. ESCREVA OS ERROS QUE VOCÊ VIU, NÃO VALE OLHAR NA BÍBLIA. APENAS O QUE ESTÁ NA SUA MENTE. POR ISSO SE CHAMA EXERCICIO MENTAL, DEPOIS QUE FIZER, AÍ SIM, LEIA E VEJA NA BÍBLIA PARA QUE VOCÊ NÃO SE ESQUEÇA MAIS.
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FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=36w-GWF-zJk
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
sábado, 15 de fevereiro de 2020
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020
sábado, 8 de fevereiro de 2020
HUMILDADE E AMOR AO PRÓXIMO
Juan trabalhava numa fábrica de distribuição de carne. Um dia, quando terminou o seu horário de trabalho, foi a um dos frigoríficos para inspecionar algo, mas num momento de azar a porta fechou-se e ele ficou trancado lá dentro.
Ainda que tenha gritado e batido na porta com todas as suas forças, jamais poderiam ouvi-lo. A maioria dos trabalhadores já tinha ido embora, e no exterior da arca frigorífica era impossível ouvir o que estava acontecendo lá dentro.
Cinco horas mais tarde, quando Juan já se encontrava à beira da morte, alguém abriu a porta. Era o segurança da fábrica, que salvou a vida de Juan.
Juan perguntou ao segurança como foi possível ele passar e abrir a porta, se isso não fazia parte da sua rotina de trabalho, e ele explicou:
“Eu trabalho nesta fábrica há 35 anos, centenas de trabalhadores entram e saem a cada dia, mas você é um dos poucos que me cumprimenta pela manhã e se despede de mim à noite. Muitos me tratam como se eu fosse invisível. Hoje, como todos os dias, você me disse seu simples ‘olá’ na entrada, mas hoje curiosamente, não tinha ouvido o seu ‘até amanhã’. Espero o seu ‘olá’ e ‘até amanhã’ todos os dias. Para você eu sou alguém. Ao não ouvir a sua despedida, eu sabia que algo tinha acontecido… Procurei e encontrei!”
Fica esta reflexão: sejam humildes e amem o próximo. A vida é curta demais e temos um impacto que não conseguimos sequer imaginar sobre as pessoas com as quais cruzamos todos os dias.
A origem da história é desconhecida, mas o ensinamento deve aquecer a todos os corações
Fonte: Facebook
Por que Jesus é chamado nazareno se ele nasceu em Belém da Judéia?
De fato Jesus nasceu em Belém (Mateus 2,1; Lucas 2,4), a cerca de 100 quilômetros de Nazaré. Porém, como sublinha a narração evangélica (veja Lucas 2), José era de Nazaré e, por causa de um censo, encontrava-se, com Maria, em Belém, quando Jesus nasceu.
Se buscamos “Nazareno” na Bíblia, aparece 17 vezes (Almeida), nos evangelhos e em Atos. O grego usa “nazoraios” (Mateus, João e Atos) e também “nazarênos” (em Marcos e Lucas, que usa também “nazoraios”). Nazaré também aparece diversas vezes e o vocábulo grego usado é “Nazaret”. Basicamente Jesus é apelidado de “Nazareno”. Também os primeiros cristãos eram chamados assim pelos judeus. No mundo grego prevaleceu o adjetivo “cristão” para designar os seguidores de Jesus.
Normalmente se identifica o adjetivo “nazareno” ao nome da localidade onde teria vivido Jesus com sua família, antes de sua missão pública. Há algumas hipóteses, baseadas sobretudo em Mateus 2,23, que defendem outra origem para esse adjetivo. O texto de Mateus diz: “E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.” Não sabemos a qual oráculo profético Mateus se refere. Alguns pensam em Isaías 11,1, onde o profeta usa “neçer” (rebento), ou em Isaías 42,6 e 49,8, onde é utilizado o vocábulo “naçar” (guardar), do qual deriva “naçur” (o resto).
Há algumas hipóteses alarmistas que falam que Nazaré nem existia e que portanto “Nazareno” teria a ver com “nazireu”, pessoas que faziam um voto a Deus. Os testemunhos históricos são inúmeros e confirmam a existência da cidadezinha da Galiléia. Provavelmente, no tempo de Cristo, era um lugar pequenino. Os cristãos, contudo, há muito tempo visitam o local e recordam ali a vida da infância e juventude de Cristo. Isso foi confirmado pelas descobertas arqueológicas feitas nos anos 60, quando foi construída a atual basílica da anunciação.
Creio que não há suficiente argumentação para questionar a ligação de “Nazareno” com “Nazaré”. Aquilo que poderíamos aceitar é o uso do adjetivo, por parte de Mateus, para sublinhar o aspecto messiânico de Jesus, anunciado pelos profetas.
Se buscamos “Nazareno” na Bíblia, aparece 17 vezes (Almeida), nos evangelhos e em Atos. O grego usa “nazoraios” (Mateus, João e Atos) e também “nazarênos” (em Marcos e Lucas, que usa também “nazoraios”). Nazaré também aparece diversas vezes e o vocábulo grego usado é “Nazaret”. Basicamente Jesus é apelidado de “Nazareno”. Também os primeiros cristãos eram chamados assim pelos judeus. No mundo grego prevaleceu o adjetivo “cristão” para designar os seguidores de Jesus.
Normalmente se identifica o adjetivo “nazareno” ao nome da localidade onde teria vivido Jesus com sua família, antes de sua missão pública. Há algumas hipóteses, baseadas sobretudo em Mateus 2,23, que defendem outra origem para esse adjetivo. O texto de Mateus diz: “E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.” Não sabemos a qual oráculo profético Mateus se refere. Alguns pensam em Isaías 11,1, onde o profeta usa “neçer” (rebento), ou em Isaías 42,6 e 49,8, onde é utilizado o vocábulo “naçar” (guardar), do qual deriva “naçur” (o resto).
Há algumas hipóteses alarmistas que falam que Nazaré nem existia e que portanto “Nazareno” teria a ver com “nazireu”, pessoas que faziam um voto a Deus. Os testemunhos históricos são inúmeros e confirmam a existência da cidadezinha da Galiléia. Provavelmente, no tempo de Cristo, era um lugar pequenino. Os cristãos, contudo, há muito tempo visitam o local e recordam ali a vida da infância e juventude de Cristo. Isso foi confirmado pelas descobertas arqueológicas feitas nos anos 60, quando foi construída a atual basílica da anunciação.
Creio que não há suficiente argumentação para questionar a ligação de “Nazareno” com “Nazaré”. Aquilo que poderíamos aceitar é o uso do adjetivo, por parte de Mateus, para sublinhar o aspecto messiânico de Jesus, anunciado pelos profetas.
JUSTIÇA E INJUSTIÇA
PRIMEIRO DIA DE AULA NA USP SÃO FRANCISCO
Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nelson ficou desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? Perguntou o professor.
Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vou buscar o Nelson - disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nelson ficou desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? Perguntou o professor.
Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vou buscar o Nelson - disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.
Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.
O povo é forte, juntos somos mais do que eles, pagar a conta do que eles fazem é demais. Sei que quase ninguém leu, mas serve para o que estamos passando hoje na política do Brasil.
Precisamos tomar as rédeas do nosso país. Estamos à deriva, jogados, sem ninguém por nós.
Nota do autor do blog: "Um excelente exemplo para as igrejas que possuem leis, mas não executam, não poem em prática."
O povo é forte, juntos somos mais do que eles, pagar a conta do que eles fazem é demais. Sei que quase ninguém leu, mas serve para o que estamos passando hoje na política do Brasil.
Precisamos tomar as rédeas do nosso país. Estamos à deriva, jogados, sem ninguém por nós.
Nota do autor do blog: "Um excelente exemplo para as igrejas que possuem leis, mas não executam, não poem em prática."
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