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A Bíblia Curiosa reúne temas fascinantes relacionados à Bíblia, abordando sua origem, formação e autores. Além disso, traz artigos encontrados na internet, escritos pelo autor, e uma variedade de histórias e curiosidades que enriquecem nosso conhecimento. Essas experiências são fundamentais para fortalecer nossa fé e confiança em Deus. Aqui, você encontrará insights valiosos que podem transformar sua jornada espiritual. Desejamos a você uma ótima leitura!

23 janeiro 2010

O “sacrifício” da filha de Jefté – Juízes 11:29-40.
























Essa questão tem gerado algumas divergências, mas que não precisam causar desarmonia nas igrejas cristãs.

Alguns comentaristas acreditam – e assim posiciona-se o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia – que, realmente, a filha de Jefté foi sacrificada. Outros, como por exemplo, o professor de Teologia no Unasp (que hoje descansa no Senhor), Pedro Apolinário, acreditam que na verdade ela não foi sacrificada, mas sim devotada à perpétua virgindade.

(Querendo aprofundar-se no estudo do tema recomendo a leitura do livro do professor Apolinário, intitulado Leia e Compreenda Melhor a Bíblia – Imprensa Universitária Adventista)

O detalhe é que, de acordo com o original hebraico, as duas teses podem ser defendidas:

O texto de Juízes 11:31 também poderia ser traduzido da seguinte forma: “… será do Senhor e lhe oferecerei [a Deus] um holocausto [ou seja, de um animal]” ao invés de “… será do Senhor, e eu o oferecerei [uma pessoa] em holocausto”.

Os defensores do sacrifício da filha de Jefté argumentam (entre outras coisas) que (1) Deus poderia ter perdoado a atitude de seu servo imprudente (o que é verdade, pois o perdão do Senhor é ilimitado) e que, (2) se a filha dele fosse apenas dedicada à perpétua virgindade, não necessitaria de dois meses para chorá-la.

Já os que não adotam essa linha de interpretação (eu, por exemplo) afirmam que (1) ela necessitou de dois meses para chorar pela sua perpétua virgindade não porque iria morrer, mas sim porque o voto de seu pai era de natureza irremissível e que, (2) seria difícil provar que Jefté fosse ignorante em relação às leis de Deus em relação aos sacrifícios humanos, expostas em Levítico 18:21; 20: 2-5; Deuteronômio 12:31; 18:10, etc. Por isso (por ter tido fé em Deus e não por ter sacrificado cruelmente a filha), Jefté pôde ser mencionado na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11 (verso 32).

Seja qual for a opinião que adotemos, não nos esqueçamos de que o mais importante é respeitarmos nossos irmãos e, de forma alguma, ferirmos a consciência de quem pensa diferente sobre esse texto bíblico. A compreensão ou não desse tipo de detalhe não interferirá em nossa salvação individual e muito menos em nosso entendimento do caráter amoroso de Deus.

Leandro Soares de Quadros - Jornalista – consultor bíblico(vide fonte)

A história de Jefté e o sacrifício de sua filha é uma das narrativas mais trágicas e complexas do Antigo Testamento. Ela é encontrada no livro de Juízes, capítulo 11. Aqui está um resumo e uma análise do porquê Jefté sacrificou sua filha:

Resumo da História

Jefté era um guerreiro poderoso e juiz de Israel. Antes de uma importante batalha contra os amonitas, Jefté fez um voto precipitado ao Senhor: "Se entregares os amonitas nas minhas mãos, quem primeiro sair da porta da minha casa para me encontrar quando eu voltar vitorioso da guerra contra os amonitas será do Senhor, e eu o sacrificarei em holocausto" (Juízes 11:30-31).

Deus concedeu a vitória a Jefté, e quando ele voltou para casa, sua filha, sua única filha, saiu ao seu encontro dançando e tocando tamborins. Ao vê-la, Jefté rasgou suas roupas em desespero, pois lembrava do voto que havia feito. Apesar de seu lamento, ele se sentiu obrigado a cumprir seu voto.

Por Que Jefté Sacrificou Sua Filha?

  1. Voto Irrefletido: Jefté fez um voto sem considerar as possíveis consequências. Ele não especificou quem ou o que deveria sair da sua casa, o que levou a uma situação trágica.

  2. Cultura e Contexto: No contexto cultural da época, os votos a Deus eram considerados extremamente sérios e invioláveis. Quebrar um voto poderia ser visto como um ato de grande desonra e desobediência a Deus.

  3. Interpretação do Voto: Algumas interpretações sugerem que Jefté poderia ter entendido o voto de forma literal e acreditava que deveria realmente sacrificar sua filha como holocausto. Outros sugerem que o sacrifício poderia significar dedicá-la ao serviço de Deus, talvez em celibato, embora o texto não dê suporte claro a essa interpretação.

  4. Falta de Conhecimento Teológico: Jefté pode não ter tido um entendimento completo das leis de Deus. Em várias passagens do Antigo Testamento, Deus claramente proíbe sacrifícios humanos (Deuteronômio 12:31; 18:10). A tragédia pode refletir a ignorância ou a desesperada sinceridade de Jefté.

Reflexões Teológicas

  • Natureza dos Votos: A história destaca a importância de considerar cuidadosamente os votos e promessas feitas a Deus. Ela ensina a necessidade de sabedoria e discernimento espiritual.

  • Tragédia e Lamentação: O relato sublinha a tragédia de decisões precipitadas e as consequências dolorosas que podem resultar. Ele também reflete sobre a seriedade com que os votos eram tratados na cultura israelita antiga.

  • Miséria Humana e Misericórdia Divina: A narrativa levanta questões sobre o sofrimento humano e a natureza da misericórdia divina. Embora Deus tenha dado a vitória a Jefté, a história mostra como o mal-entendido humano e os atos precipitados podem levar a tragédias pessoais.

Em resumo, Jefté sacrificou sua filha por causa de um voto precipitado e uma interpretação rigorosa de seu compromisso. A história serve como um aviso sobre a seriedade dos votos feitos a Deus e a necessidade de agir com sabedoria e discernimento em questões espirituais.

Fonte: http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=114

O Dom de línguas – 1 Coríntios 14:13



by leandro.quadros on 24/04/09 at 11:52 am
Os irmãos da igreja de Corinto estavam fazendo o uso errado do dom de línguas. Quando lemos especialmente o capítulo 14, percebemos que eles:

1) Não usavam o dom com o propósito evangelístico, pois falam de maneira que os estrangeiros não entendiam – versos 9 e 11;

2) Preocupavam-se mais em “aparecer” do que edificar a igreja – versos 22 e 12;

3) Quando alguém falava em línguas (no grego, o termo significa “idiomas”), tal pessoa não sabia o que dizia ou não possuía um intérprete para ajudá-la – versos 13 e 27;

4) Usavam o dom de forma desordenada – versos 27, 33 e 40.

Com base nesse contexto fica mais fácil compreendermos 1 Coríntíos 14:13. Paulo está dizendo, em outras palavras: “se não há uma pessoa que interprete o dom, então, você que fala em línguas, ore para que Deus dê a você a capacidade de traduzir para os estrangeiros que assistem ao culto a fim de que eles entendam a mensagem e aceitem a Jesus como Salvador”.

Embora alguns cristãos creiam que o dom de línguas em 1 Coríntios 14 seja diferente, ou seja, de uma forma “estática” e “ininteligível”, acreditamos ser ele da mesma natureza de Atos 2, Atos 10 e 19 (assim como em Marcos 16:17) por vários motivos, entre eles:

1) A expressão grega para “língua”, usada em Coríntios é a mesma utilizada em Atos 2: “glôssa”, que significa “língua de nações” ou “idiomas”;

2) O verbo grego “falar” – “laléo” no mesmo capítulo refere-se à “linguagem humana usual”, do “dia-a-dia”;

3) Na expressão “línguas estranhas”, o termo “estranhas” não se encontra no original grego, contrariando assim a ideia de alguma manifestação incompreensível do dom. Veja a tradução da Nova Versão Internacional: “Pois quem fala em uma língua [ou outro idioma] não fala aos homens, mas a Deus. De fato, ninguém o entende; em espírito fala mistérios” 1 Coríntios 14:2..

Desse modo, o dom de línguas de 1 Coríntios 14 (e de outros textos) era o mesmo dado pelo Espírito Santo na ocasião do Pentecostes. E, o problema na igreja de Corinto girava em torno da forma desordenada como o dom era usado.

O dom de línguas tem propósitos evangelísticos. Se o evangelho não for compreendido, as pessoas não serão salvas.

Biblicamente, há apenas um tipo de dom de línguas: aquele pelo qual as pessoas entendem a vontade de Deus para a vida delas.

Um abraço,

Leandro Quadros
Jornalista e Consultor bíblico

Fonte: http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=88

JESUS É UM DEUS MENOR? Mateus 24:36



by leandro.quadros on 13/04/09 at 10:25 am
Se Deus o Pai, Jesus e o Espírito Santo são um só, por que Deus – e só Ele – sabe a hora da volta de Jesus? R.B, por e-mail.

Realmente, a Bíblia afirma em diversos textos que Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo – a Três Pessoas – são um Deus no sentido de UNIDADE e não de personalidade. Dois dos muitos textos que distinguem as Pessoas da Divindade e as igualam na essência Divina são Mateus 28:19 e Judas 1:20,21:

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome [no grego onoma – nome - este termo está igualando as Três Pessoas!] do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”

“Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna.”

Apenas esses dois textos já seriam suficientes para provar que a Divindade é composta por Três Pessoas iguais em poder, caráter e propósito. Mas, com personalidades distintas.

O CONHECIMENTO DE JESUS E A SALVAÇÃO ETERNA

Nossa salvação depende do correto conhecimento que temos de Deus (João 17:3), o que torna sua pergunta muito importante. A pessoa que acredita que Quem morreu na cruz no seu lugar foi Deus mesmo, dá outro valor à salvação, diferente daquele que acredita ser Jesus uma criatura. Por isso, vamos analisar Mateus 24:36 e entender o porquê de Jesus não saber o dia da volta dEle se Cristo também é Deus.

NA BÍBLIA EXISTEM DOIS TIPOS DE TEXTOS SOBRE JESUS

A mesma Bíblia que diz que Jesus “é menor que o Pai” (João 14:28) afirma que Cristo é o “Pai da Eternidade” (Isaías 9:6). Isso prova que há nas Escrituras pelo menos dois tipos de textos referentes à Pessoa de Jesus (o que não significa uma contradição):

1) Aqueles que colocam o Salvador numa posição de inferioridade em relação ao Pai (e que se referem à Sua condição de encarnado);

2) Aqueles que colocam a Jesus numa posição de igualdade em relação ao Pai (e se referem à condição Divina dEle).

Portanto, para chegarmos à conclusão honesta a respeito da pessoa de Jesus precisamos considerar os dois tipos de textos.

A subordinação de Cristo em relação ao Pai é apenas funcional devido à encarnação dEle. Na redenção, cada Pessoa da Divindade assumiu uma função diferente. 1 Coríntios 15:24-28, por exemplo, trata da subordinação funcional de Cristo durante a eternidade, pois Ele continuará para sempre com a natureza divino-humana. A questão aqui abordada não é que a natureza de Cristo é inferior à do Pai. Isso por pelo menos dois motivos:

1) O próprio Paulo diz em Romanos 9:5 que Jesus é Deus Bendito;

2) Apocalipse 22:1 e 3 mostra que Jesus, mesmo estando subordinado ao Pai (na função) por causa de Sua encarnação, estará no comando do universo.

Cristo não poderia ser inferior ao Pai na essência divina porque aí teríamos que admitir o politeísmo, que ensina que há um “Deus maior” e outro “deus menor”.

AGORA PODEMOS ENTENDER MATEUS 24:36!

Depois dessas considerações, não fica difícil entendermos Mateus 24:36 que afirma: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.” Basta fazermos uma pergunta, com base nos textos bíblicos mais fáceis (esse é o método correto de se interpretar as Escrituras):

Esse texto se refere ao Jesus Divino, igual ao Pai em Divindade (Colossenses 2:8, 9) ou ao Cristo encarnado (João 1:14), que limitou o conhecimento dEle em Sua humanidade (Mateus 24:36) e que assumiu uma função diferente no plano de salvação?

Para ajudar na resposta a tal pergunta podemos ler Marcos 2:5-8 e ver que, mesmo em Sua humanidade, houve ocasiões em que Jesus manifestou qualidades Divinas ao (1) perdoar pecados (algo que só Deus pode fazer!) e (2) ler os pensamentos das pessoas (outra coisa que só Deus pode realizar, como afirma 1 Reis 8:39!).

CONCLUSÃO

Sendo que Cristo é tanto Divino quanto humano, não há dúvidas de que Mateus 24:36 se refere a Cristo na condição dEle de encarnado, enquanto que Colossenses 2:8, 9 ao Cristo Divino e igual ao Pai.

Hoje, depois de entronizado no Céu (Hebreus 1:1-3) e ter reassumido a Sua posição original, com certeza Cristo já sabe o dia e a hora da volta dEle.

Há outros textos usados contra a Divindade de Cristo que não foram abordados na presente resposta. Se quiser um material para que possa estudá-los poderá escrever para o programa “Na Mira da Verdade”. Rede Novo Tempo, Caixa Postal 7. CEP: 12300-970. Jacareí, SP. E-mail: namiradaverdade@novotempo.org.br

Um abraço e fique com Deus,

Leandro Quadros
Jornalista

Fonte: http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=80

22 janeiro 2010

Você pode não ver mas Ele age





































Mal sabemos o quanto ele suportou, suporta e suportará por nós...
Não deixe de tentar descobrir um pouco mais sobre Ele, que te tira de tantas...
Não deixe de bater um papo com Ele...
Não deixe de agradecer...
Ele esta aí...
Com você...
ELE NOS AMA!!!

Confie...

As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.

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