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29 julho 2011

O LÓBULO FRONTAL E A ESPIRITUALIDADE

A maioria dos tratados de Psicologia expõe seus conteúdos sobre o fundamento da relação binária da
natureza humana, ou seja: corpo e mente.10 Por outro lado existe uma definição mais genérica da questão  
no sentido de considerar a centralização das funções do intelecto no córtex cerebral. A capacidade superior de uma função intelectual depende do tamanho ou espessura do córtex. Para os pesquisadores desse ramo de estudos, existem áreas do córtex cerebral que mostram estarem diretamente relacionados com habilidades mentais como: pensar, imaginar, raciocinar, capacidade de solucionar problemas, etc.11

Uma das mais impressionantes e também das mais polêmicas afirmações relativas ao tema é a ideia de que a função mental da espiritualidade está localizada no lóbulo frontal do cérebro. Andrew Newberg, que usa o epíteto de “neuro-cientista”, afirma que a estrutura cerebral pode mudar em longo prazo, principalmente o lóbulo frontal, lugar onde estão centralizadas as emoções. Essas alterações podem ser evidenciadas observando imagens do cérebro de uma mesma pessoa, em diferentes etapas da sua vida. Newberg recomenda a meditação, oração, jejum para estimular a transformação física do lóbulo frontal; práticas que podem inclusive alterar a química cerebral, estimulando o aumento dos níveis de serotonina e dopamina; embora que conscientemente afirme que não há provas disso. As concepções de Newberg entram
em conflito quando afirma que o crescimento do lóbulo frontal que determina o grau de espiritualidade, independe do tipo de religião que a pessoa pratica. Outra afirmação constrangedora é de que nunca se saberá se as mudanças do lóbulo frontal são o resultado da conversão da pessoa ou se ela já nasceu com essa estrutura.

A concepção de que o lóbulo frontal do cérebro determina a espiritualidade é admitida por vasto grupo de pessoas relacionadas com as práticas mediúnicas.

Tratada como uma atividade espiritual, para os seus praticantes, a mediunidade é uma função senso percepção, ou seja, para sua realização, é necessário a presença de um órgão que capte e outro que interprete. No caso o órgão receptor ou sensorial é a glândula Pineal ou Epífise que capta as ondas do espectro eletro-magnético que provém da dimensão espiritual; e o órgão da percepção é o lóbulo frontal que faz o juízo crítico da mensagem espiritual.13 Considerada dessa maneira, a espiritualidade além de estar ligada a estruturas físicas (glândula Pineal e lóbulo frontal), é uma atividade induzida que atua externamente e afeta o comportamento humano.

Seguindo essa linha de convicções, os palingenesistas (esotéricos, iogues, kardecistas, reencarnacionistas, etc.), qualificam a glândula Pineal como o órgão da vida espiritual e, sua atividade é estimulada por forças estranhas que procedem do espaço sideral. Assim, a glândula Pituitária é regida por Urano e, a glândula Pineal é regida por Netuno, relacionadas com o lóbulo frontal, constituem o lado espiritual da natureza humana.14

Uma das evidências que demonstra a relação do lóbulo frontal com a espiritualidade é a transformação regressiva de pessoas que sofreram um traumatismo no lóbulo frontal; embora que aplicando a lei das probabilidades, essas ocorrências sejam quase insignificantes. Mesmo assim, existe uma discrepância entre estudiosos que usam tal método para alcançar os indicados alvos do conhecimento. Edson Amâncio ao identificar com o adjetivo de “localizacionistas” os que procuram localizar a parte do cérebro que atua sobre a espiritualidade; afirma que tal grupo, sustenta a convicção de que as redes neurais que codificam a crença ou fé, e afetam a prática religiosa ou espiritualidade, residem no lóbulo temporal. A prova para enunciar tal asseveração está no relato da transformação de pessoas que sofreram lesão nessa área do cérebro, como é o caso de Vincent van Gogh.15
 
Fonte: www.unasp-ec.com/revistas/index.php/kerygma/article/download/32/26

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