Assim diz a Bíblia Sagrada: Hagar deu à luz a um filho a Abrão; e Abrão, a seu filho que lhe dera Hagar, chamou-lhe Ismael. Era Abrão de oitenta e seis anos, quando Hagar lhe deu à luz Ismael (Gn 16.15-16).
Ao filho que lhe nasceu, que Sara lhe dera à luz, pôs Abraão o nome de Isaque (Gn 21.3).
Expirou Abraão: morreu em ditosa velhice, avançado em anos; e foi reunido ao seu povo. Sepultaram-no Isaque e Ismael, seus filhos, na Caverna de Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, o heteu, fronteiro a Manre (Gn 25.9-10);
São estas as gerações de Ismael, filho de Abraão, que Hagar egípcia, serva de Sara, lhe deu à luz (Gn 25.12);
São estas as gerações de Isaque, filho de Abraão; Abraão gerou a Isaque (Gn 25.19).
Os filhos de Abraão: Isaque e Ismael (I Cr 1.28).
Pela fé, nós, os cristãos, sempre cremos que Isaque (pai dos judeus) e Ismael (pai dos árabes), eram filhos de Abraão segundo a carne, portanto possuíram um ancestral comum. Em todo púlpito cristão ensinamos a nossos filhos, desde a mais tenra idade, os fatos Bíblicos da Criação, a chamada de Abraão e sua descendência. Os críticos, ateus e céticos sempre levantaram objeções à nossa fé, muitos nos chamavam de infantis pelo fato de sermos fiéis à crença Bíblica e até de fundamentalistas fanáticos.
No entanto, na revista VEJA, página 86, do dia 17 de maio de 2000, foi publicada uma matéria na área da genética, com o título: Irmãos de sangue - Estudo de DNA comprova que judeus e árabes são parentes próximos, como diz a Bíblia. A Folha de S. Paulo, de 10 de maio de 2000, (Mundo), página A-18, repete a mesma matéria com o título: Árabes e Judeus têm origem genética comum, diz estudo.
As reportagens dizem que pesquisas científicas conduzidas pelo biólogo Michel Hammer, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, com a colaboração de cientistas europeus, israelenses e sul-africanos comprovaram esse ensinamento da Palavra de Deus.
Diz a matéria da VEJA: "Com uma nova técnica baseada no estudo da descendência masculina, biólogos concluíram que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios. A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há 4.000 anos" e "Quatro milênios representam apenas 200 gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas significativas. Impressiona como o resultado da pesquisa é coerente com a versão expressa na Bíblia de que árabes e judeus descendem de um ancestral comum, o patriarca Abraão".
Outra confirmação científica é a de que, não obstante os filhos de Israel sofrerem terríveis ataques, injúrias, massacres e toda sorte de violência, mesmo assim Deus os preservou como testemunho de seu poder. Apesar da longa diáspora, a fé em Deus manteve a comunidade monoteísta dos judeus intacta biologicamente, já que a lei mosaica estava viva em seus corações (Êx 34.15-16; Dt 7.2-3; 12.29-31). Segundo a Folha, "além de indicar que árabes e judeus poderiam ser originários de um ancestral único, o estudo publicado esta semana destaca também o baixo índice de miscigenação dos judeus com outros povos ao longo dos tempos".
Talvez, agora, todos esses incrédulos acreditarão nesta informação que a Bíblia nos ensina há muitos anos. Mas crerão não porque é a Bíblia que ensina, mas, sim, a ciência, já que foi a genética que revelou. Esses críticos se desesperam a cada confirmação da ciência em relação à Bíblia, já que, a cada confirmação da Bíblia, ocorre o desmoronamento de suas teorias, pois estão alicerçados na falsamente chamada ciência (I Tm 6.20).
Porque será que essas pessoas têm tanta dificuldade em crer na Palavra de Deus, e aceitam com tanta facilidade as teorias humanas? (II Co 4.4).
Fonte: Pr. Alberto A. Fonseca – Revista Defesa da Fé nº 24, ano 04 / julho de 2000
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
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