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A Bíblia Curiosa reúne temas fascinantes relacionados à Bíblia, abordando sua origem, formação e autores. Além disso, traz artigos encontrados na internet, escritos pelo autor, e uma variedade de histórias e curiosidades que enriquecem nosso conhecimento. Essas experiências são fundamentais para fortalecer nossa fé e confiança em Deus. Aqui, você encontrará insights valiosos que podem transformar sua jornada espiritual. Desejamos a você uma ótima leitura!

13 novembro 2009

A Bíblia é machista?



Gostaria de saber a razão para a ordem de Paulo em 1 Coríntios 14:34, 35. Será que a mulher não pode falar na igreja? – W.

Os versos 34-36 de 1 Coríntios fazem parte da seção sobre a ordem no culto (14:26-40), e devem ser analisados à luz desse contexto. Ao olharmos essa seção, podemos ver o que estava perturbando a adoração pública na igreja de Corinto: (1) muitas partes e muitos oradores em um mesmo culto – 14:26; (2) diversas pessoas falando em línguas estrangeiras, ao mesmo tempo e sem intérprete – 14:27, 28; (3) vários profetas tentando transmitir sua mensagem, e todos ao mesmo tempo – 14:29-33; e (4) mulheres falando e perguntando durante o culto – 14:34, 35.

Reconhecemos que poucos versos bíblicos têm causado tanta discussão quanto esses, dirigidos à igreja de Corinto. Mas devemos estar certos de uma coisa: quando Paulo fala contra determinada prática na igreja é porque a mesma estava sendo prejudicial à comunidade cristã. E esse é o caso das mulheres falarem na igreja de Corinto.

Como se sabe, as mulheres no tempo de Paulo não falavam em público. Elas não deviam falar em público nem mesmo com o marido.

Então, o evangelho chegou à importante cidade de Corinto e muita gente se converteu, inclusive mulheres. Parece que elas interpretaram mal as palavras de Paulo de que “onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2Co 3:17), e acharam que essa liberdade cristã lhes dava o direito de romper com os costumes aceitos pela sociedade em que viviam.

Essa prática de mulheres falarem no culto, nos dias de Paulo, era considerada “indecorosa” ou “vergonhosa” (14:35) “porque os costumes dos gregos e judeus ordenavam que as mulheres se retirassem quando se discutiam assuntos públicos. A violação desse costume era considerada uma desonra e estava trazendo vergonha para a igreja” (F. D. Nichol, Comentario Bíblico Adventista del Séptimo Dia, v. 6, p. 788).

As mulheres eram tidas em baixa conta, não só entre os gregos, mas também entre os judeus. “Muitos rabinos duvidavam que as mulheres tivessem alma. Se um escravo do sexo masculino podia ler as escrituras na sinagoga, uma mulher judia não tinha permissão para tanto. Nenhuma mulher podia frequentar as escolas de teologia. Na realidade, os rabinos afirmavam: ‘É preferível queimar a lei a ensiná-la a uma mulher!’” (R. N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado, v. 4, p. 230).

Quando Paulo diz que às mulheres “não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina” (14:34), ele tem em mente a lei mosaica como um todo, especialmente Gênesis 3:16 e Números 30:8-12, passagens que fazem a mulher depender totalmente do marido, por estar sujeita a ele.

1 Coríntios 14:35 diz que, se a mulher quisesse aprender alguma coisa, perguntasse em casa ao marido. O fato é que nas sinagogas os homens podiam disputar, dialogar e fazer perguntas, as mulheres não. Fazer isso seria considerado ousado demais para os costumes dos judeus e gregos da época de Paulo.

Palavras tão enfáticas quanto às de 1 Coríntios 14:34 e 35 são as de 1 Timóteo 2:11 e 12: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio.” A sociedade daquele tempo esperava que o homem ensinasse e a mulher aprendesse. Pelo visto, se uma mulher pretendesse ensinar, isso seria considerado como desempenho de um papel masculino e uma usurpação em relação ao papel do homem (O Novo Testamento Interpretado, v. 4, p. 231). É nesse contexto que as palavras do apóstolo Paulo devem ser entendidas, e não à luz dos costumes de hoje, especialmente nos países ocidentais, onde as mulheres atuam, praticamente, em todas as áreas, e isso não é considerado “vergonhoso”, nem “indecente”.

O problema em Corinto parece que tinha mais que ver com a fala das mulheres no culto público. Elas deviam ficar caladas “na igreja” (14:34), pois, pelo que podemos perceber ao longo das páginas do Novo Testamento, elas poderiam falar em reuniões particulares, até mesmo ensinando, como aconteceu com Priscila, que, juntamente com o marido Áquila, ensinou, com mais exatidão o “caminho de Deus” a Apolo (At 18:24-26). Também digno de menção é o nome de Febe, diaconisa de Cencréia, um porto de Corinto, provável portadora da epístola de Paulo aos Romanos (ver Rm 16:1). O fato de ela ser uma “diaconisa” (no grego diákonos) pode indicar sua participação ativa, usando a voz na pregação do evangelho, tal como os diáconos escolhidos pela igreja em Atos 6, dentre os quais se destacam Estêvão, que pregava o evangelho com palavras cheias de sabedoria e poder do Espírito Santo (At 6:10) e Filipe, o evangelista (At 8:4-8; 21:8), cujas quatro filhas eram profetisas (At 21:9).

E hoje, como aplicar as palavras de Paulo quanto ao silêncio das mulheres no culto público? Como os tempos mudaram e a situação das mulheres na sociedade também (ao menos nos países ocidentais), devemos atentar agora ao princípio que está contido nas palavras do apóstolo aos gentios, que é o de se buscar a decência e a ordem (1Co 14:40) em tudo quanto fizermos, especialmente no culto, “pois Deus não é Deus de confusão” (1Co 14:33). E isso vale tanto para as mulheres quanto para os homens.

E, por último, uma palavra de apreço às mulheres por sua inestimável atuação em todas as áreas, especialmente às professoras (de ensino religioso, na igreja, e de matérias seculares, nas escolas) e outras que lideram departamentos da igreja, que usam a voz para abençoar os membros do corpo de Cristo e à comunidade em geral.

(Ozeas Caldas Moura, doutor em Teologia Bíblica e editor na Casa Publicadora Brasileira.)
 
 
Fonte: http://michelsonperguntas.blogspot.com/2009/03/biblia-e-machista.html

10 novembro 2009

Salmo 15

Salmo 67

Salmo 5

Salmo 6

Salmo 4

Sorria

Salmo 3

Salmos Abertura

Salmo 1

Medo! Por que?

A Solicitude da vida

Salmo 19

Salmo 91

06 novembro 2009

A MULHER NÃO PODE FALAR EM PÚBLICO?



1 Tim. 2:8-15; 1 Cor. 14:34

by leandro.quadros on 25/08/09 at 11:02 am

Os textos de Paulo referentes à participação da mulher no culto público (1 Timóteo 2:8-15; 1 Coríntios 14:34) devem ser entendidos à luz do contexto histórico e cultural dos dias dele.

A Bíblia não considera a mulher inferior ao homem, pois, ambos foram criados à imagem de Deus (Gênesis 1:26 e 27). Eva inclusive foi tirada de uma costela de Adão, DO SEU LADO, o que indica que ela era IGUAL a ele em importância. Deus não a fez do “osso do pé” de Adão, para não ser inferior e nem do “osso da cabeça”, para não ser superior. A palavra de Deus exalta a mulher. Apenas difere a mulher do homem em sua função depois da entrada do pecado. O homem agora é o cabeça do lar e ela, o coração do lar. Deus achou melhor que o homem fosse o chefe da família no contexto de pecado em que vivemos.

Se 1 Timóteo 2:8-15 fosse interpretado sem levar em conta o porquê de Paulo ter dato tal orientação, até Ellen White, a profetisa chamada por Deus, estaria errada em pregar. Ela era uma grande pregadora e muitas pessoas se converteram com seus sermões. E mais: se devemos entender tal declaração de Paulo como sendo um princípio (ao invés de uma norma cultural) para todas as culturas, de todas as épocas, então as mulheres nos dias de hoje devem usar o véu e o cabelo comprido (1 Coríntios 11:2-16). E, não poderíamos nem mesmo apreciar as lindas vozes de nossas cantoras nos dias de culto, já que elas não podem se expressar diante do público.

Paulo falou para culturas em que era “vergonhoso” (conferir 1 Coríntios 14:35) as mulheres falarem em público (em Corinto, era indecente aparecer sem o véu ou com o cabelo cortado). O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia afirma sobre 1 Coríntios 14:35: “… os costumes dos gregos e dos judeus ordenavam que as mulheres se retirassem quando se discutiam os assuntos públicos. A violação desse costume seria considerada como uma desonra e teria sido uma vergonha para a igreja”.

Que isso era apenas uma questão cultural podemos ver no fato de que a Bíblia mencionar mulheres chamadas por Deus para serem profetisas e até mesmo ocupar cargos de liderança: Débora (juíza e profetisa – Juízes 4: 4 e 5), e as 4 filhas de Felipe (profetisas – Atos 21:9), por exemplo. O próprio Paulo contava com a cooperação das mulheres na pregação do evangelho (Filipenses 4:2, 3; Romanos 16:3, 6, 12, 15).

Hoje, em nossa cultura, não é vergonhoso uma mulher falar publicamente. Pelo contrário: a mulher está cada vez mais ocupando o seu espaço, inclusive no comando de grandes empresas. Claro que não devemos aceitar que a mulher perca o seu papel destinado por Deus. Ela é insubstituível em sua função de professora dos filhos, no preparo deles para a vida eterna.

Assim, não há nada na Bíblia que proíba e mulher, em nossa cultura, de ensinar e pregar.

Um abraço a todos os amigos do blog,

Leandro Quadros.

A mulher não pode falar em público? 1 Tim. 2:8-15; 1 Cor. 14:34



by leandro.quadros on 25/08/09 at 11:02 am

Os textos de Paulo referentes à participação da mulher no culto público (1 Timóteo 2:8-15; 1 Coríntios 14:34) devem ser entendidos à luz do contexto histórico e cultural dos dias dele.

A Bíblia não considera a mulher inferior ao homem, pois, ambos foram criados à imagem de Deus (Gênesis 1:26 e 27). Eva inclusive foi tirada de uma costela de Adão, DO SEU LADO, o que indica que ela era IGUAL a ele em importância. Deus não a fez do “osso do pé” de Adão, para não ser inferior e nem do “osso da cabeça”, para não ser superior. A palavra de Deus exalta a mulher. Apenas difere a mulher do homem em sua função depois da entrada do pecado. O homem agora é o cabeça do lar e ela, o coração do lar. Deus achou melhor que o homem fosse o chefe da família no contexto de pecado em que vivemos.

Se 1 Timóteo 2:8-15 fosse interpretado sem levar em conta o porquê de Paulo ter dato tal orientação, até Ellen White, a profetisa chamada por Deus, estaria errada em pregar. Ela era uma grande pregadora e muitas pessoas se converteram com seus sermões. E mais: se devemos entender tal declaração de Paulo como sendo um princípio (ao invés de uma norma cultural) para todas as culturas, de todas as épocas, então as mulheres nos dias de hoje devem usar o véu e o cabelo comprido (1 Coríntios 11:2-16). E, não poderíamos nem mesmo apreciar as lindas vozes de nossas cantoras nos dias de culto, já que elas não podem se expressar diante do público.

Paulo falou para culturas em que era “vergonhoso” (conferir 1 Coríntios 14:35) as mulheres falarem em público (em Corinto, era indecente aparecer sem o véu ou com o cabelo cortado). O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia afirma sobre 1 Coríntios 14:35: “… os costumes dos gregos e dos judeus ordenavam que as mulheres se retirassem quando se discutiam os assuntos públicos. A violação desse costume seria considerada como uma desonra e teria sido uma vergonha para a igreja”.

Que isso era apenas uma questão cultural podemos ver no fato de que a Bíblia mencionar mulheres chamadas por Deus para serem profetisas e até mesmo ocupar cargos de liderança: Débora (juíza e profetisa – Juízes 4: 4 e 5), e as 4 filhas de Felipe (profetisas – Atos 21:9), por exemplo. O próprio Paulo contava com a cooperação das mulheres na pregação do evangelho (Filipenses 4:2, 3; Romanos 16:3, 6, 12, 15).

Hoje, em nossa cultura, não é vergonhoso uma mulher falar publicamente. Pelo contrário: a mulher está cada vez mais ocupando o seu espaço, inclusive no comando de grandes empresas. Claro que não devemos aceitar que a mulher perca o seu papel destinado por Deus. Ela é insubstituível em sua função de professora dos filhos, no preparo deles para a vida eterna.

Assim, não há nada na Bíblia que proíba e mulher, em nossa cultura, de ensinar e pregar.

Um abraço a todos os amigos do blog,

Leandro Quadros.

Se alma perece no inferno, ela não é imortal – Mateus 10:28



by leandro.quadros on 25/08/09 at 4:10 pm

Gostei tanto da resposta do Pr. Francis D. Nichol (um dos melhores apologistas adventistas que já pisaram nesse mundo) sobre Mateus 10:28 que resolvi transcrevê-la para você. Se quiser estudar sobre outros textos, recomendo a leitura do livro de onde extraí a explicação a seguir. O título é “Respostas a Objeções”, publicado pela editora Casa Publicadora Brasileira. Ligue para 0800 -979 0606 ou acesse o site: www.cpb.com.br

Ótima leitura – e, sempre firme nas Verdades de Cristo!

Leandro Quadros.

Cristo disse: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”. Mateus 10:28. Isso prova que a alma e o corpo são duas coisas distintamente diferentes. O corpo pode ser destruído e a alma permanece. Portanto, a alma é uma entidade separada, que vive para sempre depois da morte do corpo.

Aqueles que ensinam a doutrina da imortalidade da alma ensinam não somente que as almas dos justos vivem. Ensinam que, embora o corpo seja destruído, a alma não é. Mas este texto explicitamente diz que é possível “fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”. Em outras palavras, é possível “matar a alma”. Certamente, este é o último texto no mundo que o defensor da alma imortal deveria apresentar para apoiar sua crença.

Mas o crente na imortalidade da alma nos lembrará que o texto no mínimo deixa claro que o corpo é uma coisa e a alma outra; e, portanto, a alma deve ser considerada uma entidade separada. A palavra grega aqui traduzida por “alma” é psiquê. Isso ocorre em cada exemplo onde a palavra “alma” é encontrada no Novo Testamento na Versão King James. Mas, há muitos exemplos onde psique é traduzida por “vida”. Os tradutores, que não eram inspirados, mas eram crentes em uma alma imortal, variaram a tradução de psiquê de acordo com sua melhor compreensão, e inevitavelmente através dos olhos de sua teologia. Não questionamos sua honestidade; somente sua exatidão.

Note as seguintes palavras de Cristo conforme traduzidas na Versão Almeida Revista e Atualizada: “Porquanto, quem quiser salvar a sua vida [psiquê] perdê-la-á; e quem perder a vida [psiquê] por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma [psiquê]? Ou que dará o homem em troca da sua alma [psiquê]?” Mateus 16:25, 26.

Obviamente, os tradutores não podiam traduzir psiquê no verso 25 como “alma” sem criar um dilema teológico de primeira ordem.

No verso 26, “perder a psiquê” significa perdê-la no fogo do juízo que devorará os condenados. Mas, no verso 25, Cristo diz que é possível um homem “perder a psiquê” por Sua causa! Os tradutores resolveram um dilema e salvaram sua doutrina da imortalidade da alma traduzindo psiquê como “vida” no verso 25 e como “alma” no verso 26. Poderíamos acrescentar que os tradutores da American Standard Version e os tradutores da Revised Standard Version traduzem psiquê como “vida” em ambos os versos.

Voltemos agora a Mateus 10:28: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma [psiquê]; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma [psiquê] como o corpo”.

Quando a palavra “alma” é substituída por “vida”, como pode adequadamente ser, qualquer aparência de um argumento para a doutrina da imortalidade da alma desaparece. De fato, o texto torna-se um dos mais fortes em apoio da doutrina de que virá o dia em que os ímpios terão sua própria vida destruída. E, se isso não significa aniquilamento final, não sabemos como este significado poderia ser transmitido em palavras.

O relato do rico e Lázaro – Lucas 16:19-31



by leandro.quadros on 25/08/09 at 4:42 pm

Uma pessoa escreveu-me dizendo ser a parábola do rico e Lázaro uma narrativa literal e também afirmou: “Os Adventistas estão mal assessorados na compreensão de Lucas 16:19-31″.

A seguir, a resposta:

Em uma parábola, pode-se dar nomes aos personagens. Não há uma regra literária que proíba ou mesmo condene o uso de nomes próprios em uma parábola, sendo que o objetivo desta é apenas ensinar uma lição moral e não servir de doutrina.

O fato de Jesus ter dado nome aos personagens não indica que ambos existiram e que o relato seja literal. “Sendo uma alegoria, os personagens não podem ser reais, por isso cremos, que nem o rico nem lázaro existiram. Se a declaração fosse real, nela haveria idéias pagãs, conceitos de tradição talmúdica e metáforas judaicas” . – Pedro Apolinário, Leia e Compreenda Melhor a Bíblia, [Instituto Adventista de Ensino, agosto de 1985. 2a Edição Ampliada], pág. 219.

Jesus contou esta história após uma seqüência de parábolas; por que este único relato não o seria? Com base nas melhores regras de interpretação do texto, se no mesmo bloco de assunto ( – Lucas 15 a 17:10 – perícope) há uma séria de parábolas, é claro que a do rico e Lázaro também o é!

O prezado amigo disse que “neste aspecto os Adventistas, ao contrário do que foi dito, não estão bem assessorados… quem compartilha com esta idéia são as Testemunhas de Jeová que nem na divindade de Cristo acreditam”. Com todo o respeito, está equivocado.

Comentaristas não adventistas (conquanto sejam imortalistas) crêem que este relato de Lucas 16:19-31 é uma parábola, entre eles: Hastings, Rand, Smith, Davis, Angus, entre muitos. Vamos a algumas citações:

“A narrativa por certo não foi engendrada por Jesus para a circunstância que a motivou. Isto porque há casos análogas e paralelos na literatura rabínica, e o Prof. Gressman os identifica como de origem egípcia, representados principalmente pelo conto SI-USIRE, o qual relata, com o realismo de quem conhece os segredos do além, como um mendigo de Mênfis, queimado sem honras, foi visto vestido de linho real no reino de Osíris, enquanto um homem rico que recebera suntuoso sepultamento na terra fora conduzido ao Hades.” – William Manson, The Gospel of Luke, The Moffatt New Testament Commentary (Harper and Brothers), pág. 190.

“Não há, na parábola, o propósito de dar informações acerca do mundo invisível. Nela é mantida a idéia geral de que a glória e a miséria depois da morte são determinadas pela conduta do homem antes da morte; mas os pormenores da história são extraídos das crenças judaicas relacionadas com a situação de almas no Sheol, e devem ser entendidas de conformidade com essas crenças. As condições dos corpos dos personagens são atribuídas a almas a fim de nos permitir compreender o enredo da narrativa.” – Rev. Alfred Plummer, Critical and Exegetical Commentary on the Gospel According St. Luke – New York – Scribners – 1920, pág. 393.

“Não há evidência clara de que os judeus nos dias de Jesus cressem num estado intermediário, e é inseguro ver nesta expressão [seio de Abraão] uma referência a tal crença.” – Sailer Mathews, art. “Seio de Abraão”, Dictionary of the Bible, James Hastings, pág. 6.

Smith, em seu conhecido dicionário bíblico, conclui: “É impossível firmar a prova de uma importante doutrina teológica numa passagem que reconhecidamente é abundante em metáforas judaicas.” – Dr. William Smith, Dictionary of the Bible, vol. 2, pág. 1038.

Edershein, em seu livro Life and Times of Jesus the Messiah, afirma categoricamente que a doutrina da vida além da morte não pode ser extraída desta parábola.

Diz um outro autor evangélico:

“Coisas omitidas da narrativa: o sangue que faz remissão, a graça que perdoa os arrependidos e a fé que descansa numa obra expiatória.” – S. E. Mc Nair. Guia do Pregador, vol. 1, pág. 36

O estudioso Charles L. Lewis, (evangélico) pondera:

“Não se admite, como pretendem muitos, que o seio de Abraão seja uma expressão figurativa da mais elevada felicidade celestial, pois o próprio Abraão em pessoa aparece na cena. Se, pois, ele próprio se acha presente numa cena literal, é incorreto usar seu seio, ao mesmo tempo, em sentido figurativo. Se seu seio é figurado, então o próprio Abraão também o é, e também a narrativa inteira” – Charles B. Ives, The Bible Doctrine of the Soul, 1877, págs. 54 e 55.

“Jesus serve-Se da concepção e crença comuns de Seu povo, a respeito de um estado intermediário entre a morte e a ressurreição final, para, num diálogo sublime e simbólico mantido no mundo invisível entre Abraão e o rico…” – Sátilas Amaral Camargo, Ensinos de Jesus Através de Suas Parábolas, pág. 165.

Conforme exposto pelo Professor Pedro Apolinário, “Bloomfield declarou com segurança: ‘Os melhores comentadores, tanto antigos, como modernos, com razão consideram-na uma parábola’”.

Como pôde ver, não estamos mal assessorados… O relato de Lucas 16, quando examinado pormenorizadamente, evidencia claramente que o mesmo deve se tratar de uma parábola; caso fosse literal, muitos absurdos (um “espírito” sente sede, proximidade entre o Céu e o inferno a ponto de os mortos poderem conversar, Abraão seria o intercessor ao invés de Jesus, Deus não está presente no Céu, etc) teriam de ser aceitos como doutrina.

Analisando a parábola

É oportuno deter-nos em alguns aspectos da narração de Jesus a fim de que compreendamos se a mesma era literal ou seria apenas uma ilustração. O objetivo de Cristo certamente não era dar um estudo sobre a morte, pois Ele acreditava ser esta um “sono” (cf. João 11:11-14). Se o Senhor tivesse o propósito de falar acerca do mundo dos mortos teríamos de aceitar que:

Verso 23: o inferno está tão próximo do paraíso que de lá os ímpios podem enxergar os justos, inclusive conversar com eles;

Verso 24: um espírito bebe água, possui dentes e língua. Na verdade, isto mais parece um corpo humano do que um “espírito” (não poderia ser um corpo espiritual, pois a ressurreição ainda não ocorreu – cf. Verso 31);

Versos 24 e 27: Abraão é o intercessor entre Deus e os homens, ao invés do Senhor Jesus (ler 1 Timóteo 2:5);

Verso 25: Lázaro foi salvo por ser pobre, ou seja, pelas suas obras (ver Efésios 2:8 e 9);

Há na história contada por Jesus outros aspectos que nos levam a crer que a mesma não era literal: (1) por que a presença de Deus não foi notada no Céu, sendo que Ele está lá? (2) Se o “seio de Abraão” é o lugar para onde vão os salvos por ocasião da morte, para onde foram aqueles que morreram antes de Abraão sendo que ele morreu uns dois mil anos antes de Jesus ter vindo? (antes de Abraão morrer, muitos já não existiam…).

Sendo assim, é impossível crer na existência de um inferno com base na parábola do Rico e Lázaro.

Cristo apenas usou uma crença popular da época a fim de ensinar aos seus ouvintes que uma pessoa não irá para o Céu por ser rica, pois os fariseus achavam que aqueles que eram prósperos eram abençoados por Deus e os pobres, amaldiçoados (leia João 9:1-3).

Jesus inverteu os papeís para mostrar que a riqueza não é uma prova de que Deus está no comando da vida de alguém ou indicação de que esta pessoa será salva. E que a pobreza não determina a perdição.

E, a principal lição do Senhor está no final da parábola: “Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.” Lucas 16:31. Se a pessoa não ouvir e crer na mensagem de Moisés e dos profetas (em todo o Antigo Testamento), não será convencida de que precisa ser salva mesmo que ressuscite uma pessoa dos mortos.

Extrair da parábola algo além do que ela quer ensinar é desconsiderar o contexto bíblico e a opinião majoritária (não que isso seja fundamento para uma verdade) de que Lucas 16:19-31 não é uma prova de que existe um “inferno”. É apenas um relato parabólico.

Um abraço carinhoso, na graça,

Leandro Quadros.

Há quem ensine que o evangelho foi pregado aos mortos – 1 Pedro 4:6



by leandro.quadros on 25/08/09 at 5:10 pm

“Pois, para este fim, foi o evangelho pregado também a mortos, para que, mesmo julgados na carne segundo os homens, vivam no espírito segundo Deus”.

A Bíblia é muito clara em afirmar que “os mortos não sabem coisa nenhuma” (Eclesiastes 9:5, 6, 19) e que eles estão dormindo (João 11:11-14; 1 Coríntios 15:18, etc). Também nos ensina que, para poderem ter vida novamente e irem para o céu, as pessoas que morreram têm de ser ressuscitadas primeiro (Lucas 14:14; 1 Coríntios 15:16-19,51-54; 1 Tessalonicenses 4:14-16, etc.).

A Palavra de Deus afirma que a ressurreição só ocorrerá na Segunda vinda de Jesus (1 Coríntios 15:23), “no último dia” (João 6:40).

Por que, então, o texto de 1 Pedro 4:6 “diz” que o evangelho “foi pregado a mortos”?

Utilizando-se do princípio exegético de que textos acerca de um mesmo assunto devem ser analisados em conjunto a fim de compreendermos uma doutrina; e que o contexto em que o mesmo foi escrito deve ser levado com conta, tudo ficará claro.

Pedro aqui não estava querendo dizer que o evangelho estava sendo pregado às “almas” dos mortos, como alguns ensinam. Ele disse (segundo o contexto) que o evangelho foi pregado para aqueles que agora estão mortos. A pregação foi feita quando eles ainda estavam vivos, e eles serão julgados com base nas obras deles feitas em vida. O verso 5 do mesmo capítulo comprova:

“os quais hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos”. Os mortos (mencionados neste texto) serão julgados por que um dia (quando estavam vivos) o evangelho foi pregado a eles.

Sem dúvida, Pedro está falando sobre os mortos cristãos, por que ele refere-se a eles ressuscitando novamente “de acordo com Deus, no espírito”. Em outras palavras, eles irão receber a imortalidade na ressurreição.

Assim podemos entender este verso: O evangelho foi pregado àqueles que agora estão mortos para que eles possam ser julgados de acordo com os homens na carne, ou seja, pelo que viveram na carne; mas, viverão de acordo com Deus no espírito, ou seja, terão uma vida semelhante à vida de Deus.

Esta é a nossa esperança: se viermos a morrer, tendo vivido uma vida de comunhão com Jesus, no julgamento seremos aprovados e vamos ressuscitar com um corpo glorioso, como Jesus Cristo (Filipenses 3:20, 21). Não teremos um espírito sem corpo, mas, um corpo espiritual (Mesmo texto citado anteriormente).

A Bíblia nega o ensino de uma “segunda oportunidade de salvação após a morte” (Leia Romanos 14:12; 2 Co 6:1-2; Hebreus 3:7-8; 6:4-6; 9:27; Romanos 2:6).

Nenhum cristão ortodoxo aceitaria uma barbaridade dessas – de que após a morte é possível ter chance de arrependimento.

Portanto, Pedro não está ensinando que os mortos podem ouvir o evangelho.

Na Verdade de Cristo,

Leandro Quadros.

João 5:24 afirma que os cristãos NÃO serão julgados por Deus?



By leandro.quadros on 26/08/09 at 9:52 am

“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.”

A doutrina do juízo é uma das mais importantes da Bíblia, pois, nos conclama ao preparo para a volta de Jesus Cristo (Apocalipse 14:6, 7; 2 Pedro 3). Vemos em diversos textos que um dia Deus pedirá contas aos seres humanos de tudo aquilo que fizeram com a vida e com o corpo que Ele lhes deu (Eclesiastes 12:13 e 14; Mateus 16:27; Romanos 14:12; 2 Coríntios 5:10, etc.).

A Palavra de Deus também ensina que os filhos de Deus, antes da volta de Jesus, serão julgados (este é o chamado Juízo de Investigação ou Juízo Investigativo) a fim de que o universo possa comprovar que eles e Deus são justos (Deus será justificado ao mostrar que lidou corretamente com o pecado – ver Romanos 3:4). Tal juízo não é uma condenação, mas sim uma vindicação do caráter de Deus (das acusações de satanás) e de Seus filhos (ver Daniel 7:9 e 10; 2 Coríntios 5:10; 1 Pedro 4:17; Apocalipse 3:14-22; 1 Coríntios 15:51 e 52 (se essas pessoas foram consideradas dignas de receber a vida eterna, um julgamento tem de ter sido feito antes da volta de Jesus); Apocalipse 14:7, etc.) Antes de Jesus vir para “retribuir a cada um segundo as suas obras” (Apocalipse 22:12) Ele terá de fazer uma avaliação prévia na presença dos anjos (Daniel 7:9, 10) para mostrar-lhes quem permaneceu fiel a Ele até o fim. (no íntimo, que só Deus pode ver).

Como podemos harmonizar este ensino com João 5:24? Estudando a palavra grega para “juízo” neste texto, tudo ficará esclarecido. O termo usado é krisis e se refere ao Juízo Condenatório, aquele no qual os ímpios serão condenados, separados de Deus para todo o sempre. A versão bíblica Almeida Revista e Corrigida traduz corretamente este verso: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou não entra em condenação…”. (Grifo acrescentado).

Deste modo, podemos concluir que o texto de João 5:24 não contradiz o ensino bíblico do Juízo Investigativo que ocorre antes da volta de Jesus, pois o tipo de juízo mencionado por Jesus neste verso é o Juízo Condenatório, do qual o crente não faz parte.

Um abraço,

Leandro Quadros.

Romanos 9:13-18 e a predestinação



by leandro.quadros on 23/09/09 at 2:18 pm

Como afirmei no programa (09/09/2009), biblicamente todos são predestinados para a salvação (Efésios 1:5) e só se perderá quem assim o escolher (na cruz, Cristo devolveu o livre-arbítrio do ser humano para poder decidir a quem irá seguir – 1 Pedro 1:2).

Os textos a seguir são muito claros em afirmar que Deus não predestina para a perdição eterna: Jeremias 21:8, Ezequiel 18:23 e 32; Mateus 7:21, Atos 10:34, 35, 17:30, 2 Pedro 3:9, Apocalipse 2:10, 22:17, etc. (Você lerá outros versos no presente estudo).

Para entender Romanos 9:13-18 – texto usado pelos Calvinistas “a favor” da predestinação (a não- bíblica), é importante seguir alguns passos (aprendi a fazer tal análise com o Dr. Reinaldo Siqueira, professor de Teologia no Centro Universitário Adventista em Artur Nogueira, SP):

1) Analisar a perícope (bloco de um texto que trata do mesmo assunto), que vai do capítulo 9 ao 11. É importante ler os três capítulos que tratam do mesmo tema, pois, é ao considerar o todo que podemos entender o específico (nesse caso, a mensagem que a Bíblia quer transmitir sobre a predestinação).

2) Ficar atento(a) às seguintes palavras-chave: “eleição” e “coração endurecido”.

Isso ajudará sua mente a entender o uso de tais termos no contexto bíblico.

3) Relacionar as seguintes informações e ideias contidas nos capítulos:

(1) Paulo está falando do povo de Israel;

(2) Deus e Sua Palavra não falharam em relação às promessas ao povo;

(3) Israel errou;

(4) A justiça vem de Deus, nas das obras;

(5) Não há diferença entre judeus e gentios (10:12). Deus abençoa a todos;

(6) Israel era rebelde e desobediente (10:21).

Perceba que o assunto já se torna mais fácil de entender: o endurecimento do coração veio da parte deles. Todo estudioso sabe que Deus é apresentado na Bíblia fazendo coisas que Ele não impede de acontecerem. Portanto, o Senhor não pode ser acusado pelo “endurecimento” do coração do povo (e muito menos de faraó – ver Êxodo 7, 8).

(7) Deus não rejeitou Israel (11:1);

(8) Deus conheceu o Seu povo de antemão (11:2);

(9) Alguns “ramos” (Israelitas) foram cortados por causa da incredulidade deles! (11:20).

Depois dessas informações, podemos concluir que:

(1) O “fazer vasos para a ira” da parte Divina depende da resposta negativa do pecador ao plano de Salvação. A pessoa se torna “vaso de ira” se rebelar-se e se desviar dos caminhos do Criador (11:22 e 23).

(2) Deus não faz ninguém ser um “vaso para ira” (1 Tessalonicenses 5:9), a não ser que a pessoa queira se perder (ver 1ª Timóteo 2:4; Apocalipse 22:17).

(3) O Senhor permitiu que todos, Israelitas e gentios, fossem pecadores (Romanos 3:23) para que todos recebessem a misericórdia (11:32).

Não é por acaso que Paulo finaliza do assunto com um hino de louvor a Deus por Sua Salvação disponibilizada a todas as raças! (compare com Mateus 24:14):

“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” Romanos 11:36.

E, para finalizar: o texto que “resume a Bíblia” é suficiente (existem muitos outros, como demonstrei no programa) para derrubar a tese de que Deus predestina algumas pessoas “para a perdição”:

“Porque Deus amou ao mundo >[todos] de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê [não somente os “predestinados” no conceito de João Calvino] não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16.

Um grande abraço,

Leandro Quadros.

Apocalipse 14:6-12 e os Três Últimos Recados de Deus para a Humanidade



by leandro.quadros on 08/10/09 at 3:46 pm

Quando estudamos Apocalipse 13 podemos ver que, no fim dos tempos, dois poderes representados por bestas se unirão para obrigar as pessoas a aceitarem o domingo como dia santificado no lugar do Sábado bíblico* (Êxodo 20:8-11). Neste momento, ao analisar o capítulo 14, veremos que Deus tem Três Últimos Recados Para a Humanidade antes da gloriosa volta de Jesus. Esses Três Últimos Recados são a forma de um Deus de amor clamar para que os Seus filhos não escolham o sinal da besta. No terreno religioso não podemos ficar neutros: aceitamos a Deus ou não. Não há meio termo (conferir Apocalipse 3:15 e 16).

O capítulo 14 de Apocalipse pode ser divido em pelo menos três partes:

 A primeira parte menciona a vitória dos que foram salvos por Cristo e perseveram em segui-Lo até o fim (versos 1-5);
 A segunda parte apresenta os Três Últimos Recados de Deus à Humanidade (versos 6-12);
 A terceira parte trata da volta de Jesus, para recompensar os fiéis e punir os infiéis (versos 13-20).

A seguir, estudaremos de maneira breve as principais divisões do capítulo 14:

Versos 1-5

Aqui, vemos o “cordeiro”, Jesus Cristo (João 1:29) em pé diante do monte Sião juntamente com os salvos. Em gratidão ao que o Salvador fez por eles, os salvos de todos os cantos da Terra e de todas as épocas cantarão louvores ao Criador.

O verso 4 afirma que eles “não se contaminaram com mulheres”. “Mulher” em profecia significa igreja (2ª Coríntios 11:2 – compare com Apocalipse capítulos 12 e 17). Sendo assim, os salvos decidiram não se contaminar com as crenças erradas das igrejas que não seguem totalmente a Palavra de Deus. Estes fiéis não dividiram o seu amor com Deus e com suas denominações religiosas que não aceitaram o selo de Deus nos últimos dias (o Sábado – Ezequiel 20:12; 20 – Compare com Apocalipse 7:1-4). Eles dedicaram todo ao Eterno e, assim, não se contaminaram. Por isto, “não se achou mentira na sua boca”.

Versos 6-12

Nesta parte chegamos ao tema central do capítulo 14. É muito importante que você estude com carinho e atenção as mensagens que Deus tem aqui. Que o Espírito Santo lhe guie na compreensão deste capítulo!

O apóstolo João disse que viu um “anjo voando pelo meio do Céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo”. O termo “anjo” significa “mensageiro” e, em Apocalipse 14, representa aquelas pessoas que serão “mensageiras” de Deus para anunciar as três últimas mensagens divinas ao mundo.

PRIMEIRO GRANDE RECADO DE DEUS À HUMANIDADE

“… teimei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” Apocalipse 14:7.

Deus nos avisa que “é chegada a hora do seu juízo”. Isto se refere à primeira fase do juízo que já começou, no Céu. Este juízo é conhecido como juízo investigativo e serve para: (1) mostrar ao universo que os filhos de Deus realmente O aceitaram como Salvador e, portanto, são dignos da salvação [os anjos não são Oniscientes com Deus] e (2) condenar o poder representado pelo “chifre pequeno” de Daniel 7, que corresponde ao poder representado pela besta em Apocalipse 13:1-10. (Sobre o porquê de um juízo de investigação, leia todo o capítulo 7 do livro de Daniel. Outro texto que fala de modo claro deste juízo é 1ª Pedro 4:17, entre outros).

Em seguida, os seres humanos são convidados a ADORAREM “aquele que fez o Céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. Veja que o desfecho final entre o bem e o mal envolve a ADORAÇÃO (isto pode ser visto claramente em Apocalipse 13).

Não é por acaso que as últimas palavras de Apocalipse 14:7 são as mesmas de Êxodo 20:11. Veja:

“… fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. Apocalipse 14:7

“porque em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” Êxodo 20:11.

Ao dar a razão pela qual devemos guardar o Sábado, deixando de lado as atividades cotidianas, os dois textos, juntos, estão dizendo: porque Deus criou todas as coisas em seis dias, vocês devem guardar o Sábado. Portanto, ADOREM a Deus no Sábado, dando sinal de que lembram dEle como Criador!

Ligando os dois textos podemos ver que a primeira mensagem de Apocalipse 14 é para que guardemos o Sábado em atitude de ADORAÇÃO.

SEGUNDO GRANDE RECADO DE DEUS À HUMANIDADE

“Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição” Apocalipse 14:8.

O termo “Babilônia” significa “confusão” e está relacionado com o momento em que Deus confundiu a linguagem humana, quando pessoas rebeldes queriam construir a torre de Babel em uma atitude de desafio ao Criador (ver Gênesis 11:1-9).

No Apocalipse, “babilônia” se refere a toda confusão religiosa que há no mundo. Hoje, existem milhares de religiões e seitas diferentes – o que tem confundido muitos, que se perguntam: “no meio de todas essas doutrinas, onde está a verdade?”

O “vinho” de babilônia são suas doutrinas falsas: observância do domingo, crença na existência de um espírito ou alma que sai do corpo por ocasião da morte, tormento eterno dos ímpios, adoração e veneração de imagens, etc.

A mensagem de Deus é: “um dia esta confusão religiosa (Babilônia) irá terminar”. Logo, “haverá um rebanho e um pastor” (João 10:16, última parte).

TERCEIRO GRANDE RECADO DE DEUS À HUMANIDADE

“Segui-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice de sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome. Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” Apocalipse 12:9-12.

Na terceira e última mensagem angélica Deus adverte: se alguém adorar a besta e receber a sua imagem, ou seja, se aceitar o falso sábado, será castigado no lago de fogo e enxofre. Deus está dando um sério aviso para que não deixemos de lado a observância do Sábado da criação para seguir mandamentos de homens (Ver Mateus 15:3, 9).

E o lago de fogo?

Convém destacar que o lago de fogo não existe hoje. Este texto nos mostra que os injustos serão lançados no lago depois que Jesus voltar para dar a recompensa àqueles que aceitaram o sinal da besta. **

A crença de que os maus “estão num lugar de tormento” hoje não é bíblica. Veio do paganismo e é baseada em equivocadas interpretações dos textos bíblicos em que aparecem as expressões “inferno” e “tormento eterno”. ***

A expressão “fumaça do seu tormento que sobe pelos séculos dos séculos…” (verso 11) deve ser entendida à luz do contexto bíblico. Além disso, devemos lembrar que a forma de a Bíblia se expressar não é a mesma da nossa cultura portuguesa. Assim, precisamos entender o significado de certas expressões com base na cultura bíblica.

Lendo Isaías 34:9 e 10 podemos descobrir o que significa a “fumaça que sobe pelos séculos dos séculos”: “os ribeiros de Edom se transformarão em piche, e o seu pó, em enxofre; a sua terra se tornará em piche ardente. Nem de dia nem de noite se apagará; subirá para sempre a sua fumaça…”.

Notas:

Veja que os ribeiros de Edom não estão queimando até os nossos dias para que a sua fumaça suba “eternamente”. Portanto, a conclusão a que podemos chegar é que a expressão “fumaça que sobe pelos séculos dos séculos” simboliza, na linguagem bíblica, a completa e definitiva destruição dos ímpios. Além disso, não devemos esquecer que, o fato de a Bíblia apresentar a morte como sendo um sono sem sonhos, indica que os mortos estão inconscientes até o dia da ressurreição (ver o Salmo 6:5, 13:3, 115:17, Eclesiastes 9:5, 6 e 10, João 11:11-14, 1ª Tessalonicenses 4:13, etc.).

Já a expressão “fogo eterno” se refere ao um fogo eterno em suas conseqüências, ou seja: a pessoa será destruída e nunca mais ressuscitará. Ver Mateus 25:46. “Fogo eterno” não se refere a duração do castigo (Leia Mateus 11:21, 22 e perceba que há graus de castigo). Um exemplo bíblico de que a palavra “eterno” nem sempre significa um “período sem fim” encontramos em 1 Crônicas 28:4 e 29:27. O verso 4 afirma que Davi seria rei em Israel eternamente e, o verso 27 do capítulo 29, diz que a expressão eternamente equivalia 40 anos!

Em resumo, isso é o que dizem os Três Últimos Recados de Deus para a Humanidade:

• Adore a Deus também no Sábado;

• Não faça parte da confusão religiosa que existe no mundo;

• Não guarde o domingo como dia santo.

Qual será a sua resposta a Deus? Nós do programa “Na Mira da Verdade” queremos ser instrumentos nas mãos do Criador para ajudar você e sua família a estudar cada vez mais esse assunto tão importante (e que não é ensinado!)

Se precisar de auxílio, se sinta à vontade para manter contato. E, quando estiver no vale da decisão, considere as palavras dos apóstolos: “antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” Atos 5:29.

Versos 13-20

No verso 13 lemos o conforto que Deus dá àqueles que morreram ou que terão de morrer por causa do evangelho. Em seguida, são apresentadas cenas que acompanharão o maior evento da história terrestre: a volta de Jesus, “sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” Mateus 24:30 (última parte).

A “foice” na mão de Jesus simboliza a colheita que Ele fará no fim dos tempos: Cristo recolherá em seu “celeiro” os bons frutos, símbolo apropriado para os filhos fiéis (Mateus 13:30).

Em contraste, aqueles que não aceitarem o dom gratuito de Deus que é a salvação por meio de Cristo; que não decidiram ser fiéis às 3 mensagens angélicas, terão de ser destruídos, pois assim o escolheram. Essa destruição em massa é representada pelo lagar pisado fora da cidade com extensão de mil e seiscentos estádios ****

Ao final do terceiro e último recado de Deus é dito que os que decidirem seguir toda a Bíblia terão pelo menos três características. Vamos ler Apocalipse 14:12 e João 13:35:

“Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”

“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”

Eis as características da igreja (composta de todos os filhos de Deus):

1) Guarda os mandamentos de Deus, inclusive o 4º que ordena a observância religiosa do Sábado;

2) Tem a a fé em Jesus;

3) Ama os irmãos na fé como resultado do amor de Deus no coração.

Amigo(a) internauta: Quer você fazer parte desse povo? Aceite o convite de Deus e guarde em seu coração os três avisos que Ele deixou em Apocalipse 14. Jesus está voltando. Nosso Pai Celestial quer o seu bem e deseja muito que você aceite o Seu amoroso convite para habitar no lar eterno. E, lembre-se: A escolha é sua!

“Aquele que dá testemunho destas coisas diz: “Sim, venho em breve!” Amém. Vem, Senhor Jesus!” Apocalipse 22:20 (Nova Versão Internacional).

Um abraço do amigo e irmão,

Leandro Quadros.

Notas:

* Para um estudo mais aprofundado, recomendo os seguintes livros: “O Grande Conflito”, de Ellen G. White; “Uma Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse”, de C. Mervyn Maxwell; “Apocalipse Verso por Verso”, de Henry Feyerabend. Ambos podem ser adquiridos diretamente com a editora Casa Publicadora Brasileira pelo telefone 0800-979-0606 ou pelo site www.cpb.com.br

** Isto acontecerá depois do milênio. Ver Apocalipse 20.

*** Se quiser analisar o tema com vários textos bíblicos, poderá solicitar o material intitulado “O Inferno de Fogo”. Escreva para namiradaverdade@novotempo.org.br

**** Estádio é uma medida de distância que equivale a aproximadamente 185 m.

Efésios 4:8, 9: outro texto usado para colocar o Senhor Jesus no inferno…



by leandro.quadros on 09/10/09 at 12:05 pm

As pessoas não se cansam de colocar Cristo no inferno. Isso mesmo: como se não bastasse distorcerem 1 Pedro 3:19, usam esse texto de Efésios para ensinar que, por ocasião da Sua morte, o Salvador desceu ao inferno para pregar aos “espíritos” que lá estavam. Em seguida, teria levado-os para o Céu…

Isso não tem cabimento, pois, sendo Cristo perfeito, sem pecado (Hebreus 4:15; 7:25), jamais iria para o “inferno” (mesmo porque um lago de fogo para castigar e depois destruir os injustos só existirá após o milênio – ver Apocalipse 20)

O que Efésios 4:8, 9 quer nos ensinar? Vou transcrever o texto na Nova Versão Internacional para facilitar a leitura e chegarmos à conclusão de que tais versos tratam de outro assunto:

“Por isso é que foi dito: ‘Quando ele subiu em triunfo às alturas, levou cativos muitos prisioneiros, e deu dons aos homens’. Que significa ‘ele subiu’, senão que também havia descido às profundezas da terra?”

Vamos analisar por partes:

1) Sendo que a Bíblia nega a possibilidade de salvação depois da morte (2 Coríntios 6:1, 2; Hebreus 3:13), aqueles que Cristo levou do cativeiro não foram “espíritos de pecadores arrependidos”. Os “prisioneiros” eram pessoas justas que foram ressuscitadas (ver Mateus 27:51-53). Elas haviam sido libertas da morte para testemunharem que o Salvador havia ressuscitado e, depois, irem para o Céu como troféus da vitória dEle sobre a morte!

Quando Cristo subiu ao Céu com os justos ressuscitados (não precisaram de uma pregação, pois, morreram na fé em Deus), deu dons espirituais aos homens. A presença de Cristo no Santuário Celestial (Hebreus 8:1, 2) possibilitou a morada do Espírito Santo em nosso Planeta para que a igreja receba dons e prepare as pessoas para a Volta gloriosa de Cristo (João 16:7-11; Mateus 24:42, 44; Apocalipse 1:7).

2) A descida de Cristo “às profundezas da terra” não se refere a uma “viagem” que Ele fez ao inferno, pois, a Bíblia diz que na morte Cristo ficou na sepultura no dia de Sábado (Lucas 23:54-56) e que Ele “não foi para o Céu naquele dia” (João 20:19). Se ele repousou e nem foi para o Céu, a possibilidade de “ir para o inferno” não existe.

A expressão (descer às profundezas da terra) simplesmente se refere à morte e ressurreição de Cristo (Mateus 27:52, 53).

Portanto, Efésios 4:8, 9 não coloca o Salvador num lugar que Ele não merece e muito menos apóia a ideia grega de que “a alma é imortal”.

Um abraço,

Leandro Quadros.

Calça comprida, corte e pintura do cabelo – Deut. 22:5 e 1 Cor. 11:3-15


By leandro.quadros on 08/10/09 at 6:40 pm

Veja uma das perguntas que recebi por e-mail e que tive a oportunidade de responder também no Programa:

“Sou evangélica, mas não acredito que o que mais importe para Deus seja a roupa… O que você diz sobre isto? Meu pastor afirmou que não devo vestir-me como homem e também pintar meus cabelos brancos, que tanto me incomodam… Será que ao fazê-lo estarei pecando contra Deus?” R.B., por e-mail.

Vamos à resposta bíblica, levando-se em conta o contexto cultural de Deuteronômio 22:5 e 1 Coríntios 11 – capítulos que geram (não por culpa da Bíblia, mas, do ser humano) controvérsias desnecessárias:

As normas existentes em muitas igrejas quanto ao uso da calça para mulheres e do corte de cabelo originaram-se devido às equivocadas interpretações de Deuteronômio 22:5 e 1 Coríntios 11:3-15. Tais textos, quando estudados à luz do contexto histórico, de modo algum apóiam a ideia de que o tipo de roupa usado pelas mulheres cristãs não possa variar com o passar dos anos; ou, que o cabelo delas não possa ser cortado. Farei uma breve análise com você a respeito do assunto para que tire suas próprias conclusões:

Deuteronômio 22:5 foi escrito numa época em que não existiam calças compridas, muito menos para mulheres. Naquele tempo, nem se cogitava a fabricação de tal produto. Portanto, Moisés não está tratando da calça comprida.

Moisés está orientando as mulheres para que não se vistam como homens. Lembremos que naquela época (e também nos tempos de Jesus), os homens usavam uma vestimenta que mais se assemelhava a uma saia…. O que diferenciava a vestimenta da mulher era uma espécie de cinto para prender a roupa na cintura (o homem usava um cinto de cor mais neutra. A mulher, algo mais colorido). É bem provável que o assunto tratado aqui seja o do travesti.

Na escócia, por exemplo, é costume os homens usarem saia. Será que Deus deixará de amar e salvar os escoceses por isto? De modo algum. Tal vestimenta faz parte da cultura deles (assim como nos tempos bíblicos). Assim, se algum pastor quiser fundamentar uma doutrina a respeito do vestuário na Bíblia, sem levar em conta o contexto histórico, terá também que ensinar aos irmãos da própria igreja a voltar a usar túnicas, parecidas com saias… O problema todo seria resolvido se levassem em conta que a roupa e o corte do cabelo são questões que variam de um tempo para outro.

Esses conceitos iniciais nos ajudam a entendermos o próximo texto bíblico.

1 Coríntios 11:3-15 foi escrito noutro contexto social. Na cidade de Corinto, uma mulher que cortasse o cabelo ou deixasse de usar o véu estava dizendo perante a sociedade que não mais estava sob a responsabilidade do marido, pai ou irmão mais velho e que, dali em diante, se tornara uma prostituta. Assim, para que as irmãs não fossem confundidas com as prostitutas e o testemunho delas se tornasse uma pedra de tropeço para a pregação do evangelho, Paulo pediu a elas que acatassem àquele costume da cidade de Corinto. Seria horrível para a igreja cristã se as irmãs fossem rotuladas por aquela cultura como sendo prostitutas. Já nos dias do Antigo Testamento, uma mulher prostitua foi identificada por encobrir o rosto com um véu (Gênesis 38:15). Percebeu o fator cultural?

O mesmo se dava em relação aos homens: em Corinto, todo aquele que deixasse o cabelo crescer era considerado homossexual. Já na época de Jesus (e do Antigo Testamento), o homem usava cabelo comprido normalmente. Era em Corinto que havia tal preconceito.

Assim, podemos ver que o assunto da calça comprida e do corte de cabelo não são princípios, mas questões culturais. Há na Bíblia costumes, que podem variar com o tempo por que foram dados apenas para um povo, de forma local. Existem também princípios, que são eternos, por terem sido transmitidos a todos e não a um povo específico. Nisto se enquadra o Sábado como dia de adoração e culto. Sendo que esse mandamento consta no Decálogo e que foi ordenado a todas as pessoas, não apenas para os judeus (ver Gênesis 2:1-3, Isaías 56:1-7, Marcos 2:28, etc.), deve ser observado para sempre em memorial ao Deus Criador. É importante diferenciarmos na Bíblia um PRINCÍPIO de um COSTUME.

Infelizmente, muitos se apegam a um costume cultural e deixam de lado um princípio universal e moral como o Sábado do Criador.

É lícito e correto o cristão se vestir decentemente e com modéstia (1 Timóteo 2:9), pois inclusive em nosso modo de vestir podemos refletir o caráter de Jesus. Porém, isto não significa que devamos ser desleixados com nossa aparência ou com o corpo, pois isso desagrada a Deus. Aqui podemos tratar do pintar o cabelo. Se a pessoa o faz por uma necessidade, para corrigir um problema ocasionado pelo pecado (Deus não criou o ser humano para envelhecer) qual o problema nisto? O errado seria pintar o cabelo com cores chamativas, que não levam a atenção dos outros para Deus.

Sendo que o corpo é o “templo do Espírito Santo” (1 Coríntios 3:16-17, 6:19-20) e o cabelo faz parte dele, também deve ser cuidado. Entretanto, tal questão (de cortar ou não o cabelo) deve ser analisada por cada um, individualmente, respeitando a opinião daqueles que pensam diferente. Também nesse tipo de atitude nosso cristianismo é manifesto.

Espero que essas reflexões lhe ajudem.

Um abraço,

Leandro Quadros.

Piercing - Consequências e complicações na cavidade oral

* Adriano Dobranszki
* Nádia Carneiro Nishimura
* Nara Cordeiro Dobranszki

INTRODUÇÃO E REVISÃO DA LITERATURA

Estudos mostram que a popularidade do uso de jóias em lugares não convencionais, como umbigo, mamilos, sombrancelhas, lá­bios e língua têm crescido significativamente. Apesar da prática de aplicação de piercing apresentar-se como modismo dos tempos atuais, verifica-se historicamente que, desde o antigo Egito, o piercing já era usado no um­bigo como sinal de realeza. Já os Romanos usavam piercing no mamilo como sinal de viri­lidade e coragem (Maibaum W. e Margherita A-1997). Os Maias usavam na língua por mo­tivos espirituais, na América do Norte, o pier­cing era uma tradição dos Sioux (Botchway C. e Kuc 1-1998). A influência do piercing labial parece ter origem no Alaska com os esquimós e Aleutas, onde era utilizado para representar diferentes acontecimentos na vida das pes­soas, como a passagem para a puberdade e a iniciação no mundo da caça e do casamento (BoardmanR.eSmithA.-l997).

O piercing intra-oral vem sendo motivo de preocupação e discussão pelos odontólogos devido suas interferências prejudiciais na cavidade oral. As complicações podem ser de origem infecciosa ou não. As impli­cações infecciosas ocorrem ou por meios de técnicas e instrumentais precários ou não esterelizados; ou após o piercing, quan­to a ferida não é tratada adequadamente (Reichl R. B. e Dailey J.C.-1996).

A colocação do piercing oral geralmen­te é feita sem anestesia, por pessoas que não apresentam qualquer tipo de licença. A perfuração na língua é feita com uma agulha espessa padrão 14 (seu diâmetro é sete vezes maior que a agulha utilizada nos consultórios odontológicos), e uma peça temporária, maior que a definitiva, é colocada durante o período de inflamação, que ocorre entre três a cinco semanas de cicatrização. A linha média da língua é o local mais comumente selecionado para o piercing, uma vez que as veias, artérias e nervos linguais correm lateralmente a linha média. Hemorragias ou injúrias a nervos não são frequentes. A língua é marcada no centro a mais ou menos 2,5 cm da ponta (BoardmanR. e Smith A.-1997).

Pesquisas relatam que as potenciais complicações relacionadas ao uso do pier­cing na cavidade oral são: (1) retrações gengivais; (2) fraturas dentárias; (3) perda da gustação; (4) interferência na fala, mas­tigação e deglutição; (5) dano pulpar por trauma crónico; (6) aumento do fluxo sali­var; (7) transmissão de infecção sistémica como AIDS e hepatite B, C, D e G; (8) infec­ção lingual localizada; (9) disseminação de infecção com edema, podendo levar à angi­na de Ludwig e obstrução das vias aéreas; (10) hemorragia; (11) aspiração de parte do piercing; (12) alergia ao metal do piercing; (13) dificuldade de tomadas radiográficas; (14) infecção pelo sangue, septicemia e síndrome de choque tóxico; (15) formação de quelóide, pseudolinfoma, linfadenopatia e veação tipo sarcoidal. ILawence HM. Í996, Fehrenbach J.M.1998, Reichl fl.B. e Dailey J.C. 1996, Jacobson J. Margot V.D. 1997, Tweeten S.S. e Rickman L. S. 1998).

Em um estudo em São Francisco, Rebecca Boardman e Richard Smith(1997) relacionaram os problemas e complicações derivados de piercing aplicados na língua e nos lábios, por meio de um questionário. Foi observado, em uma amostra de 51 pacientes com piercing na língua, que 25,49% apresen­taram danos aos dentes, 3,92% necessita­ram de tratamento médico ou odontológico 7,89% apresentaram injúria gengival, 5,88% tiveram infecção, 15,68% ficaram com fluxo salivar aumentado e o tempo médio de cica­trização foi de 3.97 semanas. Por outro lado, em 24 pacientes com piercing nos lábios, foi observado que nenhum apresentou danos aos dentes, necessidade de assistência mé­dica ou odontológica, assim como nenhum caso de infecção, 12,5% apresentaram injú­ria gengival, 33,33% perceberam aumento no fluxo salivar e o tempo médio de cicatri­zação foi de 5.06 semanas (Boardman R. e Smith A.-1997).

Como as possíveis complicações do piercing na cavidade oral são de extrema im­portância para o conhecimento do cirurgião dentista, o objetivo deste trabalho é infor­mar o cirurgião-dentista a respeito das con­sequências e complicações bucais do uso do "piercing" na cavidade oral e como orientar o paciente sobre seu uso e manutenção.

MATERIAIS E MÉTODOS

Para a realização deste trabalho, foram visitados dois ateliês que realizam tatuagens e colocação de piercing e similares, com o objetivo de coletar dados e informações a respeito do piercing oral, assim como fotografar possíveis casos. Entretanto não foi possível obter a colaboração dos responsáveis pelos ateliês, nem dos aplicadores de piercing, pois os mesmos acreditam que as pesquisas sobre o assun­to prejudicam o desenvolvimento de suas atividades. Dessa forma, foram escolhidos aleatoriamente, cinco (05) pacientes vo­luntários, para ilustração da pesquisa feita através de uma revisão da literatura.

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APRESENTAÇÃO DOS CASOS

Paciente: S.H.

Idade: 17 anos.

Sexo: feminino –

Feoderma

Tempo de uso do piercing: cinco meses.

Alterações: retração gengival na região vestibular dos incisivos centrais superiores.

Relato: período de inflamação de uma sema­na, retração percebida pelo cirurgião dentis­ta, não recebeu orientação de higienização. Localização: entre o lábio inferior e o mento.



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Paciente: R.A.

Idade: 18 Anos.

Sexo: Masculino

LEUCODERMA

Tempo de Uso do Piercing: Sete meses.

Alterações: retração gengival na região vestibular dos incisivos centrais superiores.

Relato: período de inflamação de uma semana, retratação percebida pelo cirurgião-dentista, orientando a usar Listerine.

Localização: entre o lábio inferior e o mento.





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Paciente: F.X

Idade: 17 anos.

Sexo: masculino.

LEUCODERMA

Tempo de uso do Piercing: um ano

Alterações: retratação gengival na região vestibular dos incisivos centrais inferiores, fratura na incisal dos incisivos e oclusal dos molares.

Relato: não lembra do período de inflamação, retratação percebida pelo cirurgião-dentista, foi orientado a usar Listerine ou Periogard.

Localização: entre o lábio inferior e o mento, dois labiais e dois linguais.





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Paciente: D.R

Idade: 25 anos

Sexo: masculino

LEUCODERMA

Tempo de uso do Piercing: seis meses.

Alterações: “caroçoao redor do piercing”.

Relato: período de inflamação de duas semanas, orientado a usar Listerine ou Periogard.

Localização: linha média da língua.



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Paciente: V.E.

Idade: 23 anos

Sexo: feminino

LEUCODERMA

Tempo de uso do piercing: dois anos

Alterações: ausência de ceratina na mucosa ao redor do piercing

Relato: período de inflamação ao redor do piercing.

Localização: entre o lábio inferior e o mento.




DISCUSSÃO
São poucas as informações sobre os efeitos do piercing na cavidade oral, entretanto exis­te um grande consenso, por parte dos pes­quisadores, de que os estabelecimentos de aplicação de piercing não apresentam pro­fissionais qualificados para executarem essa prática. Não há nenhum tipo de educação formal de esterilização, cuidados efetivos com a pele e controle eficaz de infecção, co­locando em risco e expondo os pacientes a complicações pós- operatórias. Pode-se ob­servar que a grande maioria dos aplicadores de piercing recomendam o uso indiscrimina­do de agentes e veículos químicos como gluconato de clorexidina 0,12%, fenóis e óleos essenciais, sem transmitir instruções ade­quadas sobre estes produtos, assim como suas consequências pelo uso excessivo. Um determinado estabelecimento de colocação de piercing oference como recomendação para cuidado na fase inicial de cicatrização, uma folha com a seguinte observação: "para piercing na língua, lábio e bochecha, lave com anti-séptico bucal "Listerine" cada vez que você comer ou beber qualquer coisa, com exceção de água potável..." (Logam B. K.eGullbergR.G.-1998). Os óleos essenciais são compostos fenólicos que têm ação inespecífica sobre as bactérias. Tem-se como exemplo comercial nesta classe o Listerine. O Listerine apre­senta em sua composição mistura de óleos essenciais, timol, menta, eucaliptol e metil-salicilato; é encontrado em veículo alcoóli­co a 26,9% e pH 5,0 (Lascala N. I-1997). Fenóis e óleos essenciais têm sido usados em colutório há anos. Uma forma de colutório embora não seja tão eficaz quanto a clorexidina, tem atividade anti-placa apoiada por um certo número de estudos de uso doméstico de curto a longo prazos (Lawrence H.-1998). O Listerine é um produto inalterável e de baixa "substantividade". Apresenta como efeitos colaterais: sensação de queimação, gosto amargo, possibilidade de manchamento das superfícies dos dentes, além do fato de ser diluído em álcool e, portanto, poder causar injúrias nos tecidos bucais (Lascala N. T. -1997).

O complexo gluconato de clorexidina é uma base forte e dicatiônica em níveis de pH acima de 3,5 com as duas cargas positivas em cada lado da ponte de hexametileno. E pela sua natureza dicatiônica é extremamente interativo com ânions, que é determinante na sua eficácia, segurança, efeitos colaterais locais e dificuldades com a formulação do produto. Este anti-séptico tem uma ampla ação antimicrobiana incluindo um amplo número de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. A clorexidina tem um sabor amargo, difícil de mascarar, em alguns indivíduos causa distúbios de paladar e, com mais freqüência, pode causar erosão na mucosa. Em uso oral como colutórios, foi relatado que a clorexidina possui um certo número de efeitos colaterais, sendo o mais comum deles a descoloração amarronzada dos dentes, de alguns materiais restauradores, e das mucosas, notavelmente no dorso da língua (Lawrence H.-1998). A con­centração mais recomendada para uso oral, dos produtos que contenham clorexidina é de 0,12% (Lascala N. T.-1997). Por falta de regulamentação, a literatura não tem estatística dos riscos de transmissão de doenças como hepatite B, AIDS, tétano, sífilis e tuberculose, através da aplicação de piercing (Botchway C. e Kuc I.-1998). Nos Estados Unidos, muitos estados têm criado legislação específica para regular o piercing. Há um projeto de lei, na Califórnia, que obriga os profissionais que fazem o piercing a se­rem registrados no condado onde trabalham (Reichl R. B. e Dailey J.C.-1996). No Brasil, o projeto de lei n°1.395 de 1999, regulamenta o licenciamento e funcionamento de ateliês que realizam tatuagem e colocação de brincos, argolas, alfinetes e similares, com perfuração da epiderme. Entretanto, já existe uma lei es­tadual, apresentada pelo deputado Campos Machado (PTB-SP), onde determina ser proi­bido, no seu estado, fazer tatuagens e colocar brincos e alfinetes no corpo de menores de 18 anos, o chamado piercing, mesmo com autorização dos pais. O vereador Janualdo de Mardil (PSDB-RJ) e o deputado Campos Machado contam que deputados de Brasília já demonstraram interesse em transformar a proibição em lei federal (Varella F.-1997). Apesar das leis e proibições terem o seu papel, elas não garantem a aplicação de piercing na cavidade oral sem riscos e com­plicações, sendo uma responsabilidade do profissional de saúde o conhecimento sobre tais enfermidades, para que possa orientar de forma adequada e tratar, quan­do necessário, pacientes que se encontrem nestas situações.

Artigo do Conselho Regional de Odontologia do Distrito Federal - cro-df@cro-df.org.br

Fonte: http://www.webforma.com.br/odontologia/df/Piercing.htm

A Menor Bíblia do Mundo

Todo mundo se refere a livros grandes como “bíblias”. Mas nem sempre uma Bíblia é sinônimo de livros gigantes. A menor bíblia do mundo é esta aqui.


Exatamente. Este pontinho preto no meio do dedo do cientista na foto.

Por mais estranho que pareça esta é uma placa de silício onde foi usado um raio focalizado de íons para gravar cerca de 300.000 palavras em hebraico da Bíblia. A Nano Bíblia, como foi chamada é a menor do mundo e foi gravada numa plaquinha de silício tem meio milímetro quadrado e é recoberta com uma fina camada de ouro com 20 nanômetros de espessura. A façanha foi obtida pelos especialistas em nanotecnologia do Instituto de tecnologia de Haifa, em Israel.

Ela é tão minúscula que se você conseguisse estender esta foto aí de cima para uma dimensão de 7 metros por 7 metros, as palavras escritas ali teriam mais ou menos 3mm cada.

 
Fonte: http://www.mundogump.com.br/a-menor-biblia-do-mundo/

Quem tem tatuagens será salvo?

by leandro.quadros on 19/05/09 at 3:04 pm

“O que diz a Bíblia sobre o uso de tatuagens?” C. R., ouvinte da rádio Novo Tempo, por e-mail.

Podemos ver na Palavra de Deus pelos menos dois textos objetivos que tratam a respeito (há outros versos que podem ser bem analisados):

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27.

Aqui vemos que o ser humano, coroa da criação de Deus, foi feito “à imagem e semelhança do Criador”. Isso indica que não precisa de “enfeites” em seu corpo, pois já foi feito semelhante ao Ser mais perfeito e belo do universo. Fazer algum tipo de marca que mude essa imagem e que traga dor naquilo que é considerado o “santuário do Espírito Santo” (o corpo – ver 1 Coríntios 3:16-17, 6:19-20) é demonstrar um certo descontentamento com a imagem de Deus, desrespeitando-O. O desejo de tatuar o corpo pode ser um indicativo de que a auto-estima precisa ser mais bem trabalhada.

Veja outro versículo a seguir:

“Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o SENHOR.” Levítico 19:28.


Foto: Infecção pelo uso de piercing.











Sobre esse texto, assim se posiciona o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, no vol. 1:

“Provavelmente se refira a tatuagens (assim traduz a versão da Bíblia de Jerusalém – BJ), costume que em si não é imoral, porém certamente indigno do povo de Deus, pois tende a danificar a imagem do Criador”.

A tradução na “Nova Versão Internacional” apoia a opinião do referido comentário:

“Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos. Eu sou o Senhor”.

Do mesmo modo que o apóstolo Paulo, as únicas marcas que deveríamos trazer em nós deveriam ser aquelas em favor de Cristo: “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.” Gálatas 6:17.


Se você tem uma (ou mais) tatuagem, não se atormente: Jesus apaga o seu passado. Ao demonstrar arrependimento (Atos 3:19) e aceitação pelos ensinos da Bíblia (Apocalipse 1:3), Deus lhe perdoa (Salmo 32:5) e o (a) considera como se NUNCA tivesse feito tatuagem alguma! (1 João 1:9). O perdão de Deus é maravilhoso e Ele coloca a sua disposição todos os recursos para melhorar a sua auto-estima (Filipenses 2:13) a fim de que consiga se sentir bem (e feliz) sem “desenhos” pelo corpo.

E, não esqueça: você é o desenho mais lindo que Deus já fez!

Podendo ajudar em mais alguma coisa, estou à disposição.

Com estima,

Leandro Soares de Quadros

Jornalista – consultor bíblico

Café da manhã no McDonald's



Esta é uma história emocionante e real.

Como mãe de três filhos (de 14, 12 e 3 anos), recentemente concluí a faculdade. Na minha última aula de sociologia, o professor nos inspirou de uma forma que eu gostaria que todos pudessem experimentar.

O último projeto do curso foi intitulado "Sorrir". Nossa tarefa era sair e sorrir para três estranhos, documentando suas reações. Sendo uma pessoa naturalmente amigável, pensei que seria uma tarefa simples.

Na manhã fria de março, fui com meu marido e o filho mais novo ao McDonald's para passar um tempo agradável juntos. Enquanto esperávamos na fila, notei que todos ao nosso redor começaram a recuar. Meu marido também fez o mesmo, mas eu permaneci imóvel. Um pânico súbito tomou conta de mim. Ao me virar, percebi dois homens em pé na fila, um deles exalando um odor forte, evidenciando que não tomava banho há vários dias. Eram dois homens sem-teto.

O homem mais próximo a mim, com olhos azuis brilhantes, estava "sorrindo". Seus olhos refletiam uma busca sincera por aceitação. Ele me cumprimentou com um "Bom dia!" enquanto contava as poucas moedas que tinha juntado. O outro homem tremia e parecia precisar de cuidados mentais; o homem dos olhos azuis parecia ser seu apoio.

Lutei para conter as lágrimas enquanto os observava. A atendente do balcão perguntou o que eles gostariam de pedir. O homem dos olhos azuis respondeu que um café seria suficiente, pois era tudo o que podiam pagar com suas moedas. Ele só queria um pouco de calor naquele frio dia de março.

Naquele momento, senti uma forte necessidade de ajudar. Olhei ao redor e percebi que todos no restaurante estavam observando cada movimento meu. Então, pedi à atendente que me trouxesse duas refeições de café da manhã em uma bandeja separada. Dirigi-me até a mesa onde os dois homens estavam sentados e coloquei a bandeja na mesa. Coloquei minha mão sobre a do homem dos olhos azuis, que me olhou com lágrimas nos olhos e agradeceu sinceramente.

Respondi que não era eu quem fazia aquilo, mas que Deus estava trabalhando através de mim para dar-lhes esperança. Chorei enquanto me afastava para sentar com meu marido e filho. Meu marido sorriu para mim e disse: "Esta é a razão pela qual Deus me deu você, querida, para que eu pudesse ter esperança."

Seguramos as mãos por um momento, gratos por podermos oferecer algo aos outros, pois Deus nos dá muito. Embora não frequentemos a igreja com regularidade, acreditamos em Deus. Aquele dia, senti a luz do amor divino de maneira profunda.

Na última noite de aula, entreguei meu projeto ao professor. Ele leu a história e perguntou se poderia compartilhá-la com a classe. Concordei, e ao ler para os colegas, percebi que, como seres humanos e partes de Deus, temos a necessidade de curar e sermos curados.

Através dessa experiência, toquei algumas pessoas no McDonald's, meu filho, o professor e cada pessoa na sala naquela noite. Concluí minha graduação com uma das maiores lições que aprendi: aceitação incondicional.

A Bíblia nos ensina sobre a importância de ajudar ao próximo e mostrar compaixão. Em Mateus 25:40, Jesus diz: "Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." Esta passagem reflete a essência de oferecer amor e ajuda aos necessitados, independentemente de quem sejam.

Que muito amor e compaixão sejam enviados a todos que lerem esta mensagem, e que aprendam a:

AMAR AS PESSOAS E USAR AS COISAS E NÃO AMAR AS COISAS E USAR AS PESSOAS.

Um anjo foi enviado para te assistir. Para que esse anjo possa trabalhar, compartilhe esta mensagem com aqueles que também precisam de anjos em suas vidas.

Um anjo escreveu:

"Muitas pessoas entrarão e sairão de sua vida, mas apenas os verdadeiros amigos deixarão pegadas em seu coração. Para controlar a si mesmo, use a mente; para controlar os outros, use o coração. Deus dá a cada pássaro seu alimento, mas não joga nenhum alimento em seus ninhos."

QUE DEUS ESTEJA PRESENTE EM SEU CORAÇÃO!

O apóstolo Paulo praticava a meditação transcendental? 2 Coríntios 12:1-4.



by leandro.quadros on 09/10/09 at 12:26 pm

É isso o que muitos cristãos têm insinuado ao usar tal texto como “prova” de que a pessoa tem um “espírito” que “sai do corpo”. Se esses versos mostram que foi o “espírito” de alguém que saiu do corpo, então não podemos ser contra a prática da meditação transcendental, pois, o apóstolo estava vivo quando afirmou que um homem foi “arrebatado ao terceiro Céu”.

Nos versos 2-5 Paulo escreve na primeira pessoa do singular, indicando que ele se referia a si mesmo. O “terceiro céu” é o paraíso (v. 4); o “primeiro”, a atmosfera (camada gasosa que envolve a Terra) e o “segundo” o dos astros (lua, estrelas, planetas, Sol).

Quando ele menciona que foi “arrebatado”, está falando de visões proféticas. O profeta tinha a sensação de estar em outros lugares quando estava em visão (Apocalipse 1:10). Nada no texto dá a entender que a “alma” ou “espírito” é imortal e capaz de sobreviver fora do corpo. Esse não é o tema do capítulo.

Por meio da visão de Paulo podemos aprender que Deus tem uma morada no Céu para nós – algo muito real. Ele quer nos levar para lá como disse Jesus em João 14:1-3.

Para isto acontecer basta aceitarmos a Cristo como nosso Salvador pessoal, a fim de que na Sua gloriosa volta possamos ouvir lindas palavras registradas em Mateus 25:34:

“Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”

Fique com Deus,

Leandro Quadros.

Fonte: http://www.novotempo.org.br/namiradaverdade/?p=500

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