Texto Massorético ("MT") é um texto em hebraico do Tanakh, usado no Judaísmo como leitura sagrada. Inclui a Torá e outros livros considerados de inspiração divina.
Conhecido como Bíblia Hebraica ou Tanakh, foi utilizado como base em várias traduções protestantes do Velho Testamento.
O cânone da Igreja Católica, fixado através do Concílio de Trento (1545-1563), utiliza para o Antigo Testamento ou Escrituras Hebraicas a versão conhecida como Septuaginta, que é a tradução do Antigo Testamento para o idioma grego, patrocinada pelo faraó Ptolomeu II (287 a.C.- 247 a.C.) do Egito .
Origem do Nome
Em torno do século VI, um grupo de competentes escribas judeus teve por missão reunir os textos considerados inspirados por Deus, utilizados pela comunidade hebraica, em um único escrito. Este grupo recebeu o nome de "Escola de Massorá". Os "massoretas" escreveram a Bíblia de Massorá, examinando e comparando todos os manuscritos bíblicos conhecidos à época. O resultado deste trabalho ficou conhecido posteriormente como o "Texto Massorético".
O termo "massorá" provém na língua hebraica de mesorah (מסורה, alt. מסורת) e indica "tradição". Portanto, massoreta era alguém que tinha por missão a guarda e preservação da tradição.
O Texto
Escrito em hebraico antigo, com letra quadrada, os massoretas levantaram a pronúncia tradicional do texto de consoantes ( o hebraico não tinha vogais), graças a um sistema de pontuação inventado para atender a acentuação vocálica. Com isso, eles padronizaram uma pronúncia das palavras do texto, tornando-o igual para qualquer pessoa que o lesse após a época em que iniciou-se a compilação. Nessa época o hebraico já não era um idioma popular e havia, principalmente por parte da comunidade hebraica muita dificuldade em pronunciá-lo corretamente, conforme a pronúncia original.
A metodologia utilizada era bastante rigorosa: ao final de cada cópia pronta, todas as letras eram contadas, e uma letra era estabelecida como letra central de referência. Assim, as letras do início da cópia até a letra central teriam de estar perfeitamente iguais às do documento original. Também eram contadas todas as letras desde a letra final até a letra central. Em caso de discordância, todo o trabalho era destruído e uma nova compilação realizada.
Por criarem uma base para a interpretação do texto hebraico, aperfeiçoando os símbolos da escrita, já que até então não havia um sistema definido de regras gramaticais por escrito, os massoretas são considerados os pais da gramática da língua hebraica atual.
A Composição
O Texto Massorético é composto de 24 livros:
A Torá ( תורה ), que refere-se aos cinco livros conhecidos como Pentateuco.
Neviim ( נביאים) "Profetas"
Kethuvim (כתובים) "os Escritos".
Primeira Impressão
A partir da invenção da Imprensa, no século XV, o Texto Massorético foi impresso por Daniel Bomberg, um abastado cristão veneziano originário da Antuérpia, em 1524 e utilizado posteriormente por Lutero em sua tradução para a língua alemã do Velho Testamento.
Ligações Externas
Texto em pdf sobre os massoretas, em inglês
Jewish Encyclopedia: Sobre O Masorah
Edição de 1880 do Texto Massorético do Dr. Christian David Ginsburg
Fonte: Wikipedia Livre
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30 março 2010
Septuaginta
Fragmento da Septuaginta, datado seculo I A.D
Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria.
Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, língua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande.
A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos trabalharam nela e, segundo a lenda, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.
A Septuaginta foi usada como base para diversas traduções da Bíblia.
A Septuaginta inclui alguns livros não encontrados na bíblia hebraica. Muitas bíblias da Reforma seguem o cânone judaico e excluem estes livros adicionais. Entretanto, católicos romanos incluem alguns destes livros em seu cânon e as Igrejas ortodoxas usam todos os livros conforme a Septuaginta. Anglicanos, assim como a Igreja oriental, usam todos os livros exceto o Salmo 151, e a bíblia do rei James em sua versão autorizada inclui estes livros adicionais em uma parte separada chamada de Apocrypha.
A Septuaginta foi tida em alta conta nos tempos antigos. Fílon de Alexandria e Flávio Josefo consideravam-na divinamente inspirada. Além das traduções latinas antigas, a LXX também foi a base para as versões em eslavo eclesiástico, para a Héxapla de Orígenes (parte) e para as versões armênia, georgiana e copta do Antigo testamento. De grande significado para muitos cristãos e estudiosos da Bíblia, é citada no Novo Testamento e pelos Padres da Igreja. Muito embora judeus não usassem a LXX desde o século II AD recentes estudos acadêmicos troxeram um novo interesse sobre o tema nos estudos judaicos. Alguns dos pergaminhos do Mar Morto sugerem que o texto hebraico pode ter tido outras fontes que não apenas aquelas que formaram o texto massorético. Em vários casos, estes novos textos encontrados estão de acordo com a LXX. Os mais antigos códices da LXX (Vaticanus e Sinaiticus) datam do século IV AD.
Controvérsia
Há controvérsia quanto à veracidade de que a Septuaginta tenha mesmo existido como uma versão pré-cristã do Velho Testamento em grego, pois nunca foi encontrada nenhuma versão do Velho Testamento em grego datando antes de Orígenes (185 — 253 d.C)[1].
Mesmo Dr. Jones e Dr. Silva, defensores da Septuaginta e escritores do prominente livro Invitation to Septuagint (Convite à Septuaginta), expressam, em duas ocasiões, a fragilidade que cerca o assunto[2] :
a) "The reader is cautioned, therefore, that there is really no such thing as the Septuagint" (O leitor é advertido, portanto, que na verdade não existe uma 'Septuaginta')
b) "Strictly speaking, there is no such thing as the Septuagint. This may seem like an odd statement in a book entitled Invitation to the Septuagint, but unless the reader appreciates the fluidity and ambiguity of the term, he or she will quickly become confused by the literature." (Estritamente falando, não existe uma 'Septuaginta'. Esta parece até uma declaração estranha num livro chamado Convite à Septuaginta, mas a menos que o leitor compreenda a fluidade e ambiguidade do termo, ele ou ela irá se confundir rapidamente pela literatura.).
Criação do texto
De acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, sábios judeus traduziram a Torah para o grego koiné no séc. III a.C. [3]. Outros livros foram traduzidos ao longo dos dois séculos seguintes. Não é claro quando ou onde cada tradução foi realizada. Alguns livros podem inclusive ter sido traduzidos mais de uma vez, configurando diferentes versões e posteriormente revisados.[4] A qualidade e o estilo dos diferentes tradutores também variavam consideravelmente de livro a livro, indo da tradução literal, à de paráfrase e à interpretativa. De acordo com a avaliação de um estudioso "o Pentateuco foi razoavelmente bem traduzido, mas o resto dos livros, especialmente os poéticos, foram em geral mal feitos e contém mesmo alguns absurdos".[5]
A medida que o trabalho de tradução gradualmente progredia e novos livros eram adicionados à coleção, a abrangência da Bíblia grega passou a ficar um tanto indefinida. O Pentateuco sempre manteve a sua preeminencia como a base do Cânon, mas a coleção de livros proféticos (a partir dos quais os Neviim foram selecionados) teve sua composição alterada por ter vários escritos hagiográficos nele incorporados. Alguns dos escritos mais recentes, os chamados anagignoskomena, em grego, não estão incluídos no Cânon judaico. Dentre estes livros estão os Livros dos Macabeus e o Eclesiástico. Além disso, a versão da LXX de algumas obras, como o Livro de Daniel e o Livro de Ester, são mais longos do que aqueles encontrados no texto massorético.[6] Alguns livros posteriores, como o Livro da Sabedoria, II Macabeus, entre outros, aparentemente já foram compostos em grego e não em hebraico. [7]
A autoridade do grupo mais extenso de "escritos", a partir dos quais se formou o ketuvim, ainda não havia sido determinada, apesar de que algum tipo de processo seletivo deve ter sido empregado, uma vez que a LXX não inclui outros documentos judaicos bem conhecidos como o Livro de Enoque, o Livro dos Jubileus e outros escritos que atualmente são parte da Pseudepigrafia. Não é sabido quais foram os critérios usados para determinar o conteúdo da LXX além da "Lei e dos Profetas", expressão usada muitas vezes no Novo Testamento.
Nome e designação
A Septuaginta tem seu nome vindo do latim Interpretatio septuaginta virorum (em grego: ἡ μετάφρασις τῶν ἑβδομήκοντα, transl. hē metáphrasis tōn hebdomēkonta), "tradução dos setenta intérpretes".[8] A palavra septuaginta[9], adds further detail: "However, it was not until the time of Augustine of Hippo (354-430 AD) that the Greek translation of the Jewish scriptures came to be called by the Latin term septuaginta. [70 rather than 72] In his City of God 18.42, while repeating the story of Aristeas with typical embellishments, Augustine adds the remark, "It is their translation that it has now become traditional to call the Septuagint" ...[Latin omitted]... Augustine thus indicates that this name for the Greek translation of the scriptures was a recent development. But he offers no clue as to which of the possible antecedents led to this development: Predefinição:Bibleverse, Josephus [Antiquities 12.57, 12.86], or an elision. ...this name Septuagint appears to have been a fourth- to fifth-century development."[10].
O título latino se refere ao relato legendário contido na pseudepigráfica Carta de Aristeias em que o rei do Egito Ptolomeu II Filadelfo pede a setenta e dois sábios judeus que traduzam a Torah para o grego, com o fim de incluí-la na Biblioteca de Alexandria.[11]
Uma versão posterior da lenda, narrada por Fílon de Alexandria, afirma que apesar de os tradutores terem sido mantidos em salas separadas, todos eles produziram versões idênticas do texto em setenta e dois dias. Apesar desse relato ser historicamente implausível, sua redação traz à tona e desejo dos sábios judeus da época de apresentar a tradução como divinamente inspirada.[11] Uma versão desta lenda é encontrada no Tratado Megillah do Talmude Babilônico (páginas 9a-9b), que identifica especificamente quinze traduções pouco usuais feitas por eruditos. Somente duas dessas traduções são encontradas no texto da LXX que chegou até nós.
Edições impressas
Todas as edições impressas da Septuaginta são derivadas de três antigas cópias.
A Editio princeps é a Bíblia Poliglota Complutense, baseada em manuscritos atualmente perdidos, é considerada bastante próxima aos mais antigos manuscritos[12]
A edição aldina publicou-se em Veneza em 1518. O texto aproxima-se mais do Codex B do que do complutense. O editor não os especifica que manuscritos usou. Foi reimpressa diversas vezes.
A edição mais importante é a romana ou sistina, que reproduz exclusivamente o Codex Vaticanus Foi publicada pelo Cardeal Caraffa, com a ajuda dos vários peritos, em 1586, autorizado pelo Papa Sisto V, para ajudar nas revisões em preparação da Vulgata Latina, requisitada pelo Concílio de Trento. Transformou-se num repositório de textos do Antigo Testamento grego e teve muitas edições novas, tais como o de Holmes e de Pearsons (Oxford, 1798-1827), e as sete edições de Constantin von Tischendorf, que se publicaram em Leipzig entre 1850 e 1887, sendo que os últimos dois, publicou-se após a morte do autor na revisão da Nestle, e as quatro edições do Henry Barclay Swete (Cambridge, 1887-95, 1901, 1909), etc;
A edição de Grabe foi publicada em Oxford, 1707 a 1720, e reproduzida, de maneira incompleta no Codex Alexandrinus de Londres. Para edições parciais, veja Vigouroux, “Dict. de la Bible”, sqq 1643.
Referências
1.↑ [The Christian's handbook of manuscript evidence, 1997, Dr. Peter S. Ruckman]
2.↑ [Invitation to Septuagint, 2000, Dr. Jones and Dr. Silva]
3.↑ Josephus, Flavius, Antiquities of the Jews, 12.2.11-15; Whiston, William; The Complete Works of Josephus; Hendrickson Publishers, (Nashville, Tennessee, 1987); ISBN 0-913573-86-8
4.↑ Joel Kalvesmaki, The Septuagint
5.↑ Sir Godfrey Driver, Introduction to the Old Testament of the New English Bible (1970)
6.↑ Rick Grant Jones, Various Religious Topics, "Books of the Septuagint," (Accessed 2006.9.5).
7.↑ Ver Livros da Bíblia
8.↑ Erro de citação Tag inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas Jobes_and_Silva
9.↑ The Canon Debate, McDonald & Sanders editors, chapter by Sundberg, page 72
10.↑ significa "setenta" em latim (daí a abreviação LXX)
11.↑ a b Jennifer M. Dines, The Septuagint, Michael A. Knibb, Ed., London: T&T Clark, 2004
12.↑ Joseph Ziegler, "Der griechische Dodekepropheton-Text der Complutenser Polyglotte," Biblica 25:297-310, cited in Würthwein. Apud en:Septuagint;
Fonte geral: Wikipedia livre
Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria.
Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, língua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande.
A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos trabalharam nela e, segundo a lenda, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.
A Septuaginta foi usada como base para diversas traduções da Bíblia.
A Septuaginta inclui alguns livros não encontrados na bíblia hebraica. Muitas bíblias da Reforma seguem o cânone judaico e excluem estes livros adicionais. Entretanto, católicos romanos incluem alguns destes livros em seu cânon e as Igrejas ortodoxas usam todos os livros conforme a Septuaginta. Anglicanos, assim como a Igreja oriental, usam todos os livros exceto o Salmo 151, e a bíblia do rei James em sua versão autorizada inclui estes livros adicionais em uma parte separada chamada de Apocrypha.
A Septuaginta foi tida em alta conta nos tempos antigos. Fílon de Alexandria e Flávio Josefo consideravam-na divinamente inspirada. Além das traduções latinas antigas, a LXX também foi a base para as versões em eslavo eclesiástico, para a Héxapla de Orígenes (parte) e para as versões armênia, georgiana e copta do Antigo testamento. De grande significado para muitos cristãos e estudiosos da Bíblia, é citada no Novo Testamento e pelos Padres da Igreja. Muito embora judeus não usassem a LXX desde o século II AD recentes estudos acadêmicos troxeram um novo interesse sobre o tema nos estudos judaicos. Alguns dos pergaminhos do Mar Morto sugerem que o texto hebraico pode ter tido outras fontes que não apenas aquelas que formaram o texto massorético. Em vários casos, estes novos textos encontrados estão de acordo com a LXX. Os mais antigos códices da LXX (Vaticanus e Sinaiticus) datam do século IV AD.
Controvérsia
Há controvérsia quanto à veracidade de que a Septuaginta tenha mesmo existido como uma versão pré-cristã do Velho Testamento em grego, pois nunca foi encontrada nenhuma versão do Velho Testamento em grego datando antes de Orígenes (185 — 253 d.C)[1].
Mesmo Dr. Jones e Dr. Silva, defensores da Septuaginta e escritores do prominente livro Invitation to Septuagint (Convite à Septuaginta), expressam, em duas ocasiões, a fragilidade que cerca o assunto[2] :
a) "The reader is cautioned, therefore, that there is really no such thing as the Septuagint" (O leitor é advertido, portanto, que na verdade não existe uma 'Septuaginta')
b) "Strictly speaking, there is no such thing as the Septuagint. This may seem like an odd statement in a book entitled Invitation to the Septuagint, but unless the reader appreciates the fluidity and ambiguity of the term, he or she will quickly become confused by the literature." (Estritamente falando, não existe uma 'Septuaginta'. Esta parece até uma declaração estranha num livro chamado Convite à Septuaginta, mas a menos que o leitor compreenda a fluidade e ambiguidade do termo, ele ou ela irá se confundir rapidamente pela literatura.).
Criação do texto
De acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, sábios judeus traduziram a Torah para o grego koiné no séc. III a.C. [3]. Outros livros foram traduzidos ao longo dos dois séculos seguintes. Não é claro quando ou onde cada tradução foi realizada. Alguns livros podem inclusive ter sido traduzidos mais de uma vez, configurando diferentes versões e posteriormente revisados.[4] A qualidade e o estilo dos diferentes tradutores também variavam consideravelmente de livro a livro, indo da tradução literal, à de paráfrase e à interpretativa. De acordo com a avaliação de um estudioso "o Pentateuco foi razoavelmente bem traduzido, mas o resto dos livros, especialmente os poéticos, foram em geral mal feitos e contém mesmo alguns absurdos".[5]
A medida que o trabalho de tradução gradualmente progredia e novos livros eram adicionados à coleção, a abrangência da Bíblia grega passou a ficar um tanto indefinida. O Pentateuco sempre manteve a sua preeminencia como a base do Cânon, mas a coleção de livros proféticos (a partir dos quais os Neviim foram selecionados) teve sua composição alterada por ter vários escritos hagiográficos nele incorporados. Alguns dos escritos mais recentes, os chamados anagignoskomena, em grego, não estão incluídos no Cânon judaico. Dentre estes livros estão os Livros dos Macabeus e o Eclesiástico. Além disso, a versão da LXX de algumas obras, como o Livro de Daniel e o Livro de Ester, são mais longos do que aqueles encontrados no texto massorético.[6] Alguns livros posteriores, como o Livro da Sabedoria, II Macabeus, entre outros, aparentemente já foram compostos em grego e não em hebraico. [7]
A autoridade do grupo mais extenso de "escritos", a partir dos quais se formou o ketuvim, ainda não havia sido determinada, apesar de que algum tipo de processo seletivo deve ter sido empregado, uma vez que a LXX não inclui outros documentos judaicos bem conhecidos como o Livro de Enoque, o Livro dos Jubileus e outros escritos que atualmente são parte da Pseudepigrafia. Não é sabido quais foram os critérios usados para determinar o conteúdo da LXX além da "Lei e dos Profetas", expressão usada muitas vezes no Novo Testamento.
Nome e designação
A Septuaginta tem seu nome vindo do latim Interpretatio septuaginta virorum (em grego: ἡ μετάφρασις τῶν ἑβδομήκοντα, transl. hē metáphrasis tōn hebdomēkonta), "tradução dos setenta intérpretes".[8] A palavra septuaginta[9], adds further detail: "However, it was not until the time of Augustine of Hippo (354-430 AD) that the Greek translation of the Jewish scriptures came to be called by the Latin term septuaginta. [70 rather than 72] In his City of God 18.42, while repeating the story of Aristeas with typical embellishments, Augustine adds the remark, "It is their translation that it has now become traditional to call the Septuagint" ...[Latin omitted]... Augustine thus indicates that this name for the Greek translation of the scriptures was a recent development. But he offers no clue as to which of the possible antecedents led to this development: Predefinição:Bibleverse, Josephus [Antiquities 12.57, 12.86], or an elision. ...this name Septuagint appears to have been a fourth- to fifth-century development."[10].
O título latino se refere ao relato legendário contido na pseudepigráfica Carta de Aristeias em que o rei do Egito Ptolomeu II Filadelfo pede a setenta e dois sábios judeus que traduzam a Torah para o grego, com o fim de incluí-la na Biblioteca de Alexandria.[11]
Uma versão posterior da lenda, narrada por Fílon de Alexandria, afirma que apesar de os tradutores terem sido mantidos em salas separadas, todos eles produziram versões idênticas do texto em setenta e dois dias. Apesar desse relato ser historicamente implausível, sua redação traz à tona e desejo dos sábios judeus da época de apresentar a tradução como divinamente inspirada.[11] Uma versão desta lenda é encontrada no Tratado Megillah do Talmude Babilônico (páginas 9a-9b), que identifica especificamente quinze traduções pouco usuais feitas por eruditos. Somente duas dessas traduções são encontradas no texto da LXX que chegou até nós.
Edições impressas
Todas as edições impressas da Septuaginta são derivadas de três antigas cópias.
A Editio princeps é a Bíblia Poliglota Complutense, baseada em manuscritos atualmente perdidos, é considerada bastante próxima aos mais antigos manuscritos[12]
A edição aldina publicou-se em Veneza em 1518. O texto aproxima-se mais do Codex B do que do complutense. O editor não os especifica que manuscritos usou. Foi reimpressa diversas vezes.
A edição mais importante é a romana ou sistina, que reproduz exclusivamente o Codex Vaticanus Foi publicada pelo Cardeal Caraffa, com a ajuda dos vários peritos, em 1586, autorizado pelo Papa Sisto V, para ajudar nas revisões em preparação da Vulgata Latina, requisitada pelo Concílio de Trento. Transformou-se num repositório de textos do Antigo Testamento grego e teve muitas edições novas, tais como o de Holmes e de Pearsons (Oxford, 1798-1827), e as sete edições de Constantin von Tischendorf, que se publicaram em Leipzig entre 1850 e 1887, sendo que os últimos dois, publicou-se após a morte do autor na revisão da Nestle, e as quatro edições do Henry Barclay Swete (Cambridge, 1887-95, 1901, 1909), etc;
A edição de Grabe foi publicada em Oxford, 1707 a 1720, e reproduzida, de maneira incompleta no Codex Alexandrinus de Londres. Para edições parciais, veja Vigouroux, “Dict. de la Bible”, sqq 1643.
Referências
1.↑ [The Christian's handbook of manuscript evidence, 1997, Dr. Peter S. Ruckman]
2.↑ [Invitation to Septuagint, 2000, Dr. Jones and Dr. Silva]
3.↑ Josephus, Flavius, Antiquities of the Jews, 12.2.11-15; Whiston, William; The Complete Works of Josephus; Hendrickson Publishers, (Nashville, Tennessee, 1987); ISBN 0-913573-86-8
4.↑ Joel Kalvesmaki, The Septuagint
5.↑ Sir Godfrey Driver, Introduction to the Old Testament of the New English Bible (1970)
6.↑ Rick Grant Jones, Various Religious Topics, "Books of the Septuagint," (Accessed 2006.9.5).
7.↑ Ver Livros da Bíblia
8.↑ Erro de citação Tag inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas Jobes_and_Silva
9.↑ The Canon Debate, McDonald & Sanders editors, chapter by Sundberg, page 72
10.↑ significa "setenta" em latim (daí a abreviação LXX)
11.↑ a b Jennifer M. Dines, The Septuagint, Michael A. Knibb, Ed., London: T&T Clark, 2004
12.↑ Joseph Ziegler, "Der griechische Dodekepropheton-Text der Complutenser Polyglotte," Biblica 25:297-310, cited in Würthwein. Apud en:Septuagint;
Fonte geral: Wikipedia livre
Vulgata
Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" - a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto.
No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina.
A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta.[carece de fontes?] No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Ele inicialmente não considerou canônicos os sete livros, chamados por católicos e ortodoxos de deuterocanônicos. Porém, seus trabalhos posteriores mostram sua mudança de conceito, pelo menos a respeito dos livros de Judite, Sabedoria de Salomão e o Eclesiástico (ou Sabedoria de Sirac), conforme atestamos em suas últimas cartas a Rufino. Chama-se, pois, Vulgata a esta versão latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.
O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano, usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, do qual Jerônimo era um mestre.
A denominação Vulgata consolidou-se na primeira metade do século XVI, sobretudo a partir da edição da Bíblia de 1532, tendo sido definitivamente consagrada pelo Concílio de Trento, em 1546. O Concílio estabeleceu um texto único para a Vulgata a partir de vários manuscritos existentes, o qual foi oficializado como a Bíblia oficial da Igreja e ficou conhecido como Vulgata Clementina.
Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II, em 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata e ficou estabelecida como a nova Bíblia oficial da Igreja Católica .
Prólogos da Vulgata
Além do texto bíblico da Vulgata, ela contém prólogos dos quais a maioria foi escrita por Jerônimo. Esses prólogos são escritos críticos e não eram destinados ao público em geral.
O tema recorrente dos prólogos se refere à primazia do texto hebraico sobre os textos da Septuaginta (LXX), em grego koiné.
Entre os mais notáveis prólogos se destaca o Prologus Galeatus, no qual Jerônimo descreve um Cânon bíblico judaico composto de 22 livros. Independente disto, Jerônimo traduziu e incluiu no Antigo Testamento da Vulgata os livros Deuterocanônicos.
O prólogo Primum Quaeritur, de autoria desconhecida, defende a autoria paulina para a carta aos Hebreus.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina.
A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta.[carece de fontes?] No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Ele inicialmente não considerou canônicos os sete livros, chamados por católicos e ortodoxos de deuterocanônicos. Porém, seus trabalhos posteriores mostram sua mudança de conceito, pelo menos a respeito dos livros de Judite, Sabedoria de Salomão e o Eclesiástico (ou Sabedoria de Sirac), conforme atestamos em suas últimas cartas a Rufino. Chama-se, pois, Vulgata a esta versão latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.
O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano, usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, do qual Jerônimo era um mestre.
A denominação Vulgata consolidou-se na primeira metade do século XVI, sobretudo a partir da edição da Bíblia de 1532, tendo sido definitivamente consagrada pelo Concílio de Trento, em 1546. O Concílio estabeleceu um texto único para a Vulgata a partir de vários manuscritos existentes, o qual foi oficializado como a Bíblia oficial da Igreja e ficou conhecido como Vulgata Clementina.
Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II, em 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata e ficou estabelecida como a nova Bíblia oficial da Igreja Católica .
Prólogos da Vulgata
Além do texto bíblico da Vulgata, ela contém prólogos dos quais a maioria foi escrita por Jerônimo. Esses prólogos são escritos críticos e não eram destinados ao público em geral.
O tema recorrente dos prólogos se refere à primazia do texto hebraico sobre os textos da Septuaginta (LXX), em grego koiné.
Entre os mais notáveis prólogos se destaca o Prologus Galeatus, no qual Jerônimo descreve um Cânon bíblico judaico composto de 22 livros. Independente disto, Jerônimo traduziu e incluiu no Antigo Testamento da Vulgata os livros Deuterocanônicos.
O prólogo Primum Quaeritur, de autoria desconhecida, defende a autoria paulina para a carta aos Hebreus.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bíblia
As diversas igrejas cristãs possuem algumas divergências quanto aos seus cânones sagrados.
As igrejas cristãs protestantes possuem 39 livros no Antigo Testamento como parte do cânone de suas Bíblias.
A Igreja Católica possui 46 livros no Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico (os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico (ou Sirácides), Baruque, I Macabeus e II Macabeus, e alguns trechos nos livros de Ester e de Daniel). Estes textos são chamados deuterocanónicos (ou "do segundo cânon") pela Igreja Católica.
As igrejas cristãs ortodoxas, e as outras igrejas orientais, aceitam, além de todos estes já citados, outros dois livros de Esdras, outros dois dos Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos a mais no final do livro dos Salmos (um nas Bíblias das igrejas de tradição grega, cóptica, eslava e bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca).[2]
As igrejas cristãs protestantes, dentre outros grupos, consideraram os textos deuterocanónicos como apócrifos. Mas alguns deles os reconhecem como leitura proveitosa e moralizadora, além do valor histórico dos livros dos Macabeus. E algumas importantes Bíblias protestantes, como a Bíblia do Rei Tiago e a Bíblia espanhola Reina-Valera, os contêm ao menos nalgumas das suas edições.
Quanto ao Novo Testamento, todos os cristãos são unânimes em aceitar o Novo Testamento com seus 27 escritos.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
25 março 2010
A NATUREZA REVELA QUE DEUS É AMOR
E mais uma............................ A seguinte foto é comovente...
A Dobermam está grávida.
O bombeiro acabou de salvá-la de um incêndio em sua casa, colocando-a no jardim, e continuou com a luta contra o fogo.
Quando finalmente terminou , sentou-se para tomar ar e descansar.
Um fotógrafo notou que a cachorra olhava seu salvador de longe. E a viu caminhar direto ao bombeiro e ficou se perguntando o que ela iria fazer.
O fotógrafo captou o exato momento em que a mesma lambeu o homem em agradecimento!
16 março 2010
DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS
Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso
e se congelando, tirou um dos patins
e começou a golpear o gelo com todas
as suas forças, conseguindo por fim
quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram
e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.
"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
Fazer ou não fazer algo só depende
de nossa vontade e perseverança
Mt 22:14- Porque muitos são chamados.
MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS.
Confie...
As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.
Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso
e se congelando, tirou um dos patins
e começou a golpear o gelo com todas
as suas forças, conseguindo por fim
quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram
e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.
"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
Fazer ou não fazer algo só depende
de nossa vontade e perseverança
Mt 22:14- Porque muitos são chamados.
MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS.
Confie...
As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.
08 março 2010
A submissão da mulher ao marido – Efésios 5:22
“Meu marido toma algumas decisões e não considera os meus sentimentos e opiniões. Constantemente cita os textos bíblicos em que a mulher deve ser submissa ao homem. Devo me submeter até que ponto?” I. Q., por e-mail.
A seguir, as orientações bíblicas dadas a ela:
O seu esposo está com uma compreensão equivocada do que significa a submissão da mulher ao marido. E, se ele não mudar os conceitos, o casamento de vocês estará em sério risco. Levando-se em conta também o verso 21 do capítulo 5 (que muitos não fazem questão de ler…), o assunto ficará mais bem esclarecido: “sujeitando-VOS UNS AOS OUTROS no temor de Cristo.”
Veja que o marido também deve SE SUJEITAR a sua esposa, “no temor de Cristo”. Sujeitar a ela as suas afeições, seu amor e torná-la parte importante de sua vida.
Alguns se apóiam apenas nos versos 22 e 23 de Efésios 5 para defender a ideia antibíblica de que a mulher, por ser submissa, “não precisa tomar parte nas decisões do lar”. É necessário ler TODO O CONTEXTO DOS VERSOS e, ao mesmo tempo, lembrar que, para, Deus marido e mulher formam “uma só carne” (Gênesis 2:24; Mateus 19:5). Isto envolve uma união íntima, sexual, e também união em outros aspectos da vida conjugal, inclusive no tomar decisões. Isto é uma demonstração de amor, interesse e respeito.
Quando levamos também em conta os versos 25-33 de Efésios 5, vemos que A SUBMISSÃO A QUE A BÍBLIA SE REFERE É AQUELA BASEADA NO AMOR DO MARIDO. E esta submissão é do mesmo tipo de submissão que a igreja tem para com Cristo. A submissão é um respeito pelo marido, um reconhecimento de que ele é o CABEÇA do lar. Ao mesmo tempo, o esposo não deve se esquecer que a esposa é o CORAÇÃO do lar.
Pergunto: Cristo é um carrasco para a igreja? Não a deixa tomar as decisões com Ele? De modo algum! Jesus AMA A IGREJA COMO A SI MESMO! DO MESMO MODO, OS MARIDOS DEVEM AMAR AS SUAS EPOSAS. DA MESMA MANEIRA QUE CRISTO CUIDA DE SUA IGREJA O MARIDO DEVE CUIDAR DA SUA MULHER.
O matrimônio simboliza a união entre Cristo e a igreja, é algo sagrado. Peça ao seu marido para ler estes textos, refletir e pedir a Deus ajuda para que possa a tratar DO MESMO MODO QUE CRISTO TRATA A SUA ESPOSA, A IGREJA.
JUNTOS, vocês podem vencer na vida conjugal.
Despeço-me com alguns versos para reflexão:
“Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama”. Efésios 5:28
“Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido”. Efésios 5:33.
Fonte: http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=334
Fonte imagem: https://redacaonline.com.br/blog/tema-de-redacao-a-submissao-feminina-na-sociedade/
Os animais irão para o Céu?
Realmente, a Bíblia não menciona a ressurreição dos animais. Podemos ler apenas citações sobre a ressurreição dos justos para a salvação e acerca da ressurreição dos maus para a perdição (João 5:28 e 29; Apocalipse 20:5 e 6, etc.).
Conquanto as Escrituras não confirmem a existência de animais no Céu, afirmam que eles existirão na Nova Terra. Eis alguns textos que você poderá ler em sua Bíblia sobre o assunto: Isaías 11:6-9; Isaías 65:17 e 25.
Não temos como explicar plenamente como Deus trará os animais à existência na Nova Terra. O que encontramos na Bíblia é um Deus amoroso, que se preocupa com todos os animaizinhos, por menores que sejam. Veja:
“Lembrou-se Deus (aqui o termo indica o interesse de Deus e Sua graça em favor de alguém) de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca…” Gênesis 8:1. Ao orientar Noé a sair da arca, além de abençoar a raça humana o Senhor abençoou também os animais (Gênesis 8:15-17).
“Se encontrares desgarrado o boi do teu inimigo ou o seu jumento, lho conduzirás. Se vires prostrado debaixo da sua cerca o jumento daquele que te aborrece, não o abandonarás, mas ajudá-lo-ás a erguê-lo” Êxodo 23:4 e 5.
“Seis anos semearás a tua terra e recolherás os seus frutos; porém, no sétimo ano, a deixarás descansar e não a cultivarás, para que os pobres do teu povo achem o que comer, e do sobejo comam os animais do campo…” Êxodo 23:11.
“Seis dias farás a tua obra, mas, ao sétimo dia, descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento…” Êxodo 23:12. Mesmo os animais devem ter o direito ao repouso sabático! (Conferir Êxodo 20:8-11).
“Quando nascer o boi, ou cordeiro, ou cabra, sete dias estará com a mãe; do oitavo dia em diante, será aceito por oferta…” Levítico 22:27. Aqui vemos que um animal recém nascido não era aceito como oferta. Deus queria que ele ficasse com a mãe. Ver também Êxodo 22:30.
“Se de caminho encontrares algum ninho de ave, nalguma árvore ou no chão, com passarinhos, ou ovos, e a mãe sobre os passarinhos ou sobre os ovos, não tomarás a mãe com os filhotes…” Deuteronômio 22:6 (conferir também o verso 7, que mostra a preocupação de Deus com a preservação das espécies ).
“Não atarás a boca ao boi quando debulha” Deuteronômio 25:4. Deus não queria que o boi fosse maltratado. Ao debulhar espigas na frente dele, com certeza iria salivar de tanta vontade de comer.
“Os leõezinhos rugem pela presa e buscam de Deus o sustento” Salmo 104:21.
“Tornou o Senhor: tens compaixão da planta que te não custou trabalho, a qual não fizeste crescer, que numa noite nasceu e numa noite pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?” Jonas 4:10 e 11.
“Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus” Lucas 12:6.
“Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta…” Lucas 12:24.
Além disso, a Bíblia diz que os filhos de Deus têm responsabilidades para com os animais: “o justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel” Provérbios 12:10. A escritora cristã Ellen G. White assim se expressou a respeito:
“É por causa do pecado do homem que “toda a criação geme e está juntamente com dores de parto”. Rom. 8:22. O sofrimento e a morte foram assim impostos não somente ao gênero humano, mas aos animais. Certamente, pois, ao homem toca procurar aliviar o peso do sofrimento que sua transgressão acarretou sobre as criaturas de Deus, em vez de aumentá-lo. Aquele que maltrata os animais porque os tem em seu poder, é tão covarde quanto tirano. A disposição para causar dor, quer seja ao nosso semelhante quer aos seres irracionais, é satânica. Muitos não compreendem que sua crueldade haja de ser conhecida, porque os pobres animais mudos não a podem revelar. Mas, se os olhos desses homens pudessem abrir-se como os de Balaão, veriam um anjo de Deus, em pé, como testemunha, para atestar contra eles no tribunal celestial. Um relatório sobe ao Céu, e aproxima-se o dia em que se pronunciará juízo contra os que maltratam as criaturas de Deus” Patriarcas e Profetas, pág. 443 (Grifos acrescentados).
A Palavra de Deus também afirma que um dia o Criador virá a este mundo para dar o castigo àqueles que destroem a natureza (plantas, animais, rios, etc.): “na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, assim aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra” Apocalipse 11:18.
Todos esses versos (entre outros) são bem claros: Deus ama muito os animais e se preocupa com o bem estar de cada um deles. Isso indica que o Criador tem bons planos para tais criaturinhas. Não há como ter dúvidas.
Não podemos afirmar com base na Bíblia que teremos o mesmo animalzinho de estimação na Nova Terra e muito menos que não o teremos! Os textos que lemos devem nos confortar com a certeza de que Deus fará aquilo que for melhor para a nossa felicidade. Com toda a certeza, nosso Criador tem poder para recriar o mesmo animalzinho de estimação que um dia perdemos.
No mundo restaurado teremos muitas surpresas; por que nos admirarmos de que o Senhor possa querer alegrar Seus filhos com os animais domésticos que tanto lhes fizeram bem? Gosto muito de ver a Deus como um pai que se alegra em dar ao seu filho um presente que ele menos espera.
Confie no amor de Deus e descanse em Suas promessas. O que Ele fez na cruz do calvário (João 3:16; Romanos 5:6-8) é suficiente para nos provar que o Seu amor por todas as Suas criaturas é infinito.
Fonte: http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=269
É impossível o arrependimento de acordo com Hebreus 6:4-6?
A seguir, disponibilizo a resposta do Prof. Pedro Apolinário (que hoje descansa no Senhor) sobre um texto que tem deixado muitos cristãos perplexos. Foi extraída e adaptada do livro “Leia e Compreenda Melhor a Bíblia” (agosto de 1985 – segunda edição ampliada), pág. 111-114.
Tenho certeza de que o estudo contextualizado de Hebreus 6 lhe dará esperança e a certeza do amor de Deus por cada pecador – não importa o quanto tenha ido longe (desde que se arrependa)!
Vamos ao estudo do professor Apolinário:
Em Hebreus 6:4-6 lemos: “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia”.
Estes versos, através dos séculos, têm deixado seus leitores angustiados e perplexos, por que a primeira vista parecem ensinar que não há esperança de arrependimento ou de aceitação divina para aqueles que aceitaram a Cristo e depois O rejeitaram.
Para melhor compreensão do problema, Hebreus 6:4 deve ser estudado juntamente com as declarações que tratam do mesmo assunto em Hebreus 10: 26-31 e 12: 15-17; 25-29.
Há várias interpretações sugeridas para solucionar os aparentes paradoxos desta passagem com as demais doutrinas escriturísticas, destacando-se entre estas as arminianas e as calvinistas, apresentadas por Russell Champlin em O Novo Testamento Interpretado, vol. 5, págs 537 e 538.
Em uma coisa os comentaristas estão de acordo: há neste trecho referências ao pecado da apostasia.
Declara o Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia: “Entre as várias opiniões que têm sido sugeridas, duas são dignas de consideração:
“1o) Que a apostasia aqui referida é o ato de cometer o pecado imperdoável (Mateus 12:31-32), uma vez que esta é a única forma de apostasia que é sem esperança;
“2o) Que a passagem corretamente compreendida não ensina a absoluta desesperança da apostasia aqui descrita, mas uma desesperança condicional (Hebreus 6:6). A maioria dos comentaristas aceita a primeira alternativa, embora a segunda tenha méritos e possa ser baseada no grego”.
Como bem salientou Cotton: “nada pode existir nesta passagem que nos leve a duvidar da total misericórdia de Deus, pois do contrário, esta passagem destruiria o evangelho”.
Deduzimos da leitura de Hebreus 6:4-6 e das outras passagens correlatas, que Paulo fala de pessoas que propositadamente rejeitaram a Cristo e os princípios do evangelho.
As afirmações aqui consignadas pelo apóstolo trouxeram sérios problemas para a igreja cristã, especialmente durante as perseguições, quando alguns fraquejaram e posteriormente arrependidos de terem sido tíbios na fé quiseram voltar. E, infelizmente, muitas comunidades cristãs não queriam aceitá-los escudados em Hebreus 6:6.
A seguinte verdade não pode ser esquecida: Cristo está sempre de braços abertos para receber o mais indigno pecador, que reconhece o erro e apela pelo perdão, como nos relata Mateus 18:22 e se comprova na triste experiência de Pedro. Em contrapartida, outra verdade escriturística deve ser lembrada: não há esperança para quem consciente e deliberadamente rejeita os ensinamentos de Cristo e o seu sacrifício vicário em nosso favor.
Fonte:http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=262
Tenho certeza de que o estudo contextualizado de Hebreus 6 lhe dará esperança e a certeza do amor de Deus por cada pecador – não importa o quanto tenha ido longe (desde que se arrependa)!
Vamos ao estudo do professor Apolinário:
Em Hebreus 6:4-6 lemos: “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia”.
Estes versos, através dos séculos, têm deixado seus leitores angustiados e perplexos, por que a primeira vista parecem ensinar que não há esperança de arrependimento ou de aceitação divina para aqueles que aceitaram a Cristo e depois O rejeitaram.
Para melhor compreensão do problema, Hebreus 6:4 deve ser estudado juntamente com as declarações que tratam do mesmo assunto em Hebreus 10: 26-31 e 12: 15-17; 25-29.
Há várias interpretações sugeridas para solucionar os aparentes paradoxos desta passagem com as demais doutrinas escriturísticas, destacando-se entre estas as arminianas e as calvinistas, apresentadas por Russell Champlin em O Novo Testamento Interpretado, vol. 5, págs 537 e 538.
Em uma coisa os comentaristas estão de acordo: há neste trecho referências ao pecado da apostasia.
Declara o Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia: “Entre as várias opiniões que têm sido sugeridas, duas são dignas de consideração:
“1o) Que a apostasia aqui referida é o ato de cometer o pecado imperdoável (Mateus 12:31-32), uma vez que esta é a única forma de apostasia que é sem esperança;
“2o) Que a passagem corretamente compreendida não ensina a absoluta desesperança da apostasia aqui descrita, mas uma desesperança condicional (Hebreus 6:6). A maioria dos comentaristas aceita a primeira alternativa, embora a segunda tenha méritos e possa ser baseada no grego”.
Como bem salientou Cotton: “nada pode existir nesta passagem que nos leve a duvidar da total misericórdia de Deus, pois do contrário, esta passagem destruiria o evangelho”.
Deduzimos da leitura de Hebreus 6:4-6 e das outras passagens correlatas, que Paulo fala de pessoas que propositadamente rejeitaram a Cristo e os princípios do evangelho.
As afirmações aqui consignadas pelo apóstolo trouxeram sérios problemas para a igreja cristã, especialmente durante as perseguições, quando alguns fraquejaram e posteriormente arrependidos de terem sido tíbios na fé quiseram voltar. E, infelizmente, muitas comunidades cristãs não queriam aceitá-los escudados em Hebreus 6:6.
A seguinte verdade não pode ser esquecida: Cristo está sempre de braços abertos para receber o mais indigno pecador, que reconhece o erro e apela pelo perdão, como nos relata Mateus 18:22 e se comprova na triste experiência de Pedro. Em contrapartida, outra verdade escriturística deve ser lembrada: não há esperança para quem consciente e deliberadamente rejeita os ensinamentos de Cristo e o seu sacrifício vicário em nosso favor.
Fonte:http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=262
Deus criou o mal? Isaías 45:7
Isaías 45:7, a princípio, parece contradizer 1 João 4:8, 16, Tiago 1:13, etc. Mas, quando entendemos o significado da palavra hebraica para “mal” empregada no texto, o aparente problema fica resolvido. Vou lhe ajudar:
A palavra hebraica para designar mal no verso é ‘ra e significa: “mal moral”, “a natureza perversa” e também “males como inundações, terremotos, tempestades de granizo”. Nesse contexto, ao compararmos com Isaías 47:11, vemos o termo “mal” se refere à “desolação” e às “calamidades” que Deus permitiria vir sobre os babilônicos por não terem se arrependido dos pecados deles! Leiamos Isaías 47:11:
“Pelo que sobre ti virá o mal que por encantamentos não saberás conjurar; tal calamidade cairá sobre ti, da qual por expiação não te poderás livrar; porque sobre ti, de repente, virá tamanha desolação, como não imaginavas.” (Grifo acrescentado)
O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia comenta sobre Isaías 45:7:
“Crio o mal – Deus é o autor da luz e da paz. Ele permite o mal para que os homens e os anjos possam testificar o resultado do afastamento dos eternos princípios da justiça. Na Escritura, Deus muitas vezes é representado como causando aquilo que ele não evita”em> (Grifos acrescentados).
Aqui é exposto um princípio muito importante para análise do texto: o idiomatismo hebraico (forma de os hebreus se expressarem) apresenta Deus fazendo coisas que na verdade Ele não impede de acontecerem. Esse é o caso de 1 Samuel 16:14.
Quando entendemos o termo no original e a forma como o hebreu se expressa (apresenta Deus a fazer algo, mas, que na verdade Ele não impediu), conseguimos entender tais questões difíceis. E, quando lemos o contexto geral das Escrituras, concluímos que Deus realmente não é o autor do mal moral, mas sim que Ele permite que calamidades e desolações sobrevenham a nações rebeldes (Isaías 45:7 e 47:11):
“Pois tu não és Deus que se agrade com a iniqüidade, e contigo não subsiste o mal.” Salmo 5:4.
Fonte: http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=259
Miguel não é mais que um título do Divino Jesus!
O nome Miguel significa: “Quem é semelhante a Deus?”. É um desafio a satanás que, desde o princípio, quis ser igual ao Criador (Isaías 14:12-14). Sempre que Miguel é mencionado na Bíblia, se refere à pessoa de Jesus como Comandante dos exércitos celestiais em direta disputa com Satanás. Para nossa felicidade eterna, Miguel sempre sai vitorioso. Leia: Judas 9; Daniel 10:13, 21;12:1; Apocalipse 12:7.
Detalhe: quando nós Adventistas afirmamos que Miguel significa “semelhante a Deus”, no original e para a cultura hebraica, entendemos que “semelhante” significa “igual” (ver João 5:18; 19:7).
Miguel, portanto, é um dos nomes de honra de Jesus e em nada interfere na Divindade dEle. Por isso, é injusta a comparação que alguns “apologistas” modernos fazem entre os Adventistas e as Testemunhas de Jeová, que usam o argumento de que Cristo é “Miguel” para “provar” que Ele é uma “criatura”.
Sendo Jesus chamado de o “arcanjo” (e até de anjo algumas vezes, como veremos a seguir) nas Escrituras, isto não O torna “anjo” no sentido de criatura, assim como o fato de Ele ser chamado de cordeiro (João 1:29) e leão (Apocalipse 5:5) não o torna animal. Da mesma forma que estes nomes simbólicos se referem a determinadas funções de Jesus, os termos “arcanjo” e “anjo”, também. Anjo significa “mensageiro” e Jesus é o “mensageiro de Deus Pai” à humanidade, o Mensageiro que comunica as boas notícias de Salvação!
Portanto, para os Adventistas do Sétimo Dia e demais cristãos ortodoxos, Jesus é Deus no mais pleno sentido da palavra. A Bíblia não deixa dúvidas: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”. João 1:1-3. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. João 1:14. “Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste”. Colossenses 1:15-17. “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”. Filipenses 2:5-11.
E o texto de Judas 9? Se o aplicarmos a Jesus não estaríamos rebaixando a Sua autoridade perante Satanás?
“Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!” Judas 1:9.
Este texto não rebaixa a autoridade de Jesus, mas contém uma preciosa lição para nós cristãos. Cristo, mesmo sendo Deus, não respondeu a diabo da mesma forma: não se rebaixou a ponto de proferir palavras de difamação ao diabo, mesmo (Cristo) falando com autoridade. A natureza perfeita de Jesus não permite que Ele faça uso do mesmo comportamento do inimigo (proferir palavras malignas, juízo infamatório, como diz o texto – compare-o com Filipenses 2:5-8 e veja o contraste entre caráter de satanás e o caráter humilde de Cristo).
Em certa ocasião, Deus Pai, mesmo sendo poderoso, não optou por expulsar de vez Satanás de Sua presença. (Ler Jó 1:6-12). Do mesmo modo que o Pai não perdeu Sua autoridade Divina por ter permitido que Satanás dialogasse, Jesus não perde a autoridade dEle pelo fato de deixar o diabo falar e por não querer (Jesus) fazer parte daquele tipo de palavreado maldoso. Jesus é um Deus de classe.
Leia Zacarias 3:1-8, especialmente o verso dois. Poderá confirmar que o “Anjo do Senhor” (termo usado em referência ao próprio Cristo) é Miguel em Judas 9.
E Daniel 10:13? A expressão “um dos primeiros príncipes” não estaria sugerindo que há outros no mesmo pé de igualdade que Miguel, ou seja, que este ser é um anjo mesmo?
Conquanto Miguel seja chamado de “um dos primeiros príncipes” isso não O coloca no mesmo pé de igualdade que os demais anjos. No Céu há uma hierarquia de anjos (há querubins, serafins…), cada um com um papel a desempenhar na adoração a Deus e no plano da salvação (Hebreus 1:14). Se Jesus escolheu alguns anjos para serem príncipes com Ele no governo dos demais anjos (sendo Ele o Príncipe Supremo), que problema haveria em Ele ser chamado de “um dos primeiros príncipes”? Não há dificuldades em Jesus ser o Príncipe Principal (por ser Deus) e estabelecer outros seres abaixo dele, com o mesmo nível de governo, para dirigir os anjos. Isto em nada afeta a autoridade Divina do nosso Salvador.
O pastor americano Mark Finley em seu livro Revelando os Mistérios de Daniel, pág. 125, traz uma informação importante: há traduções (em inglês) que traduzem Daniel 10:13 da seguinte forma: “o primeiro dos príncipes”.
Interessante é que não são apenas os Adventistas do Sétimo Dia que identificam Miguel com Jesus Cristo. Comentaristas como João Calvino, Matthew Henry, entre outros, tiveram a mesma opinião! (Disponibilizarei no blog várias citações deles que constam no livro “Questões Sobre Doutrina” – Casa Publicadora Brasileira).
Também é importante salientar que a mesma Bíblia que chama a Miguel de “um dos primeiros príncipes” diz ser Ele “o vosso príncipe” (Daniel 10:21) e “o grande príncipe” (Daniel 12:1). Comparando estes textos com Isaías 9:6 e Atos 5:31 (preste atenção no termo “príncipe”), não podemos ter dúvidas de que o Ser mencionado em Daniel 10:13 mencionado é Cristo.
1ª Tessalonicenses 4:16 relaciona a “voz do arcanjo” com a ressurreição dos santos por ocasião da volta do Senhor Jesus. Cristo mesmo declarou que os mortos sairiam do túmulo ao ouvirem SUA VOZ (João 5:28, 29). Esta é outra evidência de que Miguel tem de ser um dos nomes de honra do Salvador.
“A literatura judaica descreve a Miguel como o mais elevado dos anjos, o verdadeiro representante de Deus, e o identifica como “anjo de Yahweh”, o qual se menciona com freqüência no Antigo Testamento como um ser divino” (Dicionário Bíblico Adventista do 7º Dia [CD ROM, espanhol]).
Daniel é a maior evidência de que Miguel é um dos nomes de honra do Divino Jesus
O livro de Daniel, a meu ver, apresenta a maior das evidências de que o nome “Miguel” deve obrigatoriamente ser aplicado a Cristo. Temos neste livro quatro grandes blocos proféticos que dão ênfase a Jesus e ao Seu reino. Estes blocos proféticos nos ajudam a entender o livro, seu propósito e também a descobrir quem é o personagem principal das profecias da Bíblia. Veja:
CAPÍTULO 2: Jesus aparece como sendo a Pedra que destrói a estátua;
CAPÍTULO 7: Jesus aparece como sendo o Filho do Homem que se dirige ao Ancião de Dias (Deus Pai);
CAPÍTULO 8: Jesus aparece em cena como sendo o Príncipe dos Príncipes;
CAPÍTULOS 10-12: Jesus aparece como Miguel, o libertador.
Veja que interessante: se Miguel não fosse Jesus, o sincronismo do livro de Daniel (apresentado em seus blocos proféticos) seria quebrado! É muito estranho imaginarmos que nos três primeiros blocos proféticos o centro é Jesus enquanto que no último o personagem principal é um “ser criado”.
Todos os blocos proféticos terminam com a manifestação de Cristo e do Seu reino. Por isso, para que o sincronismo do livro de Daniel seja mantido, Miguel tem que ser um dos nomes de Jesus. Além disso, deve-se destacar que o conflito entre o bem e o mal se dá entre Cristo (Deus) e lúcifer (criatura) e não entre dois seres criados (ver Apocalipse 12:7-9).
Se Jesus é Deus, como pode ser chamado de Arcanjo?
Ao compreendermos o sentido etimológico da palavra “arcanjo”, este aparente problema é resolvido. No grego, “arcanjo” significa “chefe dos Anjos”. Este título não precisa necessariamente referir-se apenas a um ser criado, assim como ocorre com o termo “anjo” – mensageiro (vimos isso anteriormente). É aceito entre os comentaristas (inclusive não-adventistas) que Jesus Cristo é o “Anjo do Senhor” mencionado no Antigo Testamento (ver Gênesis 16:7; 18:1, 2, 13 e 19; Êxodo 3:2-5; 23:20-33; 32:34; Juízes 6:11-24; 13:21-22. Eis uma nota explicativa da Bíblia de Estudo Almeida sobre Êxodo 3:2 [Sociedade Bíblica do Brasil]: “O Anjo do Senhor (mensageiro ou enviado) não é aqui um ser distinto do próprio Deus (conferir verso 4), mas Deus mesmo, enquanto se faz presente para comunicar uma mensagem”.
Do mesmo modo que Cristo não se torna uma criatura ao ser chamado de “Anjo do Senhor” (na verdade Ele é o “mensageiro”, de Deus Pai à humanidade), o mesmo ocorre quando é designado de arcanjo. Sendo que Ele é o Criador, automaticamente é o “Chefe Supremo”- Arcanjo – de todos os anjos.
A expressão “arcanjo” aparece apenas em passagens apocalípticas, onde Cristo está em direto confronto com satanás. Não há base bíblica para crermos que este termo aplique-se a um anjo, um ser criado. É difícil provar pela Bíblia a ideia de que arcanjo seria uma “classe de anjo”, mesmo que um dos significados da palavra possa ser “anjo chefe”. Como sabemos, não devemos basear um ensino apenas no significado das palavras: um conjunto de textos bíblicos que esclareçam um ponto também deve ser considerado.
Com isto, podemos ver que a posição Adventista a respeito do “Arcanjo Miguel”, levando em conta não apenas o sentido do termo, mas também outros textos paralelos, em nada afeta a suprema e absoluta Divindade do Senhor Jesus Cristo. (1 João 5:20; Hebreus 1:1-3, etc).
Fonte: http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=246
“Ninguém subiu ao céu” – João 3:13
A Bíblia afirma que muitos foram levados ao Céu quando Cristo ressuscitou… Em outro texto Jesus diz que ninguém subiu ao Céu… Como harmonizar isso? Uma das perguntas feitas no blog.
A Bíblia diz que Enoque, Moisés e Elias foram levados ao Céu em vida (Gênesis 5:24, Hebreus 11:5; Deuteronômio 34:6, Mateus 17:1-8, Judas 1:9; 2 Reis 2: 9-14 – Moisés foi ressuscitado).
Mas, em João 3:13 relata: “Ora, ninguém subiu ao céu senão aquele que de lá desceu, a saber, o filho do homem”. Como entender essa aparente contradição?
João 3:13 é compreendido à luz de seu contexto interno (o que vem antes ou depois do verso). Lendo a partir do primeiro verso, vemos que Jesus está dirigindo o assunto a Nicodemos, que estava com dificuldades de compreender a doutrina do Senhor.
O verso 12 é a chave para a interpretação. Jesus diz a Nicodemos que, se não crer nas coisas terrenas explicadas por Ele (que ilustravam o Novo Nascimento), como poderia crer nos assuntos celestiais?
Analisando conjuntamente os versos 12 e 13, vemos que Jesus diz que “ninguém subiu ao céu para falar das coisas celestiais se não aquele que de lá desceu, o filho do homem” (Cristo).
Adam Clarke apresenta o seguinte comentário:
“Parece haver aqui uma expressão figurada, indicando que ninguém conhece os mistérios do reino de Deus como lemos em Deut. 30:12; Sal. 73:17; Prov. 30:4; Rom. 11:34. A expressão pode ser compreendida, relacionando-a com a seguinte máxima: Para estar perfeitamente familiarizado com os acontecimentos de um lugar é necessário que a pessoa esteja no lugar. Nosso Senhor provavelmente pretendia corrigir uma falsa noção dos judeus, a saber, que Moisés ascendera ao céu para receber a lei” [Citado pelo Professor Pedro Apolinário em Leia e Compreenda Melhor a Bíblia (Instituto Adventista de Ensino, Agosto de 1985. 2a Edição Ampliada), pág. 130.]
Portanto, este versículo não se refere a Enoque, Moisés ou Elias, pois seus nomes nem são mencionados. Afirma que ninguém subiu ao céu e de lá desceu para falar das coisas de Deus, a não ser Jesus Cristo, que é o próprio Deus encarnado (João 1:1-3; 14).
Fonte: http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=142
Contradição na Bíblia? 2 Crônicas 15:11
Por que as versões bíblicas “Almeida, Revista e Corrigida” e “Almeida, Revista e Atualizada” se contradizem quanto ao texto de 2 Crônicas 15:11? Josimar, por e-mail.
Obrigado por enviar sua pergunta bíblica.
Vejamos os textos que lhe trouxeram essa dúvida importante:
“E, no mesmo dia, ofereceram em sacrifício ao SENHOR, do despojo que trouxeram, seiscentos bois e seis mil ovelhas.” 2 Crônicas 15:11 (Almeida, Revista e Corrigida)
“Naquele dia, ofereceram em sacrifício ao SENHOR, do despojo que trouxeram, setecentos bois e sete mil ovelhas.” 2 Crônicas 15:11 (Almeida, Revista e Atualizada)
Ao verificar no original hebraico, no Léxico de Português Hebraico de Strong (CD-ROM Bíblia Online – versão 3.0. Sociedade Bíblica do Brasil), percebi que a tradução da Almeida, Revista e Corrigida não é a mais exata, pois aparece em 2 Crônicas 15:11 a palavra hebraica “sheba” que se refere ao número sete (setecentos bois e sete mim ovelhas).
Já o Comentário Bíblico de Mattew Henry faz uma aplicação mais devocional ao texto e não fornece uma explicação técnica para a diferença que há entre a tradução da “Almeida, Revista e Corrigida” e as demais . Eis o que disse o grande comentarista:
“Ele (rei Asa) e o seu povo ofereceram sacrifícios a Deus; ações de graças pelos favores recebidos, e súplicas por favores vindouros. As orações e os louvores são agora os nossos sacrifícios espirituais”
O que pude perceber é que no hebraico, a escrita do número 7 é muito parecida com a do número 6. Veja:
• Número sete: “sheba”.
• Número seis: “shesh”.
A diferença é de apenas duas letras.
É bem provável que tenha ocorrido o seguinte, com a tradução da Almeida Corrigida:
1) O manuscrito utilizado continha os valores 600 e 6000 por um erro do copista (que copiou do original);
2) O tradutor da referida versão – Almeida (ou os copistas) pode ter confundido “sheba” (sete) com “shesh” (seis). Por isso, a diferença nas traduções.
O certo é que os melhores manuscritos e as diversas traduções (as que tive acesso para consulta), indicam que a tradução correta é a da “Almeida, Revista e Atualizada” (entre as outras citadas na nota de rodapé) que afirma que o rei e o povo “ofereceram em sacrifício ao SENHOR… setecentos bois e sete mil ovelhas.” (Grifos acrescentados).
Mas, confesso que não fiquei satisfeito com a resposta que elaborei e decidi escrever um e-mail à Sociedade Bíblica do Brasil. Fui muito bem atendido e recebi a resposta de um dos representantes da Comissão de Tradução, Revisão e Consulta. (Obrigado, Denis, por me atender de forma tão rápida e com carinho cristão!). Veja a ótima explicação da Sociedade Bíblica do Brasil:
“A edição Revista e Corrigida procura preservar o máximo possível o trabalho original de Almeida. É por isso que, na RC, o texto de 2Cr 15.11 traz “seiscentos bois e seis mil ovelhas”.
“A RA, por sua vez, fez uma profunda revisão à tradução de Almeida, corrigindo alguns problemas e incorporando as mais recentes descobertas na área da arqueologia bíblica. Na RA, a tradução é “setecentos bois e sete mil ovelhas” e se baseia no texto original hebraico e na Septuaginta (tradução do AT para o grego, feita por volta de 280 a.C.). É provável que Almeida tenha se enganado na tradução, pois praticamente todas as traduções concordam com a RA”.
Como podemos ver, esse detalhe técnico não afeta em nada as doutrinas bíblicas e a certeza de que o livro de Deus traz salvação e transforma a vida do ser humano.
Fonte: http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=116
05 março 2010
Que amor é esse?
O relato da vida real que se segue, é o testemunho pessoal de um médico judeu.
“ Trabalhei como cirurgião do exército dos Estados Unidos durante a Guerra Civil.
Após a batalha em Gettysburg chegaram ao hospital vários soldados feridos, entre eles Charlie Coulson.
Como Charlie era muito jovem para ser soldado, pois tinha 17 anos, alistara-se como tambor. Ele chegou com ferimentos graves, sendo necessário amputar-lhe um braço e uma perna.
Quando meus assistentes foram aplicar-lhe clorofórmio para a cirurgia, ele recusou-se e pediu para chamar-me e disse:
- Doutor, quando eu tinha 9 anos, dei meu coração a Jesus e desde aquele dia venho aprendendo a confiar Nele. Ele é minha força, Ele me sustentará enquanto o senhor estiver amputando meu braço e minha perna.
Então indaguei e pedi para que tomasse um pouco de conhaque. Mais uma vez ele respondeu:
- Doutor, quando eu tinha 5 anos, minha mãe se ajoelhou ao meu lado, pedindo à Jesus, para que eu nunca bebesse um gole de bebida alcoólica. Existe a possibilidade de eu morrer e ir para a presença de Deus. O senhor quer que eu chegue lá com bafo de conhaque?
Naquela ocasião, eu detestava Jesus, mas admirei a lealdade daquele rapaz com seu Salvador. Chamei então o Capelão, que conhecia bem o moço, pois este freqüentava as reuniões de oração.
Disse o Capelão:
- Charles, estou muito penalizado de vê-lo assim.
Respondeu Charlie ao Capelão:
Ah, eu estou bem senhor. O doutor me ofereceu clorofórmio e conhaque, mas eu não aceitei, pois quero me apresentar ao meu Salvador em meu juízo perfeito.
Talvez você não morra, disse o Capelão. Mas, se o Senhor o levar, você deseja que eu faça alguma coisa?
- Capelão, respondeu o jovem, escreva uma carta para minha mãe e diga que tenho lido a Bíblia todos os dias, e tenho orado sempre para que Ele a abençoe.
Estou pronto doutor. Prometo que não vou nem gemer se o senhor não me der o clorofórmio.
Garanti-lhe que não aplicaria a droga, mas antes de pegar o bisturi, fui a saleta tomar um gole de conhaque. Quando peguei a serra para cortar o osso, o rapaz colocou a ponta do travesseiro entre os dentes e sussurrou:
Ó Jesus, bendito Jesus! Fica ao meu lado agora.
O rapaz cumpriu o que prometera, não gemeu.
Naquela noite não dormi pensando no rapaz. Pouco depois da meia-noite, levantei-me e fui ao hospital. Assim que cheguei disse o enfermeiro:
Dezesseis soldados morreram.
E Charlie também? Indaguei.
- Não, dorme como um bebê. Por volta das 9 horas, o Capelão leu as escrituras para Charlie e ambos cantaram hinos de louvor. Não consigo entender doutor como uma pessoa sentindo tanta dor ainda era capaz de cantar, completou o enfermeiro.
Passados 5 dias desde que fora operado, Charlie me chamou e disse:
É chegada a minha hora. Creio que não terei mais um dia de vida. Sei que é judeu, e não crê em Jesus, mas gostaria que ficasse ao meu lado e me visse morrer confiando em meu Salvador.
Tentei ficar, mas não consegui, pois aquele rapaz regozijava no amor daquele Jesus que eu detestava.
Passados 20 minutos o enfermeiro me procurou no consultório.
Doutor, Charlie está morrendo e gostaria de vê-lo novamente.
Chegando ao quarto, Charlie pediu-me que segurasse em sua mão e disse:
Doutor, amo o senhor porque é judeu. O melhor amigo que tive neste mundo foi um judeu.
Perguntei-lhe quem era esse amigo, e ele replicou:
JESUS CRISTO. Quero apresentá-lo ao senhor antes de morrer. Enquanto o senhor me amputava, orei ao Senhor Jesus pedindo que manifestasse o seu amor ao senhor.
Essas palavras tocaram fundo em meu coração. Doze minutos depois ele dormiu seguro nos braços de Jesus.
Durante a guerra morreram centenas de soldados, mas só compareci ao sepultamento de Charlie Coulson.
As últimas palavras daquele rapaz me impressionaram muito. Possuía muitos bens materias, mas teria dado todo meu dinheiro para crer em Cristo como ele cria.
Contudo a fé é algo que o dinheiro não compra.
Pouco depois esqueci o sermão de Charlie, embora não conseguisse esquecer-me do próprio moço. Durante 10 anos lutei contra Cristo com todo ódio que tinha por Ele, até que afinal a oração de Charlie foi atendida.
Um ano e meio após a minha conversão fui a uma reunião de oração no Brooklyn, onde as pessoas davam seus testemunhos. Depois de várias pessoas falarem, levantou-se uma senhora idosa e disse:
- Estou com os pulmões muito doentes, pouco tempo me resta. É um imenso prazer saber que muito em breve me encontrarei com meu filho e com Jesus. O Charlie, além de soldado da pátria, foi também soldado de Cristo.
E ela continuou:
Ele foi ferido em uma batalha, e ficou aos cuidados de um médico judeu que amputou-lhe um braço e uma perna. Morreu 5 dias após a operação. O Capelão escreveu-me uma carta relatando o que ocorrera entre meu filho e o médico em seus últimos momentos de vida.
Ao ouvi-la, não me contive. Levantei-me e fui correndo até ela. Apertei-lhe a mão e disse:
Deus a abençoe, minha irmã! A oração do seu filho já foi atendida. Sou o médico judeu por quem o Charlie orou, e o Salvador dele agora é meu Salvador também. O amor de Jesus cativou minha alma. ”
Esse relato toca profundamente nosso coração. Vemos em Charlie Coulson quatro qualidades notáveis:
Convicção, Descanso, Amor e Compromisso.
Mas vemos ainda a fidelidade de Deus que honrou essas quatro atitudes dele.
Busquem ao Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto. (Is 55:6)
Todo o que Nele confia jamais será envergonhado. (Rm 10:11)
Quem converte um pecador do erro do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e fará que muitíssimos pecados sejam perdoados. (Tg 5:20)
Fonte: Recebido por Email.
“ Trabalhei como cirurgião do exército dos Estados Unidos durante a Guerra Civil.
Após a batalha em Gettysburg chegaram ao hospital vários soldados feridos, entre eles Charlie Coulson.
Como Charlie era muito jovem para ser soldado, pois tinha 17 anos, alistara-se como tambor. Ele chegou com ferimentos graves, sendo necessário amputar-lhe um braço e uma perna.
Quando meus assistentes foram aplicar-lhe clorofórmio para a cirurgia, ele recusou-se e pediu para chamar-me e disse:
- Doutor, quando eu tinha 9 anos, dei meu coração a Jesus e desde aquele dia venho aprendendo a confiar Nele. Ele é minha força, Ele me sustentará enquanto o senhor estiver amputando meu braço e minha perna.
Então indaguei e pedi para que tomasse um pouco de conhaque. Mais uma vez ele respondeu:
- Doutor, quando eu tinha 5 anos, minha mãe se ajoelhou ao meu lado, pedindo à Jesus, para que eu nunca bebesse um gole de bebida alcoólica. Existe a possibilidade de eu morrer e ir para a presença de Deus. O senhor quer que eu chegue lá com bafo de conhaque?
Naquela ocasião, eu detestava Jesus, mas admirei a lealdade daquele rapaz com seu Salvador. Chamei então o Capelão, que conhecia bem o moço, pois este freqüentava as reuniões de oração.
Disse o Capelão:
- Charles, estou muito penalizado de vê-lo assim.
Respondeu Charlie ao Capelão:
Ah, eu estou bem senhor. O doutor me ofereceu clorofórmio e conhaque, mas eu não aceitei, pois quero me apresentar ao meu Salvador em meu juízo perfeito.
Talvez você não morra, disse o Capelão. Mas, se o Senhor o levar, você deseja que eu faça alguma coisa?
- Capelão, respondeu o jovem, escreva uma carta para minha mãe e diga que tenho lido a Bíblia todos os dias, e tenho orado sempre para que Ele a abençoe.
Estou pronto doutor. Prometo que não vou nem gemer se o senhor não me der o clorofórmio.
Garanti-lhe que não aplicaria a droga, mas antes de pegar o bisturi, fui a saleta tomar um gole de conhaque. Quando peguei a serra para cortar o osso, o rapaz colocou a ponta do travesseiro entre os dentes e sussurrou:
Ó Jesus, bendito Jesus! Fica ao meu lado agora.
O rapaz cumpriu o que prometera, não gemeu.
Naquela noite não dormi pensando no rapaz. Pouco depois da meia-noite, levantei-me e fui ao hospital. Assim que cheguei disse o enfermeiro:
Dezesseis soldados morreram.
E Charlie também? Indaguei.
- Não, dorme como um bebê. Por volta das 9 horas, o Capelão leu as escrituras para Charlie e ambos cantaram hinos de louvor. Não consigo entender doutor como uma pessoa sentindo tanta dor ainda era capaz de cantar, completou o enfermeiro.
Passados 5 dias desde que fora operado, Charlie me chamou e disse:
É chegada a minha hora. Creio que não terei mais um dia de vida. Sei que é judeu, e não crê em Jesus, mas gostaria que ficasse ao meu lado e me visse morrer confiando em meu Salvador.
Tentei ficar, mas não consegui, pois aquele rapaz regozijava no amor daquele Jesus que eu detestava.
Passados 20 minutos o enfermeiro me procurou no consultório.
Doutor, Charlie está morrendo e gostaria de vê-lo novamente.
Chegando ao quarto, Charlie pediu-me que segurasse em sua mão e disse:
Doutor, amo o senhor porque é judeu. O melhor amigo que tive neste mundo foi um judeu.
Perguntei-lhe quem era esse amigo, e ele replicou:
JESUS CRISTO. Quero apresentá-lo ao senhor antes de morrer. Enquanto o senhor me amputava, orei ao Senhor Jesus pedindo que manifestasse o seu amor ao senhor.
Essas palavras tocaram fundo em meu coração. Doze minutos depois ele dormiu seguro nos braços de Jesus.
Durante a guerra morreram centenas de soldados, mas só compareci ao sepultamento de Charlie Coulson.
As últimas palavras daquele rapaz me impressionaram muito. Possuía muitos bens materias, mas teria dado todo meu dinheiro para crer em Cristo como ele cria.
Contudo a fé é algo que o dinheiro não compra.
Pouco depois esqueci o sermão de Charlie, embora não conseguisse esquecer-me do próprio moço. Durante 10 anos lutei contra Cristo com todo ódio que tinha por Ele, até que afinal a oração de Charlie foi atendida.
Um ano e meio após a minha conversão fui a uma reunião de oração no Brooklyn, onde as pessoas davam seus testemunhos. Depois de várias pessoas falarem, levantou-se uma senhora idosa e disse:
- Estou com os pulmões muito doentes, pouco tempo me resta. É um imenso prazer saber que muito em breve me encontrarei com meu filho e com Jesus. O Charlie, além de soldado da pátria, foi também soldado de Cristo.
E ela continuou:
Ele foi ferido em uma batalha, e ficou aos cuidados de um médico judeu que amputou-lhe um braço e uma perna. Morreu 5 dias após a operação. O Capelão escreveu-me uma carta relatando o que ocorrera entre meu filho e o médico em seus últimos momentos de vida.
Ao ouvi-la, não me contive. Levantei-me e fui correndo até ela. Apertei-lhe a mão e disse:
Deus a abençoe, minha irmã! A oração do seu filho já foi atendida. Sou o médico judeu por quem o Charlie orou, e o Salvador dele agora é meu Salvador também. O amor de Jesus cativou minha alma. ”
Esse relato toca profundamente nosso coração. Vemos em Charlie Coulson quatro qualidades notáveis:
Convicção, Descanso, Amor e Compromisso.
Mas vemos ainda a fidelidade de Deus que honrou essas quatro atitudes dele.
Busquem ao Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto. (Is 55:6)
Todo o que Nele confia jamais será envergonhado. (Rm 10:11)
Quem converte um pecador do erro do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e fará que muitíssimos pecados sejam perdoados. (Tg 5:20)
Fonte: Recebido por Email.
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