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A Bíblia Curiosa reúne temas fascinantes relacionados à Bíblia, abordando sua origem, formação e autores. Além disso, traz artigos encontrados na internet, escritos pelo autor, e uma variedade de histórias e curiosidades que enriquecem nosso conhecimento. Essas experiências são fundamentais para fortalecer nossa fé e confiança em Deus. Aqui, você encontrará insights valiosos que podem transformar sua jornada espiritual. Desejamos a você uma ótima leitura!

27 janeiro 2012

Como entender os 1.290 e 1.335 dias de Daniel 12:11 e 12?

Por Alberto Timm
A natureza e o cumprimento dos “1.290 dias” e “1.335 dias” de Daniel
12:11 e 12 só poderão ser devidamente compreendidos se considerados dentro da estrutura de paralelismo profético do livro de Daniel. William H. Shea esclarece que no livro de Daniel cada período profético (1.260, 1.290, 1.335 e 2.300 dias) aparece como um apêndice calibrador ao corpo básico da respectiva profecia que lhe corresponde. Por exemplo, a visão do capítulo 7 é descrita nos versos 1-14, mas o tempo a ela relacionado só aparece no verso 25. No capítulo 8, o corpo da visão érelatado nos versos 1-12, mas o tempo só ocorre no verso 14. De modosemelhante, os tempos proféticos relacionados com a visão do capítulo 11 só são
mencionados no capítulo 12. (W. H. Shea, Daniel 7-12: Prophecies of the End Time, págs. 217 e 218.)

Esse paralelismo comprova que os 1.290 e 1.335 dias, de Daniel 12:11 e 12, compartilham da mesma natureza profético-apocalíptica que os "tempo, tempos e metade de um tempo", de Daniel 7:25, e as 2.300 tardes e manhãs, de Daniel 8:14. Assim, se aplicamos o princípio dia-ano aos períodos proféticos de Daniel 7 e 8, também devemos aplicá-lo aos períodos de Daniel 12; pois todos esses períodos estão interligados entre si, de alguma forma, e a descrição de cada visão indica apenas um único cumprimento para o período profético que lhe corresponde.

Básico para a compreensão desses períodos é também a identificação dos eventos e dos poderes a eles relacionados. A alusão em Daniel 12:11 ao "sacrifício diário" e à "abominação desoladora" conecta os 1.290 e 1.335 dias não apenas com o conteúdo da visão de Daniel 11 (ver Dan. 11:31) mas também com as 2.300 tardes e manhãs de Daniel 8:14 (ver Dan. 8:13; 9:27). O mesmo poder apóstata que haveria de estabelecer a "abominação desoladora" em lugar do "sacrifício diário" é descrito em Daniel 7 e 8 como o "chifre pequeno", e em Daniel 11 como o "rei do Norte".

A expressão "sacrifício diário" é a tradução do termo hebraico tamid, que significa "diário" ou "contínuo", ao qual foi acrescida a palavra "sacrifício", que não se encontra no texto original de Daniel 8:13 e 12:11. Esse termo (tamid) é usado nas Escrituras em relação não apenas com o sacrifício diário do santuário terrestre
(ver Êxodo 29:38 e 42) mas também com vários outros aspectos da ministração contínua daquele santuário (ver Êxodo 25:30; 27:20; 28:29, 38; 30:8; I Crôn. 16:6).

No livro de Daniel o termo se refere, obviamente, ao contínuo ministério sacerdotal de Cristo no santuário/templo celestial (ver Dan. 8:9-14). Já a "abominação desoladora" subentende o amplo sistema de contrafação a esse ministério, construído sobre as teorias antibíblicas da imortalidade natural da alma, da
mediação dos santos, do confessionário, do sacrifício da missa, etc.

Foi com base nesses princípios que Guilherme Miller chegou à conclusão de que tanto os 1.290 anos como os 1.335 anos iniciaram em 508, quando Clóvis obteve a vitória sobre os visigodos arianos, passo esse decisivo na união dos poderes político e eclesiástico para a punição dos "hereges" pelo catolicismo medieval. Os 1.290 anos eram vistos como havendo se cumprido em 1798, com o aprisionamento do Papa Pio VI pelos exércitos franceses. Já os 1.335 anos eram considerados como se estendendo por mais 45 anos, até o término dos 2.300 anos de Daniel 8:14, em 1843/1844. Essa interpretação foi mantida pelos primeiros adventistas observadores do sábado, transformando-se na posição histórica da Igreja Adventista do Sétimo Dia até hoje.

Rompendo com essa interpretação, alguns indivíduos têm proposto, em anos mais recentes, uma "nova luz" sobre um suposto cumprimento futuro dos 1.290 e 1.335 dias, como meros dias literais. Por mais interessante que possa parecer, essa nova interpretação (1) rompe completamente com o paralelismo
profético do livro de Daniel; (2) busca endosso em uma leitura parcial e tendenciosa do Espírito de Profecia; (3) é inconsistente em sua aplicação do princípio dia-ano de interpretação profética; (4) promove a interpretação profética futurista da contrareforma católica; e (5) menospreza as advertências do Espírito de Profecia sobre marcações de quaisquer novas datas.

Sem dúvida, esse suposto cumprimento futuro dos 1.290 e 1.335 dias é totalmente irreconciliável com as declarações de Ellen White de que "o tempo não tem sido um teste desde 1844, e nunca mais o será" (Primeiros Escritos, pág. 75), e que "nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada
em tempo" (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 188).
 
Fonte: (publicado na revista do Ancião em jan – fev 2004)

20 janeiro 2012

Perfeição Espiritual: Uma Meta Inalcançável ou um Objetivo Real


Muitos têm questionado a possibilidade de o homem ser perfeito! Será que é possível?

Certamente não da forma como imaginamos, mas o que a Bíblia diz sobre isso?

Em Mateus 5:48, encontramos: "Sede perfeitos como perfeito é vosso Pai celeste." Esse termo "perfeito" não sugere que nunca devemos pecar, mas sim que devemos buscar essa perfeição. Sabemos que enquanto vivermos aqui, alcançar essa perfeição nunca será possível devido à nossa natureza pecaminosa herdada desde os nossos primeiros pais.

Por isso, é crucial entender o significado da perfeição espiritual. Ao pesquisar a palavra "perfeito" na Bíblia, descobri que ela aparece 57 vezes, sendo 30 delas apenas no Novo Testamento. Das 30 ocorrências no NT, 15 delas incentivam o homem a se tornar perfeito diante do Senhor.

A palavra "perfeito" deriva do grego "τέλειος", que significa estar plenamente desenvolvido moral e espiritualmente. Mateus nos indica que a fonte para buscar essa perfeição moral e espiritual está em Deus.

Existem indícios claros do que Deus espera em termos de perfeição espiritual para o homem:

  • Gênesis 17:1: "Quando Abrão tinha noventa e nove anos, o SENHOR apareceu-lhe e disse: 'Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito.'"

  • Deuteronômio 18:13: "Serás perfeito para com o SENHOR teu Deus."

  • 1 Reis 8:61: "Seja perfeito o vosso coração para com o SENHOR nosso Deus, para andardes nos seus estatutos e guardardes os seus mandamentos."

  • 2 Crônicas 15:17: "Os altos, porém, não foram tirados de Israel; todavia, o coração de Asa foi perfeito todos os seus dias."

  • Mateus 19:21: "Jesus disse-lhe: 'Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.'"

  • Filipenses 3:15: "Todos, pois, que somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma outra coisa, também isto Deus vos revelará."

  • Colossenses 4:12: "Saúda-vos Epafras, que é um de vós, servo de Cristo, o qual sempre lutou fervorosamente por vós nas suas orações, para que vos conserveis perfeitos e completos em toda a vontade de Deus."

  • 2 Timóteo 3:17: "para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra."

  • Tiago 1:4: "Mas a paciência deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes."

  • Tiago 3:2: "Pois todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo."

Em resumo, o segredo para a perfeição espiritual que Deus deseja em nós envolve uma entrega total da nossa vida a Ele, renunciando os ídolos modernos que competem com Deus por nossa devoção, purificando nosso coração de sentimentos contrários a Cristo, permitindo que Deus participe ativamente de nossos planos, buscando constantemente o Senhor e permitindo que Ele nos guie em todos os aspectos da vida.

Objeto de 2 mil anos confirma rituais em Jerusalém

Um objeto em formato de botão com 2 mil anos de idade foi encontrado por arqueólogos em Israel e é primeira evidência física do registros escritos sobre os rituais praticados do Templo judaico de Jerusalém. A descoberta foi divulgada neste domingo (25) por uma equipe da Universidade de Haifa. O artefato é uma espécie de lacre com inscrições em aramaico que dizem “puro por Deus”, sendo usado possivelmente como certificado para alimentos e animais usados como sacrifícios durante cerimônias religiosas. A peça foi encontrada perto do Muro das Lamentações, principal símbolo judeu em Jerusalém e próximo ao complexo de edifícios muçulmanos considerados sagrados na cidade como a mesquita de Al Aqsa.

Fonte: http://www.arqueologia.criacionismo.com.br/2012/01/objeto-de-2-mil-anos-confirma-rituais.html, artigo escrito Quinta-feira, Janeiro 12, 2012

A CONSTELAÇÃO DE ÓRION E A PROFECIA DE ELLEN WHITE

O SONHO

Ellen G. White
A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão acerca do abalo das potestades do céu. (…) Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A Santa cidade descerá por aquele espaço aberto. (Vida e Ensinos pg 110, Primeiros Escritos pg 41)

Em 1959 o Professor Julio Minham, membro da Associação Brasileira de Astronomia, escreveu um livro chamado Maravilhas da Ciência que foi publicado pela Associação Brasileira de Astronomia, que não teria publicado seu livro caso se tratasse de uma bobagem, sendo este livro usado como referência no estudo da astronomia no Brasil. Julio Minham fala muitas coisas sobre o espaço sideral e da física, e num dos capítulos deste livro ele fala sobre Nebulosas Bizarras. O observatório de Mont Palomar na Califórnia que era o mais sofisticado da época. Notem que em 1959 o homem não havia ainda sequer pisado na lua. Aquele observatório mostrava que em Órion parecia ter um túnel, um buraco, um espaço aberto e ele conclui esse capítulo sobre Órion naquela data dizendo o seguinte sobre a Nebulosa e os Escritos de Ellen White:

“Uma escritora americana, Ellen G.White, que nada sabia de astronomia e que provavelmente nunca ouvira falar da Nebulosa de Órion, em um de seus livros traduzido para o português com o título de Vida e Ensinos, depois de comentar esta luminosidade escreveu…

A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão acerca do abalo das potestades do céu. (…) Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A Santa cidade descerá por aquele espaço aberto. (Vida e Ensinos pg 110)

Constelação de Orion, as 3 marias ao centro
Ele conclui dizendo: [...] Isso dito assim tão simplesmente por que nunca olhou um livro de astronomia, nem sonhava com buracos em parte alguma do céu, só pode ser creditado a dois fatores: histerismo ou inspiração. Para ser histerismo, parece científica demais a afirmação de que toda uma cidade, a Nova Jerusalém, tenha livre passagem pelo túnel de Órion. A escritora não sabia do túnel, nem que ele é tão largo a ponto de comportar noventa sistemas solares. Terá sido revelado a esta escritora, uma verdade que os astrônomos não puderam descobrir? (Maravilhas da Ciência, pg 281)

O Dr. Julio Minham é adventista mas o que chama a atenção é o fato da Associação Brasileira de Astronomia ter pedido para ele escrever este livro, onde ele testemunha sobre Ellen White.

Fonte: http://setimodia.wordpress.com/2008/10/10/evidencias-de-deus-na-constelacao-de-orion/

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