Gostei tanto da resposta do Pr. Francis D. Nichol (um dos melhores apologistas adventistas que já pisaram nesse mundo) sobre Mateus 10:28 que resolvi transcrevê-la para você. Se quiser estudar sobre outros textos, recomendo a leitura do livro de onde extraí a explicação a seguir. O título é “Respostas a Objeções”, publicado pela editora Casa Publicadora Brasileira. Ligue para 0800 -979 0606 ou acesse o site: www.cpb.com.br
Ótima leitura – e, sempre firme nas Verdades de Cristo!
Leandro Quadros.
Cristo disse: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”. Mateus 10:28. Isso prova que a alma e o corpo são duas coisas distintamente diferentes. O corpo pode ser destruído e a alma permanece. Portanto, a alma é uma entidade separada, que vive para sempre depois da morte do corpo.
Aqueles que ensinam a doutrina da imortalidade da alma ensinam não somente que as almas dos justos vivem. Ensinam que, embora o corpo seja destruído, a alma não é. Mas este texto explicitamente diz que é possível “fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”. Em outras palavras, é possível “matar a alma”. Certamente, este é o último texto no mundo que o defensor da alma imortal deveria apresentar para apoiar sua crença.
Mas o crente na imortalidade da alma nos lembrará que o texto no mínimo deixa claro que o corpo é uma coisa e a alma outra; e, portanto, a alma deve ser considerada uma entidade separada. A palavra grega aqui traduzida por “alma” é psiquê. Isso ocorre em cada exemplo onde a palavra “alma” é encontrada no Novo Testamento na Versão King James. Mas, há muitos exemplos onde psique é traduzida por “vida”. Os tradutores, que não eram inspirados, mas eram crentes em uma alma imortal, variaram a tradução de psiquê de acordo com sua melhor compreensão, e inevitavelmente através dos olhos de sua teologia. Não questionamos sua honestidade; somente sua exatidão.
Note as seguintes palavras de Cristo conforme traduzidas na Versão Almeida Revista e Atualizada: “Porquanto, quem quiser salvar a sua vida [psiquê] perdê-la-á; e quem perder a vida [psiquê] por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma [psiquê]? Ou que dará o homem em troca da sua alma [psiquê]?” Mateus 16:25, 26.
Obviamente, os tradutores não podiam traduzir psiquê no verso 25 como “alma” sem criar um dilema teológico de primeira ordem.
No verso 26, “perder a psiquê” significa perdê-la no fogo do juízo que devorará os condenados. Mas, no verso 25, Cristo diz que é possível um homem “perder a psiquê” por Sua causa! Os tradutores resolveram um dilema e salvaram sua doutrina da imortalidade da alma traduzindo psiquê como “vida” no verso 25 e como “alma” no verso 26. Poderíamos acrescentar que os tradutores da American Standard Version e os tradutores da Revised Standard Version traduzem psiquê como “vida” em ambos os versos.
Voltemos agora a Mateus 10:28: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma [psiquê]; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma [psiquê] como o corpo”.
Quando a palavra “alma” é substituída por “vida”, como pode adequadamente ser, qualquer aparência de um argumento para a doutrina da imortalidade da alma desaparece. De fato, o texto torna-se um dos mais fortes em apoio da doutrina de que virá o dia em que os ímpios terão sua própria vida destruída. E, se isso não significa aniquilamento final, não sabemos como este significado poderia ser transmitido em palavras.
Eu acredito que existe propósito pra tudo, Deus nunca disse em sua palavra
ResponderExcluirque a mulher é inferior ao homem e nem mesmo que o homem é superior á
mulher.
Partindo desse princípio fica bem mais fácil de entendermos os desígnos de
Deus para os seres humanos.
Em Deuteronômio 29:29 diz o seguinte: “As coisas encobertas são para o
Senhor, nosso Deus, porém as reveladas são para nós e para nossos filhos,
para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei”.
Concluo dizendo que muitas são as nossas interpretações, algumas nos
são de plena concordância, outras não.
Devemos nos atentar naquilo que fomos ensinados e dado entendimento
pelo Espírito Santo de Deus, de acordo com a fé de cada um.
Não acredito que Deus seja um Deus de encrencas e de confusões,
portanto cada um de nós devemos nos exortar a si mesmo,
procurando de uma forma viva e eficáz, praticar aquilo que cremos
e confiamos, ser à verdade para nós.
Caso contrário cairemos num pensamento de extrema dúvidas em que
tudo possa ser relativo, entre o sim e o não ou no que é certo ou errado.
Um grande abraço à todos!!!