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18 setembro 2024

"Cuidado com os Falsos Cristos: Como Identificar a Verdadeira Vinda do Senhor"

 


A Volta de Cristo: O Fim da História e o Início do Reino de Deus.

A volta de Cristo é um evento de enorme importância na teologia cristã, pois marca não apenas o fim da história deste mundo, mas também o início da transição para o Reino de Deus. Conforme profetizado em Daniel 2, a visão da estátua que representa os reinos humanos termina com a pedra que vem e destrói a imagem, simbolizando o estabelecimento do Reino eterno de Deus: "E na época daqueles reis, o Deus dos céus levantará um reino que jamais será destruído" (Daniel 2:44). Este novo reino é uma nova história, onde o sofrimento, a dor, a morte e o mal não terão mais lugar. Passagens como Apocalipse 21:4 confirmam essa esperança: "E Deus enxugará toda lágrima dos olhos deles; e já não haverá morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque as primeiras coisas são passadas."

A expectativa da volta de Cristo é uma fonte poderosa de esperança, pois muitos cristãos acreditam que, nesse momento, Cristo trará a plena redenção da humanidade e da criação. Essa visão oferece conforto em um mundo marcado por dor e injustiça, pois promete a restauração do Éden perdido e a concretização de um futuro onde a comunhão perfeita com Deus será restabelecida.


Dia e Hora que Jesus retornará?

São Mateus 24:36 diz: "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai."

Neste versículo, Jesus fala sobre a incerteza em relação ao momento exato de Sua volta. A afirmação de que "ninguém sabe, nem os anjos do céu" enfatiza que até mesmo os seres celestiais estão ignorantes sobre quando isso acontecerá. Apenas Deus, o Pai, detém essa informação. Isso nos lembra da soberania de Deus e de que há mistérios que pertencem somente a Ele.

Além disso, a ignorância sobre o momento da volta de Cristo serve como um chamado à vigilância. Como não sabemos quando será, devemos estar sempre preparados. Jesus nos ensina a viver de maneira alerta e atenta, em vez de nos acomodarmos. Também é importante ignorar aqueles que tentam marcar datas para a volta de Cristo, pois isso vai contra o ensinamento claro de Jesus. Esses indivíduos frequentemente criam confusão e podem desviar a atenção dos crentes da verdadeira missão de viver em fé e amor.

A declaração de que apenas o Pai conhece o dia e a hora nos convida a confiar em Deus, reconhecendo que Ele tem um plano e um tempo perfeito para todas as coisas. A falta de conhecimento sobre o dia e a hora não deve gerar ansiedade, mas sim uma expectativa saudável da Sua vinda.


Bem Aventurada Esperança

Tito 2:13 diz: "Aguardando a bem-aventurada esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Cristo Jesus." A expressão "bem-aventurada esperança" refere-se à expectativa de algo positivo e glorioso. Para os cristãos, isso se relaciona com a esperança da volta de Jesus e a promessa de vida eterna. Essa esperança é considerada "bem-aventurada" porque traz alegria, consolo e motivação para viver de maneira correta.

A "manifestação da glória" se refere ao momento em que Jesus será revelado em Sua plenitude, como Rei e Salvador. Isso é muitas vezes associado ao retorno de Cristo, quando Ele voltará para julgar o mundo e estabelecer Seu reino. Essa ideia é central na fé cristã, pois representa a realização das promessas de Deus.


A Promessa do Seu Retorno

São João 14:1-3 diz: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se assim não fosse, eu vo-lo teria dito; pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos levarei para mim, para que onde eu estou estejais vós também."

Esses versículos fazem parte do discurso de despedida de Jesus aos seus discípulos. Ele os consola em um momento de tristeza e incerteza, assegurando que sua partida não é o fim, mas o início de algo glorioso. A frase "Não se turbe o vosso coração" é um encorajamento para que não se deixem dominar pelo medo ou pela ansiedade, demonstrando seu cuidado e compaixão.

Quando Jesus diz "Credes em Deus, crede também em mim", Ele afirma que a fé deve ser colocada não apenas em Deus, mas também nele, destacando sua divindade e a relação íntima entre o Pai e o Filho. A declaração "Na casa de meu Pai há muitas moradas" refere-se ao céu, apresentando-o como um lugar de habitação e comunhão com Deus. A ideia de "muitas moradas" sugere que há espaço suficiente para todos os crentes.

Ao afirmar "Vou preparar-vos lugar", Jesus indica que sua ascensão ao céu é um ato de preparação para a chegada dos crentes, prometendo que haverá um lar para eles. A promessa do retorno de Jesus, expressa em "Voltarei e vos levarei para mim", é uma das partes mais significativas do texto. Ele assegura que voltará para buscar os Seus, trazendo esperança e certeza de que os crentes não serão abandonados, mas que haverá um reencontro em Sua presença.

Esses versículos transmitem uma mensagem de esperança, consolo e a certeza de que a relação com Jesus se estende além da vida terrena. A promessa de Seu retorno para buscar os Seus é uma fonte de ânimo e expectativa para todos os que creem. Se precisar de mais informações ou quiser discutir algum aspecto específico, estou à disposição!


A Vigilância diante dos Falsos Cristos e Profetas

São Mateus 24:23-26 diz: "Então, se alguém vos disser: 'Eis que o Cristo está aqui ou ali', não lhe deis crédito. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e maravilhas, que, se possível, enganariam até os escolhidos. Eis que vos tenho predito. Portanto, se vos disserem: 'Eis que ele está no deserto', não saiais; ou: 'Eis que está em alguns aposentos', não acrediteis."

Esses versículos fazem parte do discurso de Jesus sobre os sinais do fim dos tempos. Ele alerta os discípulos sobre a vinda de falsos cristos e profetas que tentarão enganar até mesmo os fiéis. A frase "Então, se alguém vos disser: 'Eis que o Cristo está aqui ou ali', não lhe deis crédito" enfatiza a importância de discernir a verdade. Jesus instrui a não acreditar em mensagens que afirmam que Ele já retornou ou está presente em algum lugar específico.

Jesus adverte que surgirão "falsos cristos e falsos profetas". Esses indivíduos poderão realizar sinais e maravilhas impressionantes, mas a ênfase está em que essas manifestações não devem ser tomadas como prova da verdadeira vinda de Cristo. A afirmação de que esses enganos são tão convincentes que, "se possível, enganariam até os escolhidos", destaca a seriedade da advertência. Mesmo os mais fiéis podem ser suscetíveis à decepção, enfatizando a necessidade de vigilância.

Ao dizer "se vos disserem: 'Eis que ele está no deserto', não saiais" e "ou: 'Eis que está em alguns aposentos', não acrediteis", Jesus orienta os discípulos a permanecerem firmes em sua fé e a não se deixarem levar por rumores ou falsas promessas. Ele reafirma que a verdadeira vinda de Cristo será inconfundível e não sujeita a interpretações.

É crucial que conheçamos os detalhes da volta de Cristo, pois isso nos ajuda a discernir o verdadeiro do falso. Em 2 Tessalonicenses 2:9-10, lemos: "O aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios de mentira; e com todo engano da injustiça para os que perecem." O inimigo, Satanás, forjará uma falsa vinda, enganando a muitos, mas não poderá copiar os detalhes da verdadeira volta de Cristo. Como está escrito em Mateus 24:30: "E então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." Por isso, é tão importante conhecermos sobre isso; assim, você, caro leitor, não será enganado quando o falso Cristo se manifestar.

Esses versículos nos lembram da importância de discernir a verdade na fé e de estar alerta a enganos que podem surgir, especialmente em tempos de confusão e incerteza.


Sua Vinda Será Visível a Todos

Mateus 24:27 diz: “Porque assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até o Ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem.” Esse versículo está inserido em um discurso de Jesus conhecido como o "Sermão do Monte das Oliveiras," onde Ele fala sobre os sinais do fim dos tempos e a Sua Segunda Vinda. Os discípulos perguntam sobre quando isso acontecerá e quais serão os sinais, e Jesus responde com várias advertências e descrições sobre a sua volta.

Quando Jesus usa a metáfora do relâmpago, Ele destaca a iminência e a visibilidade da Sua vinda. O relâmpago é um fenômeno que ocorre rapidamente e pode ser visto a grandes distâncias, simbolizando que a volta de Cristo não será um evento secreto ou escondido. Todos verão e saberão que Ele retornou, reforçando que essa vinda será clara e inegável. Assim como o relâmpago ilumina o céu, a vinda do Filho do Homem será um evento universalmente reconhecido, contrastando com algumas doutrinas que sugerem que o retorno de Cristo pode ser discreto ou oculto.

Em Apocalipse 1:7, lemos: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão por causa dele.” Este versículo complementa a ideia apresentada em Mateus, afirmando que a volta de Cristo será visível a todos. A promessa de que “todo olho o verá” reitera a certeza de que ninguém ficará alheio a esse momento glorioso. Todos verão Jesus voltar.

A expressão “até os mesmos que o traspassaram” refere-se diretamente às pessoas que participaram da crucificação de Jesus. Isso inclui, em primeiro lugar, os soldados romanos que O crucificaram, que eram responsáveis pela execução física. Além disso, essa expressão pode se estender aos líderes religiosos e políticos da época, como os fariseus e o governador Pôncio Pilatos, que condenaram Jesus à morte. Essa referência indica que mesmo aqueles que O rejeitaram ou O feriram terão que confrontar a realidade de Sua vinda.

Esse detalhe é poderoso, pois indica que não haverá escape ou ignorância sobre a autoridade de Cristo; todos, incluindo os que negaram e perseguiram a fé, reconhecerão Sua majestade e reinarão. Isso traz um aspecto de julgamento e prestação de contas, enfatizando a seriedade do retorno de Jesus e a necessidade de estarmos preparados para esse dia.


O Sinal do Filho do Homem

São Mateus 24:30 diz: "E então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória."

Este versículo faz parte do discurso de Jesus sobre os sinais que precederão o Seu retorno. Ele descreve um evento grandioso e inconfundível que marcará a Sua vinda.

A expressão "aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem" indica que haverá uma manifestação visível e clara que marcará a volta de Cristo. Esse sinal será evidente para todos, garantindo que ninguém possa duvidar de Sua presença.

O fato de que "todas as tribos da terra se lamentarão" sugere que a vinda de Jesus será um momento de grande impacto. Muitos se lamentarão por não terem se preparado adequadamente, reconhecendo a autoridade de Cristo e a gravidade do momento.

A descrição de Jesus "vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória" enfatiza a majestade e a autoridade com que Ele retornará. Isso contrasta fortemente com a ideia de falsos cristos que podem surgir e enganar os despreparados, sublinhando a singularidade e a importância do retorno de Cristo.

Esse tema da vinda de Jesus sobre as nuvens é também reforçado em Atos 1:9-11, que diz: "E, dizendo isso, foi elevado às alturas, à vista deles; e uma nuvem O recebeu, ocultando-O aos seus olhos. E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Ele subia, eis que dois varões vestidos de branco lhes apareceram; e disseram: 'Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Este Jesus, que dentre vós foi levado para o céu, há de vir assim como para o céu O vistes ir.'"


Como Cristo Retornará, Com Quem Retornará e Com Qual Propósito Retornará

São Mateus 16:27 diz: "Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras."

Neste versículo, Jesus fala sobre a Sua futura vinda, enfatizando tanto a glória quanto a justiça de Sua chegada. A expressão "o Filho do Homem virá na glória de seu Pai com seus anjos" indica que a volta de Jesus será majestosa e gloriosa. Ele não retornará de forma escondida ou discreta, mas com grande esplendor, acompanhando-se de Seus anjos. Este detalhe é crucial, pois reforça a autenticidade de Sua vinda. Falsos cristos e enganadores não vêm acompanhados de anjos, e essa presença angelical será um sinal inconfundível da verdadeira vinda de Cristo.

Além disso, é importante notar que Cristo não voltará mais como um homem simples e humilde, mas sim como o "Rei dos Reis e Senhor dos Senhores." Sua vinda será marcada pela autoridade e soberania que Lhe pertencem, contrastando com Sua primeira vinda, quando nasceu em uma manjedoura e viveu entre os humildes. Agora, Ele voltará em todo o Seu poder, estabelecendo Seu reino e exercendo justiça.

Esse conceito é ainda mais enfatizado em Mateus 25:31, que diz: "Quando o Filho do Homem vier na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória." Esse versículo reforça que Jesus virá acompanhado de Seus anjos, confirmando que Sua vinda será um evento majestoso e repleto de autoridade. Ele se assentará no trono da Sua glória, indicando que a Sua autoridade será plenamente reconhecida.

A segunda parte do versículo em Mateus 16:27, "e então recompensará a cada um segundo as suas obras," destaca a importância das ações e do caráter dos indivíduos. Este é um lembrete de que nossas escolhas e comportamentos têm consequências eternas. Cada um será avaliado com base em suas obras, refletindo a justiça de Deus.


A Tarefa dos Anjos

Mateus 24:30-31 diz: "E então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, e eles juntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus."

Neste trecho, Jesus descreve o momento glorioso de Sua vinda. A expressão "aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem" indica que haverá uma manifestação visível e inconfundível que marcará Seu retorno. Esse sinal será claro para todos, assegurando que ninguém poderá duvidar de Sua presença.

O fato de que "todas as tribos da terra se lamentarão" sugere que Sua vinda terá um grande impacto, especialmente para aqueles que não se prepararam. Muitos reconhecerão a autoridade de Cristo e a gravidade do momento, levando a um lamento profundo.

A descrição de Jesus "vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória" enfatiza a majestade com que Ele retornará. Isso contrasta com a ideia de falsos cristos que podem surgir e enganar os despreparados.

Além disso, no versículo 31, Jesus afirma que "ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta." Esse som de trombetas era tradicionalmente usado no passado para anunciar a chegada de um rei, sinalizando que algo importante estava prestes a acontecer. Assim será na vinda de Cristo: o clangor da trombeta servirá como um aviso solene de Sua chegada gloriosa e autoritária.

O ajuntamento dos escolhidos, mencionado em "eles juntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus," é um aspecto central da vinda de Cristo. Esse ajuntamento indica que, na volta de Jesus, haverá uma reunião dos fiéis, aqueles que responderam ao Seu chamado e creram nEle. Os "escolhidos" representam todos os que foram salvos e estão em comunhão com Deus, independentemente de onde estejam no mundo.

A expressão "desde os quatro ventos" sugere que este ajuntamento será abrangente e global, englobando todos os que pertencem a Cristo, sejam eles de qualquer nação ou etnia. Esse ato de reunir os escolhidos simboliza a unidade do corpo de Cristo e a culminação do plano de salvação, onde todos os fiéis estarão juntos diante do Senhor.

Os anjos, ao juntarem os escolhidos, estarão cumprindo a promessa contida em Mateus 25:34, que diz: "Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai, entrai na herança que vos está preparada desde a fundação do mundo.'" Essa frase reforça a ideia de que aqueles que são reunidos serão recebidos com bênçãos e terão um lugar no reino eterno de Deus.


Os Mortos em Cristo

1 Tessalonicenses 4:16-17 na versão Almeida diz: "Porque, já o Senhor mesmo descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares; e assim estaremos sempre com o Senhor."

Neste trecho, o apóstolo Paulo aborda a volta de Cristo e a ressurreição dos mortos. A expressão "já o Senhor mesmo descerá do céu com alarido" indica que haverá um aviso claro e específico para a vinda do Senhor. Esse sinal será acompanhado pela "voz de arcanjo" e pelo "trombeta de Deus," elementos que enfatizam a grandeza e a importância do evento.

A menção do "trombeta de Deus" destaca o caráter glorioso e majestoso da vinda de Cristo, semelhante ao que foi mencionado em Mateus 24:31. A trombeta simboliza um chamado à ação, um anúncio solene que marca o início de um novo capítulo na história da humanidade.

A parte crucial do versículo 16 é que "os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro," ou seja, serão ressuscitados antes dos ímpios. Isso significa que, na volta de Jesus, aqueles que morreram crendo nEle terão a primazia na ressurreição e serão glorificados. É importante notar que os ímpios também serão ressuscitados, mas não neste evento; a ressurreição deles ocorrerá em um outro momento, que falaremos em outro artigo "O que acontecerá com os ímpios", onde apresentaremos passagens bíblicas que falam do assunto. 

O versículo 17 complementa essa expectativa ao afirmar que "nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares." Isso significa que aqueles que estiverem vivos na vinda de Cristo também serão transformados e elevados para se encontrar com o Senhor. Este arrebatamento é uma promessa de que todos os fiéis, tanto os que já partiram quanto os que ainda estão vivos, estarão juntos com Cristo.

Além disso, um detalhe importante é que Cristo não tocará nesta terra na ocasião de Sua segunda vinda. Ele virá "para o encontro do Senhor nos ares," o que contrasta fortemente com a ideia de falsos cristos que estarão perambulando pela terra. Nem mesmo Satanás poderá forjar tal atitude, pois a verdadeira vinda de Cristo será um evento glorioso e inconfundível, onde Ele se manifestará de forma majestosa, sem que haja dúvida sobre Sua presença.

A frase final, "e assim estaremos sempre com o Senhor," enfatiza a eternidade da comunhão com Deus. Este trecho nos encoraja a viver em expectativa e fé, sabendo que a vinda de Cristo trará a plena realização das promessas de Deus. É um lembrete da importância de estarmos prontos para esse momento glorioso, em que seremos unidos ao Senhor para sempre.


A Ressurreição e Transformação dos Justos

1 Coríntios 15:51-53 na versão Almeida diz: "Eis que vos digo um mistério: na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao final da trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto corruptível se vista de incorruptibilidade, e que isto mortal se vista de imortalidade."

Neste trecho, Paulo revela um mistério importante sobre a transformação dos crentes na volta de Cristo. A afirmação "nem todos dormiremos" indica que nem todos os cristãos morrerão antes da segunda vinda; alguns estarão vivos e serão transformados nesse momento.

A expressão "todos seremos transformados" destaca que, tanto os mortos em Cristo quanto os vivos, serão glorificados. Essa transformação ocorrerá "num momento, num abrir e fechar de olhos," sublinhando a rapidez e a surpresa do evento. A referência à "trombeta" é crucial, pois significa que a ressurreição e a transformação se darão quando a trombeta soar, anunciando o início desse grande momento.

Quando Paulo diz que "os mortos ressuscitarão incorruptíveis," ele está afirmando que os crentes ressuscitados não terão mais limitações físicas ou sujeições à morte. Da mesma forma, os vivos também experimentarão uma mudança: "isto corruptível se vista de incorruptibilidade, e que isto mortal se vista de imortalidade." Isso significa que nossos corpos atuais, sujeitos à corrupção e à morte, serão transformados em corpos glorificados, perfeitos e eternos.

Complementando essa ideia, Filipenses 3:20-21 diz: "Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo; que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo o poder que ele tem de até subjugar a si mesmo todas as coisas."

Esses versículos de Filipenses reforçam a esperança da transformação dos crentes. A afirmação de que "a nossa cidade está nos céus" nos lembra que nossa verdadeira cidadania pertence ao reino celestial. É de lá que aguardamos a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.

Quando Paulo diz que Jesus "transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória," ele enfatiza que os corpos que temos agora, limitados e sujeitos à dor e à morte, serão completamente transformados. Essa transformação será feita de acordo com o poder de Cristo, que é capaz de subjugar todas as coisas.


O Que Acontecerá com os Ímpios

Apocalipse 6:14-17 na versão Almeida diz: "E o céu se apartou como um livro que se enrola; e toda montanha e ilha foram removidas do seu lugar. E os reis da terra, e os grandes, e os tribunos, e os ricos, e os poderosos, e todo servo e todo livre, esconderam-se nas cavernas e entre as rochas das montanhas; e diziam às montanhas e às rochas: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que está sentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?"

Neste trecho de Apocalipse, temos uma descrição poderosa e sombria do dia do Senhor, um momento em que a manifestação do juízo divino será evidente. A afirmação de que "o céu se apartou como um livro que se enrola" indica uma mudança dramática na ordem cósmica, simbolizando o fim de uma era e a introdução de um novo julgamento.

A remoção de "toda montanha e ilha" destaca a magnitude desse evento, mostrando que nada escapará da ação de Deus. Esse detalhe ressalta a soberania do Senhor sobre toda a criação, afirmando que o poder humano, representado pelos "reis da terra, e os grandes, e os tribunos, e os ricos, e os poderosos," não será suficiente para protegê-los da ira divina.

O fato de que essas figuras de autoridade se escondem nas cavernas e entre as rochas reflete o desespero e o reconhecimento do poder de Deus. Quando clamam: "Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que está sentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro," eles reconhecem a seriedade do momento e a inevitabilidade do juízo. Neste dia, os ímpios desejarão morrer a fim de escapar da visão da face de Cristo, pois entendem que enfrentar Sua presença é uma perspectiva aterrorizante em meio ao juízo.

Esse cenário pode ser comparado à sensação de crianças fazendo arte em casa enquanto os pais estão fora. Elas podem fazer suas peraltices sem preocupação, mas, quando os pais chegam, muitas vezes se escondem, temendo as consequências de seus atos. Assim será na volta de Cristo: os ímpios, que viveram em desobediência e desprezo, buscarão se esconder do Senhor, desejando escapar da ira que está por vir.

O versículo final, "porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?" é uma pergunta retórica que enfatiza a gravidade do dia do Senhor. O "grande dia da sua ira" refere-se ao momento em que Cristo, o Cordeiro, trará juízo sobre a terra.


A Obra Redentora de Cristo

Hebreus 9:28 na versão Almeida diz: "Assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá a segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação."

Neste versículo, o autor de Hebreus resume de maneira clara a obra redentora de Cristo e a promessa de Sua segunda vinda. A primeira parte do versículo destaca que Cristo "ofereceu-se uma só vez para levar os pecados de muitos." Isso refere-se ao sacrifício de Jesus na cruz, onde Ele pagou o preço pelos nossos pecados, garantindo a redenção para aqueles que creem.

A segunda parte, "aparecerá a segunda vez, sem pecado," indica que na Sua volta, Jesus não virá mais como o Cordeiro sacrificado, mas como o Rei glorificado. Essa vinda será marcada pela plenitude da salvação, onde não haverá mais relação com o pecado, mas sim a manifestação da justiça e da glória divina.

Finalmente, a frase "aos que o aguardam para a salvação" enfatiza a importância da expectativa e da vigilância. Os crentes são chamados a viver em esperança, aguardando com fé o retorno de Cristo, que trará a completa realização da salvação.

Esse versículo é um poderoso lembrete da promessa da salvação e da importância de estarmos prontos e atentos para a volta de nosso Senhor, vivendo de acordo com a Sua vontade e proclamando Sua graça ao mundo.


As Marcas nas Mãos e Pés, e Em Carne e Osso

João 20:27 na versão Almeida diz: "Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente."

Lucas 24:39 também diz: "Vejam minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; toquei-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho."

Nestes versículos, temos uma poderosa confirmação da ressurreição de Jesus, onde Ele se apresenta a Seus discípulos, especialmente a Tomé. Em João 20:27, Jesus convida Tomé a tocar Suas feridas, oferecendo provas tangíveis de Sua ressurreição. Essa interação é crucial, pois mostra que Jesus não é um espírito ou uma aparição, mas alguém com um corpo ressuscitado e glorificado.

Em Lucas 24:39, Jesus reforça essa realidade ao dizer que um espírito não tem carne nem ossos. Ele convida os discípulos a observar Suas mãos e pés, evidenciando a autenticidade de Sua ressurreição. É importante notar que Jesus aparecerá em corpo, carne e osso em Sua segunda vinda, e não como um espírito. Essa ênfase na corporeidade de Jesus é vital, pois demonstra que a ressurreição não é apenas um conceito espiritual, mas uma realidade física.

Jesus não apenas ressuscitou, mas também subiu aos céus com as marcas em Suas mãos e pés, que são eternos testemunhos de Seu sacrifício. A Bíblia afirma que Ele voltará da mesma forma, apresentando essas marcas como sinais de Sua vitória sobre a morte e do amor sacrificial que teve por nós. No dia de Seu retorno, todos poderão ver essas evidências do sacrifício, que atestam Sua divindade e Sua obra redentora.

Além disso, essas marcas são um sinal que Satanás não poderá forjar ou imitar. Enquanto os falsos cristos podem surgir e enganar, a presença das feridas de Cristo será uma prova inequívoca de Sua identidade e do cumprimento das promessas de Deus. O convite de Jesus a Tomé, "não sejas incrédulo, mas crente," é um chamado para todos nós superarmos nossas dúvidas e crer na verdade da ressurreição e do retorno de Cristo.

Esses momentos destacam a disposição de Jesus em se revelar a nós, mesmo em nossas dúvidas, e a certeza de que Sua ressurreição é a base da nossa esperança e salvação. A resposta de Tomé ao encontrar Jesus, reconhecendo-O como "Senhor meu e Deus meu," encapsula a essência da fé cristã, que é o reconhecimento de Jesus como o Cristo ressuscitado e Senhor de nossas vidas.

Resumo dos Detalhes de seu Retorno

  • As nuvens do céu se enrolarão como um pergaminho.
  • Veremos o sinal do filho do homem no céu.
  • Todos verão Jesus voltar (Apocalipse 1:7). .
  • Jesus retornará em corpo, carne e osso, não como um espírito. 
  • Ele apresentará as marcas de Seu sacrifício (Lucas 24:39), evidenciando Sua identidade como o Salvador.
  •  Jesus virá acompanhado de Seus anjos, como afirmado em Mateus 25:31, o que distingue Sua volta de qualquer engano.
  • A ressurreição dos mortos em Cristo ocorrerá com o toque da trombeta (1 Tessalonicenses 4:16-17), seguida pela transformação dos crentes vivos.
  • Os ímpios, aqueles que não creram,  desejarão morrer ao ver Sua face, reconhecendo a gravidade do momento (Apocalipse 6:14-17).
  • Os anjos juntarão os escolhidos, cumprindo a promessa de que os justos serão levados ao reino de Deus (Mateus 25:31-34).
  • Jesus voltará com grande poder e glória, estabelecendo Seu reinado como Rei dos Reis (Mateus 24:30).
  • Durante Sua segunda vinda, Jesus não tocará na terra, diferenciando-Se dos falsos cristos que podem aparecer aqui; Sua presença será no céu, enquanto os crentes serão reunidos a Ele.
  • As montanhas e ilhas serão movidas de seus lugares, e haverá um terremoto como nunca houve antes, resultando em uma grande convulsão da terra, onde nada permanecerá em pé (Apocalipse 6:14-17).
É fundamental que você guarde todos os detalhes descritos aqui em sua mente. Dessa forma, ao primeiro sinal de um falso Cristo, você será capaz de reconhecer que se trata de uma falsa vinda. Se os aspectos mencionados não correspondem ao verdadeiro Cristo que conhecemos, você não será enganado, mesmo que ele realize milagres, curas e prodígios. Mantenha-se vigilante e discernente!

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