Claudia - Filme Paixão de Cristo de Mel Gibson |
Narrativa bíblica
A única referência à esposa de Pilatos se encontra em Mateus 27:19, em que ela manda uma mensagem a seu marido pedindo a ele que não condene Jesus Cristo à morte, dizendo:“ | «Não te envolvas no caso desse justo, porque muito sofri, hoje, em sonhos, por causa dele.» (Mateus 27:19) |
Referências no cristianismo primitivo e interpretações teológicas
Em sua "Homilia sobre Mateus", do século II, Orígenes sugere que ela teria se tornado cristã ou, pelo menos, que Deus enviado a ela o sonho mencionado por Mateus para que ela se tornasse uma. Esta interpretação foi compartilhada por diversos teólogos da Antiguidade e da Idade Média. Os adversários da tese defendem que o sonho teria sido enviado por Satã numa tentativa de atrapalhar a salvação que resultaria da morte de Cristo.A esposa de Pôncio Pilatos é também mencionada no apócrifo do Novo Testamento "Atos de Pilatos" (também conhecido como "Evangelho de Nicodemos", escrito provavelmente em meados do século IV) , que nos apresenta uma versão mais elaborada do sonho do que a do Evangelho de Mateus. O nome Prócula deriva de versões traduzidas deste texto. Já a crônica de Pseudo-Dexter (1619) é o primeiro texto conhecido onde ela é chamada de Cláudia .
Suposta carta escrita pela esposa de Pilatos
Uma carta, supostamente escrita em latim pela esposa de Pilatos de "uma pequena cidade montanhosa na Gália" muitos anos após Pilatos ter deixado Jerusalém, foi publicada em inglês pela Pictorial Review Magazine em 1929 . Ela afirma que a esposa de Pilatos procurou com sucesso a ajuda de Jesus para curar o pé aleijado de seu filho Pilo .Influência
Nos filmes modernos, ela é chamada de Cláudia Prócula.(Fonte Wikipédia)Os sonhos da romana Claudia
Em uma época politicamente efervescente, onde o pensamento masculino ditava as regras, Cláudia Prócula surge para fazer a diferença e posteriormente ser citada, ainda que sua palavra não tenha sido levada em conta a quem foi destinada. Mas essa mulher provou "que Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes" (1 Co 1: 27b).
Não temos muitos detalhes a respeito de sua vida, mas podemos observar, por suas atitudes, que ela possuía o temor do Senhor.
Em certo livro apócrifo, escrito por alguém cognominado Nicodemos, encontra-se a descrição da esposa de Pôncio Pilatos, governador romano na Judéia, por ocasião da crucificação de Jesus Cristo; sendo neta do imperador Augusto. Este livro afirma que ela era prosélita do Judaísmo, ou convertida ao Judaísmo, pertencendo à classe alta de mulheres da época.
Cláudia Prócula teve papel importantíssimo nos últimos dias de Jesus Cristo, mas ficou quase que completamente de fora dos evangelhos. Apenas o evangelho de Mateus fala sobre ela. Em Mateus 27:19, lemos:
"E estando assentado no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas na questão desse justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele".
Deus se revela a ela, possivelmente num sonho marcante, e lhe mostra que o "Rabi da Galiléia" era um homem justo. A alma dela angustiou-se ao pensar qual o destino dado a Jesus de Nazaré.
Sabemos que Deus manifestou seu plano a homens no passado, trazendo revelações importantíssimas a reis e profetas. Assim foi com José no Egito, com o rei Nabucodonosor e José, marido de Maria. Entretanto, a única mulher citada na Bíblia que teve um sonho especial foi a mulher de Pôncio Pilatos. E os sonhos de Deus são importantes. Eles se cumprem, e levam o homem às reflexões e decisões na carreira da vida.
Quem sabe se ela teria mostrado ao seu marido que Jesus estava sendo entregue pelos principais dos judeus por motivo de inveja? Quem sabe se ela teria conversado com o seu marido sobre a esperança dos judeus a respeito do seu "Messias", que seria rei de Israel, rei dos judeus, e que aquele seria o tempo referido pelas Escrituras para a Sua vinda entre o seu povo? Quem sabe ela não temia pela própria vida de seu marido, por condenar um justo chamado "O Cristo"?
Cláudia Prócula já presenciara tremendas maldades do governo de Roma em tantas condenações injustas e cruéis. A esposa de Pilatos sabia que era necessário ao seu marido o uso de bom senso e um coração sensível, apesar da dureza inquestionável no cumprimento da lei romana pelo exército sob seu comando.
Podemos supor que o motivo que levou Pilatos apenas mandar açoitar o prisioneiro Jesus, e soltá-lo logo em seguida, tenha sido por influência do conselho de sua esposa. Até o ato de "lavar as mãos", indicando considerar-se isento de responsabilidade sobre o destino dele.
A esposa de Pilatos mostrou ser uma mulher humilde e ágil em tomar decisões. Demonstrou submissão e respeito ao marido e procurou ajudá-lo naquele momento tão difícil, já que este exercia a autoridade romana sobre a Palestina. Ela não se omitiu, e a Bíblia relata o seu sonho de sofrimento com o "Justo Jesus de Nazaré".
A Bíblia nos mostra personagens anônimos, como a esposa de Pilatos, que agiram corretamente na família e não se omitiram de suas responsabilidades. Apesar de não sabermos muito sobre ela, percebemos que era uma mulher presente na vida do marido, e ousava ajudá-lo com conselhos. Pelo menos ela tinha acesso a ele em suas decisões.
Pilatos era duro e inflexível, mas aparentemente permitia que sua esposa expusesse suas opiniões. Tomou decisões brutais na Judéia. O povo judeu não gostava dele, como também não aceitava o domínio de Roma. Era algo difícil de engolir. Entretanto, Pilatos deixou uma pergunta no ar que alcançou a todas as gerações depois dele: "Que farei de Jesus, chamado o Cristo?".
É certo que nem ele, nem sua esposa poderiam se omitir. Lavar as mãos publicamente e dizer-se inocente daquela morte não o isentaria da sua resposta para a eternidade.
Podemos concluir que Deus revela seus segredos a quem Ele quer, quando Ele quer, onde Ele quer e para o propósito que Ele quer. "O Senhor não vê como vê o homem; Ele vê o coração" (1 Sm 16: 7). Os religiosos da época estavam mais dispostos a defenderem suas razões egoístas do que identificarem o "Messias" prometido naquele humilde homem de Nazaré.
Deus usou uma mulher fora do Seu povo, mas que aparentemente O temia. Ele lhe confiou uma revelação: A justiça de Cristo. Ela anunciou o que recebeu do Senhor. E quanto a nós? Temos anunciado o que temos recebido do Senhor? Temos falado de Cristo, mesmo em ambientes adversos? Ou temos "lavado as mãos" e nos omitido como Pilatos? Precisamos aprender com o exemplo da romana Cláudia! (Fonte: guiame.com.br)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esposa_de_P%C3%B4ncio_Pilatos
http://www.guiame.com.br/noticias/colunistas/monica-valentim/os-sonhos-da-romana-claudia.html
Imagens: http://www.saltoquantico.com.br/wp-content/uploads/Claudia_Procula.jpg
http://desmanipulador.blogspot.com.br/2012/10/biografia-poncio-pilatos.html
Gostei de saber um pouco sobre essa mulher..
ResponderExcluirMesmo sendo cristã há muitos anos não conhecia a história dessa maravilhosa mulher!
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