Um fato curioso e marcante da história de Israel está registrado em Êxodo 11:7:
“Mas contra nenhum dos filhos de Israel, nem ainda um cão moverá a sua língua, desde o homem até ao animal; para que saibais que o Senhor faz diferença entre os egípcios e os israelitas.” (Êxodo 11:7)
Esse texto mostra que, na noite da décima praga — a morte dos primogênitos do Egito —, Deus ordenou que até mesmo os cães permanecessem em silêncio entre os israelitas. Em contraste, o choro e o lamento encheriam as casas egípcias (Êxodo 11:6).
Na cultura da época, os cães não eram animais de estimação como hoje; eram vistos como impuros, geralmente usados para guardar propriedades ou vagando pelas ruas. O latido de um cão era sinal de alerta, perturbação ou perigo. Por isso, o silêncio completo dos cães naquela noite tinha um significado poderoso:
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Proteção Divina – Nada perturbou a paz das casas dos israelitas, mostrando que a mão de Deus estava sobre o Seu povo.
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Distinção entre povos – Enquanto o Egito sofria juízo, Israel experimentava a preservação. O silêncio dos cães reforçava a declaração de que o Senhor fazia diferença entre eles.
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Soberania de Deus – Até os animais foram submetidos à ordem divina, revelando que toda a criação está debaixo do Seu poder.
Esse detalhe, aparentemente pequeno, enfatiza uma grande verdade: quando Deus decide guardar Seu povo, nada pode atrapalhar ou interromper a Sua paz.
Fonte: Coletanea de curiosidades biblicas e historicas, Pr. Carvalho Junior
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