Pesquisar este blog

A Bíblia Curiosa reúne temas fascinantes relacionados à Bíblia, abordando sua origem, formação e autores. Além disso, traz artigos encontrados na internet, escritos pelo autor, e uma variedade de histórias e curiosidades que enriquecem nosso conhecimento. Essas experiências são fundamentais para fortalecer nossa fé e confiança em Deus. Aqui, você encontrará insights valiosos que podem transformar sua jornada espiritual. Desejamos a você uma ótima leitura!

31 outubro 2009

Dinheiro na Bíblia



Valores Monetários na Bíblia: Comparação com o Dólar

A Bíblia faz referência a várias moedas e unidades monetárias que eram usadas na antiguidade. Para ajudar a compreender melhor o valor dessas moedas, apresentamos uma comparação aproximada com o dólar americano, considerando o contexto histórico e econômico.

  • Siclo (Êxodo 30:13): O siclo era uma unidade de medida e moeda comum no antigo Israel. Seu valor aproximado em dólares seria de US$ 0,03.

  • Dracma (Lucas 15:8): A dracma era uma moeda de prata usada no mundo grego e romano. Equivaleria a cerca de US$ 0,11.

  • Estáter (Mateus 17:27): O estáter era uma moeda grega composta por quatro dracmas. Em termos atuais, seu valor seria aproximadamente US$ 0,44.

  • Mina (Lucas 19:13): A mina não era uma moeda específica, mas uma unidade de conta equivalente a cem dracmas. Seu valor seria em torno de US$ 11,00.

  • Talento (Mateus 18:24): O talento era uma unidade monetária muito valiosa, que pode ser comparada a cerca de US$ 1.500,00.

  • Asse (Mateus 10:29): O asse era uma moeda romana de baixo valor. Seu valor atual seria em torno de US$ 0,01.

  • Quadrante (Marcos 12:42): O quadrante era uma moeda romana de cobre com valor muito baixo, equivalente a aproximadamente US$ 0,0025.

  • Denário (Mateus 18:28): O denário era uma moeda de prata usada no Império Romano. Seu valor normal era de cerca de US$ 0,20, embora tenha sofrido desvalorização durante o domínio de Nero, chegando a valer aproximadamente US$ 0,11. Na parábola dos dois devedores, o servo não quis perdoar seu conservo que lhe devia cerca de US$ 11,00, enquanto o rei o perdoou de uma dívida equivalente a cerca de US$ 15.000.000,00.

  • Presente de Naamã a Eliseu (2 Reis 5:5, 2 Reis 5:23): O presente que Naamã ofereceu a Eliseu e que Geazi finalmente se apropriou é estimado em cerca de US$ 48.000,00.

  • Moedas de prata por Judas (Mateus 26:15): Judas traiu Jesus por trinta moedas de prata, o que seria aproximadamente US$ 20,00.

  • Preço de José vendido por seus irmãos (Gênesis 37:28): Os irmãos de José o venderam por uma quantia equivalente a cerca de US$ 13,00.

Essas comparações fornecem uma perspectiva sobre a magnitude dos valores financeiros mencionados na Bíblia e ajudam a entender melhor a importância econômica e social desses valores no contexto histórico das Escrituras.

A Agonia de Jesus

























Relato do Dr. Barbet, médico francês e professor de cirurgia, sobre a agonia de Jesus Cristo, descrevendo as dores que Ele suportou em nosso lugar:

"Como cirurgião com anos de experiência e professor de cirurgia, passei treze anos trabalhando com cadáveres e estudei anatomia em profundidade ao longo de minha carreira. Com base nesse conhecimento, posso abordar a morte de Jesus com um olhar clínico e objetivo, sem presunção."

"Jesus entrou em agonia no Getsêmani, e seu suor tornou-se como gotas de sangue que escorriam pela terra." Esse fenômeno é descrito com precisão pelo evangelista Lucas, o único dos escritores bíblicos que era médico. O fenômeno do suor misturado com sangue, conhecido como hematidrose, é extremamente raro e ocorre em condições excepcionais. Para que isso aconteça, é necessário um estado de fraqueza física combinado com um abatimento moral intenso, causado por uma profunda emoção ou um grande medo. A sensação terrível de carregar os pecados da humanidade deve ter esmagado Jesus. Essa tensão extrema pode romper as finíssimas veias capilares localizadas sob as glândulas sudoríparas, fazendo com que o sangue se misture ao suor, que então se concentra na pele e escorre pelo corpo até a terra.

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes.


Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira e vem uma vertigem de náuseas, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto, pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois do escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo ).


Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando Ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva; ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.


O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que o homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego, quando o corpo é suspenso na cruz, o nervo esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira.


Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enriquecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam titânia, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.

Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".

Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.

Foram transmitidas sete frases pronunciadas por Ele na cruz: cada vez que falou, elevou-se, tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!

Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas Ele não pode enxotá-las.

Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado !". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre.

E morre, no meu lugar e no seu. Não façamos dessa morte, que trouxe nova vida a todos nós, uma morte sem nexo. Está em você, dentro de você o espírito de Jesus.

Ame-o e glorifique-o todos os dias da sua vida.

Colaboração de: Renato Ruy renatoruy@globo.com


O sacrifício de Jesus não deve ser apreciado tão-somente pela dolorosa expressão do Calvário.
O Calvário representou o coroamento da obra do Senhor, mas o sacrifício na sua exemplificação se verificou em todos os dias da sua passagem pelo planeta. E o cristão deve buscar, antes de tudo, o modelo nos exemplos do Mestre, porque o Cristo ensinou com amor e humildade o segredo da felicidade espiritual, sendo imprescindível que todos os discípulos edifiquem no intimo essas virtudes, com as quais saberão remontar ao calvário de suas dores, no momento oportuno.

Numerosos discípulos do Evangelho consideram que o sacrifício do Gólgota não teria sido completo sem o máximo de dor material para o Mestre Divino. Entretanto, a dor material é um fenômeno como o dos fogos de artifício, em face dos legítimos valores espirituais.
Homens do mundo, que morreram por uma idéia, muitas vezes não chegaram a experimentar a dor física,
sentindo apenas a amargura da incompreensão do seu ideal.

Imaginai, pois, o Cristo, que se sacrificou pela Humanidade inteira, e chegareis a contemplá-Lo na imensidão da sua dor espiritual, augusta e indefinível para a nossa apreciação restrita e singela.

De modo algum poderíamos fazer um estudo psicológico de Jesus, estabelecendo dados comparativos entre o Senhor e o homem.

Em sua exemplificação divina, faz-se mister considerar, antes de tudo, o seu amor, a sua humildade, a sua renúncia por toda a Humanidade.

30 outubro 2009

Bíblia em Curitiba foi recebida por 1400 jovens


[Curitiba - PR] A recepção da Bíblia Itinerante em Curitiba foi feito logo no Aeroporto Internacional Afonso Pena, de onde a Bíblia seguiu em carreata levada em um caminhão do Corpo de Bombeiros. Cerca de 50 carros seguiram a comitiva formada pelo pastor Bruno Raso, que trouxe a Bíblia até a cidade, o pastor Antonio Moreira, presidente da Igreja Adventista no sul do Paraná, Laurecir Mazzo, tesoureiro da Associação Sul-Paranaense (ASP), pastor Evandro Fávero, líder do Ministério Pessoal na ASP e representantes de clubes de desbravadores e clubes de jovens.

A carreata seguiu do aeroporto até um dos colégios adventistas de Curitiba, onde foi recebida por clubes de desbravadores, membros de igrejas da região e pessoas da comunidade. O pastor Antonio Moreira falou aos anfitriões e disse que “é um privilégio ter a Bíblia desse projeto mundial passando pelo território da Associação Sul-Paranaense”. De lá, a Bíblia seguiu até a Academia Militar do Guatupê, no município de São José dos Pinhais, vizinho a Curitiba, onde ocorria o Campori de Clubes de Jovens. O pastor Areli Barbosa, que pregava aos acampantes preparando-os para a chegada do Livro Sagrado, ressaltou a solenidade daquele momento histórico e passou a palavra ao pastor Bruno Raso que apresentou às cerca de 1400 pessoas a Bíblia, escrita em 66 idiomas, que já percorreu 75 países desde outubro do ano passado. Ele falou aos jovens que ao final da turnê mundial ela terá percorrido 204 países e vai figurar no Guinness Book, o Livro dos Recordes. “Muito mais importante do que tocar nesta Bíblia é a Bíblia tocar você”, disse o pastor Raso aos jovens.


Os acampantes tiveram a oportunidade de tocar e fotografar a Bíblia enquanto o pastor Raso caminhou levando-a aberta no livro de Jó, o qual é escrito em português, desde o palco, dentro do auditório do evento, até o estacionamento, um percurso de cerca de duzentos metros. O pastor Stanley, que acompanhava Raso na caminhada, leu o verso 5 do capítulo 42 onde está escrito: “Eu te conhecia de ouvir falar, mas agora meus olhos te vêem”. “Foi muito oportuno o verso em que casualmente estava aberta a Bíblia”, considerou Stanley mais tarde.

Do local do acampamento de jovens, a Bíblia foi levada ao Jardim Botânico, um dos marcos de Curitiba e chamou a atenção das pessoas no parque. O pastor Areli Barbosa, líder do Ministério Jovem da União Sul-Brasileira, falou aos curiosos sobre o projeto Siga a Bíblia e em seguida o Livro Sagrado seguiu rumo a Florianópolis, em Santa Catarina.

Fonte: http://www.aceam.org.br/noticias/2009/10_13_biblia_curitiba.php

Achada Bíblia na língua de Jesus

Polícia de Chipre achou volume escrito em siríaco, dialeto aramaico

Autoridades do Chipre, região controlada pela etnia turca, afirmam ter achado uma Bíblia antiga escrita na língua de Jesus. O achado aconteceu após uma investigação contra traficantes de antiguidades. Para eles, o artefato pode ter 2.000 anos. O códice está escrito em siríaco, dialeto aparentado ao aramaico falado por Jesus e pelos judeus da Palestina no século I de nossa era. A obra ainda precisa ser avaliada em detalhes por especialistas, mas alguns pesquisadores que tiveram acesso a fotos avaliam que a tinta dourada e a caligrafia sugerem uma idade mais recente, da Idade Média em diante.



Fonte: http://www.elnet.com.br/news_interna.php?materia=5165

Achados artefatos arqueológicos que comprovam a historicidade de mais dois personagens bíblicos


Júbilo impera entre os arqueólogos bíblicos! Mais dois personagens da corte judaica deixaram de ser conhecidos apenas nas páginas das Bíblias ao redor do mundo para se apresentarem a todos através de uma descoberta arqueológica. Essa descoberta é incrivelmente significativa porque reforça o que muitos cristãos têm afirmado ao longo dos séculos: a Bíblia é um documento histórico confiável! Alguém pode questionar: “Qual a importância desse achado para o mundo acadêmico? De que maneira ele favorece a confiabilidade histórica da Bíblia?” Vejamos:

A recente descoberta desenterrou a segunda prova de que o texto de Jeremias 38:1 foi baseado em fatos históricos confiáveis. Esse texto menciona os principais ministros do Rei Zedequias (597-586 a.C), o último rei de Judá: Jucal, filho de Selemias e Gedalias, filho de Pasur.


Esse achado está relacionado com outro artefato desenterrado em 2005 e que também foi causa de muita celebração, pois foi o primeiro que corroborou o texto bíblico de Jeremias 38:1. Na ocasião, foi encontrado o selo de Jucal, filho de Selemias (Yehukal ben Selemyahu).

Desta vez, o selo encontrado foi de Gedalias, filho de Pasur! E tem mais: Os nomes impressos sobre eles estão completos e em perfeitas condições de serem lidos. A informação torna-se mais impressionante, já que estamos falando de documentos de 2600 anos atrás!

As letras da inscrição Gedalyahu ben Pasur (Gedalias, filho de Pasur) estão em hebraico antigo e em perfeito estado de conservação, o que facilitou a tradução das duas linhas. Sendo o hebraico uma língua lida da direita para a esquerda, a primeira letra da primeira linha (l), é a preposição “para, pertencente a”, e as três últimas letras da mesma linha (yhw) é a forma abreviada do nome de Deus (YHWH), pronunciado comumente como “yahu”. Gedalias significa “O Senhor é Grande”. Pena que seu nome não revelou seu caráter, já que no capítulo 38 de Jeremias ele e outros ministros, entre eles Jucal, tentaram matar o profeta lançando-o numa cisterna sem água. Jeremias só não morreu graças aos esforços de um etíope, Ebede Meleque, que o retirou de lá.


A responsável pela descoberta foi a arqueóloga israelense Eilat Mazar, da Universidade Hebraica, de Jerusalém. Seu nome veio à tona quando, em 2005, ela anunciou a descoberta do palácio de Davi, na parte mais baixa de Jerusalém. Nas palavras dela: “Não é muito freqüente que uma descoberta aconteça em que figuras reais do passado agitam a poeira da história e tão vividamente revivem as histórias da Bíblia.”. Todas essas evidências exigem um veredito: A Bíblia é um documento histórico confiável!



Fonte: http://ibrpe.wordpress.com/2008/08/19/achados-artefatos-arqueologicos-que-comprovam-a-historicidade-de-mais-dois-personagens-biblicos/

Descoberta igreja do Império Bizantino em Israel


Uma igreja construída durante o Império Bizantino, entre os séculos VI e VII d.C., foi descoberta em uma obra para construção de casas em Nes Harim, a 20 km de Jerusalém, Israel, informou a agência AFP nesta quarta-feira. Segundo a Autoridade de Antiguidades de Israel, moradores da região alertaram sobre o sítio arqueológico onde está a sede religiosa.






Durante as escavações, os arqueólogos encontraram uma ampla entrada em frente à igreja, que tem o chão decorado por mosaicos com figuras e escritas. No entanto, as ornamentações estão danificadas e foram quase destruídas completamente por vândalos, informou o diário israelense Haaretz.


A equipe de pesquisadores responsável pela escavação acredita que a região esconda outros objetos arqueológicos da época bizantina. "Sabemos de outras igrejas e monastérios que podem estar localizados em Nes Harim", disse o arqueólogo Daniel Ein Mor, citado pelo jornal israelense.







O Império Bizantino, conhecido no início como Império Romano do Oriente, sucedeu os romanos como reinado dominante do Mar Mediterrâneo. Em 1453 d.C., os bizantinos foram derrotados pelos turcos otomanos, marcando o fim da Idade Média. Na época, a capital - Constantinopla - teve o nome trocado para Istambul.



Redação Terra

Encontrada prova de general citado na Bíblia


Com a exceção de reis antigos, é pouco freqüente encontrar provas da existência de personagens que aparecem na Bíblia [na verdade, há muitos achados que confirmam a existência de vários personagens bíblicos], mas um pesquisador encontrou, no Museu Britânico, vestígios do general babilônio Nebo-Sarsequim, citado no livro sagrado do cristianismo [e do judaísmo].


O especialista na civilização assíria Michael Jursa descobriu uma pequena tabuleta de argila na qual o general é citado, informou hoje o Museu Britânico. Segundo a Bíblia, ele tomou parte no ataque a Jerusalém.

A tabuleta data de 595 a.C. e trata de uma oferenda de ouro apresentada por Sarsequim no templo principal da Babilônia, provavelmente em honra aos deuses. O objeto, gravado com escrita cuneiforme, a mais antiga conhecida pelo homem, é anterior à destruição de Jerusalém pelo Império da Babilônia, em 587 a.C.

De acordo com o capítulo 39 do Livro de Jeremias, Sarsequim esteve ao lado de Nabucodonosor, o rei de Babilônia, no ataque a Jerusalém.

Jursa, catedrático associado da Universidade de Viena, tem estudado tabuletas no Museu Britânico desde 1991. "Ler tabuletas babilônicas é, às vezes, muito trabalhoso, mas também muito gratificante", disse o especialista, em comunicado divulgado pelo museu.

Atualmente, apenas alguns estudiosos no mundo todo são capazes de decifrar a escrita cuneiforme, utilizada no Oriente Médio entre 3.200 a.C. e o século II d.C.

O Museu Britânico conta com mais de 100 mil tabuletas com inscrições, que são revisadas pelos especialistas.

Fonte: Portal Terra

Descoberta de texto hebraico de 3000 anos

Arqueólogos israelitas descobrem texto em hebraico com 3000 anos


Arqueólogos em Israel anunciaram ontem a descoberta um texto hebreu, o mais antigo alguma vez encontrado. O achado ocorreu numa antiga cidade a cerca de 20 quilómetros a sudeste de Jerusalém, no mítico Vale de Elah, onde David derrotou Golias.

Os peritos ainda não conseguiram decifrar completamente as cinco linhas do texto escrito a tinta preta num pedaço de cerâmica que foi encontrado na escavação arqueológica conhecida como fortaleza de Elah, ou Khirbet Qeiyafa. Segundo os arqueólogos da Universidade Hebraica de Israel, responsáveis pela datação dos objectos encontrados, a inscrição terá cerca de 3000 anos, o que antecede em 1000 anos os Manuscritos do Mar Morto.

Segundo a Bíblia, David - que mais tarde se tornou no rei judeu mais reconhecido - matou Golias, guerreiro filisteu, numa batalha no vale de Elah, onde atualmente existem apenas vinhas e uma estacão de satélites de Israel.

Até ao momento, segundo o “The New York Times”, apenas uma pequena parte da área foi escavada. "Este é um novo tipo de lugar que subitamente nos abre uma janela para uma área da qual não sabíamos quase nada, e exige que repensemos o que aconteceu neste período", disse Aren M. Maeir, professor de arqueologia da Universidade Bar-Ilan e diretor de outra escavação próxima na região. O especialista salienta que esta é "uma descoberta única".

Do texto encontrado conseguiram deslindar apenas algumas palavras, entre elas: “julgar”, “escravo” e “rei”. Os caracteres foram escritos em proto-Canaanita, língua precursora do alfabeto hebreu. Graças ao verbo com três letras que significa “fazer” em hebraico, Yosef Garfinkel, o arqueólogo responsável garante que a inscrição é mesmo hebraica. “Isto faz-nos crer que é hebraica e que será a mais antiga já encontrada”.

Outros cientistas, segundo a BBC, aconselham mais cautela e defendem que seria necessário mais estudos para confirmar esta acepção. Reinado de David Garfinkel afirmou que estas descobertas podem dar importantes pistas sobre o reinado do Rei David sobre os israelitas. “A cronologia e a geografia de Khiret Qeiyafa criam um ponto de encontro único entre mitologia, história, historiografia e a arqueologia do rei David”, disse Garfinkel. O período de 10 a.C. é o mais controverso na arqueologia bíblica porque foi ali que, de acordo com o Velho Testamento, David uniu os reinos da Judeia e Israel.

Para muitos judeus e cristãos, mesmo os que não levam as Escrituras à letra, a Bíblia é uma fonte histórica vital. Para o Estado de Israel, que se considera mesmo como descendente do reino de David, evidências que atestem as histórias bíblicas têm um enorme valor. No entanto, os dados arqueológicos de tal reino são escassos (quase inexistentes) e inúmeros estudiosos de hoje argumentam que ele não passou de um mito criado séculos depois, como explica o “New York Times”.

Ainda falta pôr a descoberto mais 96 por cento deste local, um processo que poderá demorar ainda 10 anos. Garfinkel espera que mais artefactos importantes sejam descobertos e que possam acrescentar elementos essenciais a esta descoberta.

Fonte: http://www.publico.pt/Cultura/arqueologos-israelitas-descobrem-texto-em-hebraico-com-3000-anos_1348154

2 MOEDAS ANTIGAS DESCOBERTAS NO MONTE DO TEMPLO

Duas moedas antigas, uma de meio shekel utilizada para pagar a "taxa do Templo" e uma outra ligada a uma figura central relacionada com a história do Hanukkah foram descobertas no meio do lixo que tem sido removido do Monte do Templo e despejado num local próximo ao Monte das Oliveiras.

A primeira moeda, um meio shekel em prata, foi aparentemente moldada no próprio Monte do Templo pelas autoridades do Templo durante o primeiro ano da "Grande Revolta contra os Romanos" no ano 66-67 d.C.


A Bíblia ordena a cada judeu que contribua com um meio shekel para a manutenção do Templo em Jerusalém. A segunda moeda tem a imagem do governador grego Antíoco Epifâneo IV (175 - 163 a.C.) que suprimiu a prática do Judaísmo até que a revolta dos Macabeus restaurou a soberania judaica e purificou o Templo.

Fonte: http://shalom-israel-shalom.blogspot.com/2008/12/2-moedas-antigas-descobertas-no-monte.html

Exemplar mais antigo da Bíblia é colocado na internet


Cerca de 800 páginas do exemplar mais antigo da Bíblia foram restauradas e estão disponíveis para consulta na internet.

Os visitantes poderão ver imagens de mais de metade do manuscrito Codex Sinaiticus, escrito em grego em folhas de pergaminho no século 4.

O projeto envolveu especialistas da Grã-Bretanha, Alemanha, Egito e Rússia, e, segundo eles, apresenta muitas possibilidades de pesquisa no futuro.

“O Codex Sinaiticus é um dos maiores tesouros escritos do mundo”, afirmou Scot McKendrick, diretor de manuscritos ocidentais da Biblioteca Britânica, em Londres.

Ar do deserto

“Este manuscrito de 1,6 mil anos é uma janela para se entender o desenvolvimento do início do Cristianismo, e se trata de uma evidência em primeira mão de como o texto da Bíblia foi transmitido de geração a geração”, disse McKendrick.

“A disponibilidade do manuscrito virtual para estudiosos de todo o mundo cria oportunidades para trabalhos de pesquisa conjuntos que não seriam possíveis até o momento.”

Segundo o especialista, a versão original do Codex Sinaiticus continha cerca de 1.460 páginas - cada uma medindo 40 cm por 35 cm.

Por 1,5 mil anos, o manuscrito ficou preservado em um mosteiro na Península do Sinai, no Egito. Em 1844, ele foi encontrado e dividido entre Egito, Rússia, Alemanha e Grã-Bretanha.

Acredita-se que o documento resistiu ao tempo porque o ar do deserto é ideal para a conservação do pergaminho, e porque o mosteiro permaneceu intocado por todos esses anos.

Para marcar o lançamento do site www.codexsinaiticus.org, a Biblioteca Britânica está realizando uma exposição em sua sede, em Londres, que incluiu vários artefatos históricos ligados ao manuscrito.

Fonte O Verbo

Arqueólogos israelenses encontram Sinagoga dos Tempos de Jesus


Arqueólogos israelenses descobriram no domingo as ruínas do que eles acreditam ser uma das mais antigas sinagogas do mundo. Segundo a arqueóloga Dina Avshalom-Gorni, as ruínas descobertas no norte de Israel são da época do Segundo Grande Templo de Jerusalém, entre os anos 50 antes de Cristo e 100 depois de Cristo. O local das escavações, a praia de Migdal, na costa do Mar da Galiléia, é citado tanto em escrituras judaicas quanto cristãs.


Durante os trabalhos, os arqueólogos encontraram uma pedra gravada com uma imagem de uma menorá, o candelabro de sete velas utilizado em cerimônias religiosas judaicas.

A menorá é um símbolo do judaísmo de mais de 3 mil anos e também o emblema nacional de Israel. A imagem gravada na pedra encontrada nas escavações aparece em cima de um pedestal e ladeada por ânforas. Segundo os arqueólogos, esta é a primeira vez que uma imagem de uma menorá é encontrada em uma escavação fora de Jerusalém.


A cidade de Migdal, sob o nome aramaico de Magdala, é citada nas escrituras cristãs como o local de nascimento de Maria Madalena, uma das mulheres que acompanharam Jesus Cristo e que depois foi tornada santa pela Igreja Católica.


Segundo Avshalom-Gorni , é possível supor que a comunidade que seguiu Jesus na Galiléia frequentava a sinagoga descoberta.

Fonte:  http://salmo127.spaces.live.com/blog/cns!DA18AB0ED4BE5EA0!856.entry

Cristo: O Tudo e o Todo


Cristo: A Troca Incomparável

"Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo." (Filipenses 3:7)

Paulo fez uma escolha radical: trocar tudo o que lhe era valioso por Cristo. Para ele, nada se comparava ao amor de Cristo e à Sua graça. Quando Paulo afirma, “o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo,” ele usa a palavra "perda" na linguagem original que significa "esterco" ou "lixo". Essa comparação destaca a magnitude da preciosidade de Cristo. Tudo o que o mundo oferece, em comparação com Cristo, se torna insignificante.

No dia 8 de dezembro de 1934, dois missionários presbiterianos, John e Betty Stam, foram assassinados na China por bandidos. Sua casa foi queimada, e sua vida foi tragicamente interrompida. Entre as ruínas, amigos cristãos encontraram a Bíblia de Betty. Em uma das páginas, ela havia escrito: "Senhor, abandono meus planos e propósitos, todos os meus desejos, esperanças e ambições, e aceito a Tua vontade para a minha vida. A Ti entrego minha vida e todo o meu ser para sempre. 'Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.'” (Filipenses 1:21). Esta declaração exemplifica o valor absoluto que Betty atribuía a Cristo, mesmo em face da morte.

Cristo é a resposta para o vazio do coração e a riqueza para a alma empobrecida. Ele troca a escória do mundo pelos tesouros incomparáveis do Seu amor. Ellen White expressa isso de forma clara: "Tudo o que é ofensivo a Deus tem de ser renunciado." — Caminho a Cristo, pág. 39.

Na vida cristã, a questão fundamental é: quem possui o seu coração?

Os ensinamentos de Jesus contêm paradoxos profundos. Um deles é este: ao darmos tudo a Cristo, recebemos tudo dEle. Cristo nos oferece Sua graça, perdão, poder, coragem, conforto, esperança e a promessa de eternidade. Em vista de tudo o que Ele nos dá, tudo o que deixamos para trás se revela apenas como lixo. Que troca maravilhosa!

Caro Leitor:

Há momentos na vida em que somos chamados a fazer escolhas que definem nossa caminhada espiritual. O apóstolo Paulo fez uma escolha que transformou sua vida e ressoou através dos séculos. Ele disse: "Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo" (Filipenses 3:7). Esta escolha não foi feita com leveza; foi um sacrifício profundo, uma troca de tudo o que era considerado valioso para ele em troca de algo incomparavelmente maior.

Em um mundo onde a busca por status, riqueza e reconhecimento muitas vezes nos desvia do propósito verdadeiro, Cristo nos oferece uma troca eterna e preciosa. Ele oferece Sua graça, Seu perdão e Sua presença constante. Ele nos promete uma vida rica e abundante, uma vida que transcende as limitações do mundo e preenche cada vazio do coração.

A história de Betty Stam, uma missionária que, mesmo diante da morte, declarou: "Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro" (Filipenses 1:21), é um testemunho profundo dessa troca. Ela entregou sua vida, suas esperanças e seus sonhos a Cristo, e em retorno, encontrou algo que o mundo jamais poderia oferecer – uma paz eterna e um propósito inabalável.

Hoje, Cristo está chamando você para fazer a mesma escolha. Ele está estendendo a mão para trocar o que é passageiro e efêmero por algo eterno e sublime. Ele deseja preencher seu coração com Seu amor imensurável e Sua paz duradoura. A troca que Ele oferece é uma transformação total: das preocupações e fardos do mundo para a liberdade e alegria de viver em Sua presença.

Você está pronto para fazer essa troca? Está disposto a deixar para trás o que é temporal e aceitar o que é eterno? Cristo está oferecendo a você a chance de encontrar uma nova vida, uma vida que transcende as dificuldades e as limitações deste mundo. Ele está esperando para preencher cada vazio com Sua graça e amor.

Não deixe passar esta oportunidade. Aceite o convite de Cristo hoje. Renuncie ao que é passageiro e abra seu coração para a verdadeira riqueza que Ele oferece. Experimente a troca incomparável e descubra uma vida plena em Cristo – uma vida onde cada dia é um reflexo da Sua infinita bondade e onde a eternidade é um abraço constante da Sua presença.

Deixe Cristo transformar sua vida agora. Sua oferta é a mais preciosa e transformadora que você jamais encontrará. Venha a Ele, e experimente a alegria indescritível de viver para Cristo, onde o verdadeiro lucro e a verdadeira paz aguardam.

Com amor e esperança,



"Piercings e Fé: O Que a Bíblia Diz Sobre Adornos Corporais"


A Influência dos Modismos na Juventude Cristã: O Caso dos Piercings

Atualmente, muitos jovens na igreja estão sendo influenciados pelas tendências do mundo. Alguns acreditam que adotar tais modismos é necessário para evangelizar ou para mostrar que a igreja não é radical. Outros argumentam que isso é apenas uma forma de expressão pessoal. No entanto, é crucial considerar a perspectiva bíblica sobre essas práticas.

O tema deste texto é o piercing. Essa forma de adornar o corpo tem suas raízes na Índia antiga, onde servia para adoração a deuses e ídolos locais. Mas qual é o impacto espiritual de adotar tais práticas?

Na tradição indiana, os piercings têm significados espirituais específicos e estão muitas vezes associados a práticas religiosas e rituais. Segundo a visão bíblica, a introdução desses adornos no corpo pode abrir portas para influências espirituais indesejadas. A Bíblia nos alerta contra práticas que podem estar ligadas a cultos e influências demoníacas, como é mencionado em Levítico 19:28: "Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor."

Vamos explorar os significados associados aos piercings em diferentes partes do corpo e suas implicações espirituais, baseando-nos em estudos e interpretações feitas por líderes religiosos.

  1. Nariz: O piercing no nariz é frequentemente associado ao conceito de domínio. Espiritualmente, pode ser visto como uma distorção do caráter, levando à rebeldia e uma autoconfiança excessiva.

  2. Sobrancelhas: Piercings nas sobrancelhas são interpretados como um possível bloqueio mental, resultando em dificuldades na vida espiritual e um desinteresse por assuntos espirituais importantes.

  3. Orelhas: Piercings nas orelhas podem simbolizar bloqueios em áreas específicas do corpo e afetar o sistema nervoso, causando problemas na coluna, alterações na libido e na personalidade. A Bíblia não menciona especificamente os piercings nas orelhas, mas enfatiza a importância de respeitar o corpo como templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19).

  4. Umbigo: O piercing no umbigo é uma das formas mais populares e está associado à área da alimentação. Espiritualmente, pode ser visto como um ponto de entrada para influências negativas, refletindo uma exposição do corpo e uma busca por atenção.

  5. Lábios: Piercings nos lábios são muitas vezes vistos como um símbolo de domínio na fala, podendo resultar em inseguranças e dificuldades de comunicação. O piercing na gengiva, por sua vez, pode estar associado à luxúria.

  6. Órgãos Genitais: Piercings nos órgãos genitais são associados à prostituição e podem causar problemas de saúde e fertilidade. A Bíblia nos ensina a manter a pureza e respeitar nossos corpos (Hebreus 13:4).

Embora a presença desses piercings não signifique que todas as pessoas que os usam estejam manifestando problemas espirituais, a Bíblia nos adverte sobre a importância de manter a santidade e evitar práticas que possam abrir portas para influências negativas.

De acordo com Levítico 21:5, "Não farão os sacerdotes calva na cabeça, e não raparão os cantos da barba, nem farão lacerações na sua carne." Este versículo, juntamente com Levítico 19:28, destaca a importância de não marcar o corpo de maneira que possa comprometer a nossa santidade.

Na sociedade atual, aqueles que usam piercings muitas vezes enfrentam estigmatização e discriminação. Contudo, como cristãos, devemos considerar como nossas escolhas refletem nossa fé. A Bíblia nos chama para sermos exemplos de amor e integridade, e não simplesmente reagir às normas sociais.

1 Pedro 3:3-4 nos instrui: "O adorno de vocês não seja o exterior, como frisado de cabelo, uso de joias de ouro ou vestidos caros. Em vez disso, que seja o ser interior do coração, com a incorruptível beleza de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor para Deus."

É importante lembrar que nosso verdadeiro valor não está em adornos externos, mas em nossa relação com Deus e a maneira como vivemos nossa fé. Buscar a presença de Deus e viver segundo Seus princípios é o que realmente preenche qualquer vazio.

Escolher seguir o caminho de Deus e respeitar nosso corpo como templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19-20) é uma decisão que reflete nossa devoção e busca por Sua graça e bênçãos. Lembre-se: somos mais que vencedores em Cristo Jesus, e Ele deseja o melhor para nós.



As cidades mencionadas na Bíblia

As muralhas de Jericó

E a muralha ruiu por terra... (J s 6.20).


O dr. John Garstang, diretor da Escola Britânica de Arqueologia de Jerusalém e do Departamento de Antiguidades do governo da Palestina (1930-36), descobriu em suas escavações que o muro realmente "foi abaixo"; caiu, e que era duplo. Os dois muros ficavam separados um do outro por uma distância de cinco metros. O muro externo tinha dois metros de espessura e o interno, quatro metros. Os dois tinham cerca de dez metros de altura. Eram construídos não muito solidamente, sobre alicerces defeituosos e desnivelados, com tijolos de dez centímetros de espessura, por trinta a sessenta centímetros de comprimento, assentados em argamassa de lama. Eram ligados entre si por casas construídas de través na parte superior, como a de Raabe, por exemplo, erguida "sobre o muro".

Garstang verificou também que o muro externo ruiu para fora, pela encosta da colina, arrastando consigo o muro interno e as casas, ficando as camadas de tijolos cada vez mais finas à proporção que rolavam ladeira abaixo. O dr. Garstang pensa haver indícios de que o muro foi derribado por um terremoto, o que pode ser, perfeitamente unia conseqüência da ação divina.

0s cristãos não possuem nenhuma dúvida quanto à existência das cidades mencionadas no Antigo e no Novo Testamento. Por isso, dificilmente julgamos necessário conhecer alguma documentação que comprove esse fato. Não obstante, sabemos que muitas obras religiosas não resistem à menor verificação arqueológica, o que contrasta imensamente com a Bíblia que, através dos séculos, tem seus apontamentos históricos e geográficos cada vez mais ratificados pela verdadeira ciência. Evidentemente, nossa fé não está baseada nas descobertas da ciência. Entretanto, não podemos ignorar os benefícios provindos dela quando seus estudos servem para solidificar a nossa crença.

O objetivo desta matéria é apresentar uma lista parcial de algumas cidades mencionadas na Bíblia e encontradas atualmente pelas escavações arqueológicas. Elaboraremos a lista apresentando suas respectivas evidências. Esclarecemos também essa seletividade porque há centenas de outras cidades que também foram evidenciadas pela arqueologia. O que faremos aqui, no entanto, é apenas uma breve introdução ao assunto.

Este artigo se propõe tão somente a lançar mais evidências ao fato de que a Bíblia não é um livro de ficção, de histórias inventadas por homens falíveis, mas, sim, inspirada por Deus, portanto, suas citações geográficas resistem à verificação arqueológica.

De fato, a Bíblia não só descreve esses lugares em suas páginas como também o faz com extrema precisão. Vejamos:

1. Siquém

Referência bíblica: "E chegou Jacó salvo a Salém, cidade de Siquém, que está na terra de Cannaã, quando vinha de Padã-Arã; e armou a sua tenda diante da cidade" (Gn 33.18;12.6; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações foram empenhadas em Siquém, primeiramente pelas expedições austríaco-alemãs em 1913 e 1914; posteriormente no período de 1926 a 1934, sob a responsabilidade de vários arqueólogos; e, por fim, por uma expedição americana no período de 1956 a 1972 [...] A escavação na área sagrada revelou uma fortaleza na qual havia um santuário e um templo dedicado a El-berith, `o deus do concerto'. Este templo foi destruído por Abimeleque, filho do juiz Gideão (Veja Jz 9) e nos proporcionou uma data confiável acerca do `período teocrático'. Recentemente, nas proximidades do monte Ebal (Veja Dt 27.13), foi encontrada uma estrutura que sugere identificar um altar israelita. Datado do 13° ou 12° século a.C., o altar pode ser considerado como contemporâneo de Josué, indicando a possibilidade de ter sido construído pelo próprio líder hebreu, conforme é descrito em Deuteronômio 27 e 28". (Horn, Siegfried H, Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan,1985, p.40).

2. Jericó

Referência bíblica: "Depois partiram os filhos de Israel, e acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão na altura de Jericó" (Nm 22.1; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Jericó foi a mais velha fortaleza escavada". (Horn, Siegfried H. Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan, 1985, p. 37)

"A cidade de Jericó é representada hoje por um pequeno montículo de área [...1 A cidade antiga foi escavada por C. Warren (1867), E. Sellin e C. Watzinger (1907-09), J. Garstang (1930-36), e K. Kenyon (1952-58)". (Achtemeier, Paul J., Th.D. Harper's Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

"A primeira escavação científica em Jericó (1907-9) foi feita por Sellin e Watzinger em 1913". (The New Bible Dictionàry Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1962).

3. Arade

Referência bíblica: "Ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava para o lado sul, que Israel vinha pelo caminho dos espias, pelejou contra Israel, e dele levou alguns prisioneiros" (Nm 21.1; 33.40; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações realizadas por Y. Aharoni e R. B. K. Amiran no período de 1962 a 1974 comprovaram a existên cia de Arade - 30 km ao nordeste de Berseba" (The New Bible Dictionary Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc.,1962).

"O local consiste em um pequeno monte superior ou acrópole onde as escavações revelaram ser a cidade da Idade do Ferro". (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper k Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

Referência bíblica: "E chamaram-lhe Dá, conforme ao nome de Dá, seu pai, que nascera a Israel; era, porém, antes o nome desta cidade Laís" (Jz 18.29; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"A escavação de Dá começou em 1966 sob a direção de Avraham Biran". (Horn, Siegfried H., Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan, 1985, p.42).

"Primeiramente chamada Laís, esta cidade é mencionada nos textos das tábuas de Mari e nos registros do faraó Thutmose III, no século XVIII a.C. É identificada como Tel Dá (moderna Tell el-Qadi) e localiza-se no centro de um vale fértil, próximo de uma das principais fontes de alimentação, o Rio Jordão [...] Tel Dá tem sido escavada por A. Biran desde 1966. A primeira ocupação no local remonta ao terceiro milênio antes de Cristo". (Achtemeier, Paul J., ThU, Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

5. Susã

Referência bíblica: "As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza" (Ne 1.1; Et 1.1; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações conduzidas por Marcel Dieulafoy no período de 1884 a 1886 comprovaram a existência da cidade de Susã". (Douglas, J. D., Comfort, Philip W & Mitchell, Donald, Editors. Whos Who in Christian History Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1992.)

6. Nínive

Referência bíblica: "E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levantate, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até a minha presença" (Jn 1.1,2; 2Rs 19.36; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Nínive foi encontrada nas escavações de Austen H. Layard no período de 1845 a 1857". (Douglas, J. D., Comfort, Philip W & Mitchell, Donald, Editors. Who's Who in Christian History, Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1992).

7. Betel

Referência bíblica: "Depois Amazias disse a Amós: Vaite, ó vidente, e foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza, mas em Betel daqui por diante não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e casa real" (Am 7.12,13; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"W. F Albright fez uma escavação de ensaio em Betel em 1927 e posteriormente empenhou uma escavação oficial em 1934. Seu assistente, J. L. Kelso, continuou as escavações em 1954, 1957 e 1960" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper'sBible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

8. Cafarnaum

Referência bíblica: "E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas?" (Mt 17.24; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Cafarnaum foi identificada desde 1856 e, a partir de então, tem sido alvo de escavações nos últimos 130 anos" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harpers Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

9. Corazim

Referência bíblica: "Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! peque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza" (Mt 11.21; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações na atual cidade deserta indicam que ela abrangeu uma área de doze acres e foi construída com uma série de terraços com o basalto da região montanhosa local" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary San Francisco: Harper ando 10.

10. Éfeso

Referência bíblica: "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Efeso, e fiéis em Cristo Jesus" (Ef 1.1; grifo do autor).

"E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem" (At 19.29) . A cidade em referência é Éfeso.

Evidência arqueológica:

"Arqueólogos austríacos encontraram em escavações, no século passado, um teatro de 24.000 assentos, bem como muitos outros edifícios públicos e ruas do primeiro e segundo séculos depois de Cristo, de forma que a pessoa que visita o local pode ter uma boa impressão da cidade como foi conhecida pelo apóstolo Paulo" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harpers Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

11. Jope

Referência bíblica: "E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, lhe mandaram dois varões, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles." (At 9.38; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Durante escavações no local da antiga cidade de Jope (XIII a.C.) o portão da fortaleza foi descoberto..." (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

Diante desta simples exposição, podemos afirmar como Sir Frederic Kenyon, que disse: "Portanto, é legitimo afirmar que, em relação à Bíblia, contra a qual diretamente se voltou a crítica destruidora dá segunda metade do século dezenove, as provas arqueológicas têm restabelecido a sua autoridade. E mais: têm aumentado o seu valor ao torná-la mais inteligível por meio de um conhecimento mais completo de seu contexto e ambiente. A arqueologia ainda não se pronunciou definitivamente a respeito, mas os resultados já alcançados confirmam aquilo que a fé sugere, que a Bíblia só tem a ganhar com o aprofundar do conhecimento".1

Nota
1 Josh MCDOwELL, Evidência que exige um veredicto, vol. 1, Candeia, 1992, p. 83.
Fonte: Jesus Site    http://www.jesussite.com.br/

29 outubro 2009

Arqueólogos arriscam a vida para provar os fatos da Bíblia




Arqueólogos cristãos arriscam o próprio pescoço em busca de fragmentos que comprovem a fidedignidade da Bíblia. O professor Rodrigo Silva em um sítio arqueológico: “Corremos riscos, mas vale a pena”

O cinema popularizou a figura de aventureiros que enfrentam todos os perigos para desvendar os enigmas do passado. Quem nunca assistiu, por exemplo, um filme do herói Indiana Jones, vivido pelo ator Harrison Ford, que arrisca o próprio pescoço em expedições pelos quatro cantos da Terra? Mas na vida real, os pesquisadores levam uma vida bem menos glamurosa, palmilhando antigas ruínas e cidades perdidas em busca de vestígios de antigas civilizações. Um trabalho duro, que passa longe dos olhos do grande público – a não ser, claro, no caso de uma descoberta espetacular. Com a arrancada da arqueologia bíblica, cada vez mais estudiosos cristãos têm se dedicado a juntar peças e documentos que comprovam a veracidade das Escrituras Sagradas. Movidos pelo interesse científico e pela paixão religiosa, pesquisadores ligados a universidades confessionais ou mesmo autônomos vasculham sítios arqueológicos, sobretudo na Terra Santa, em busca de provas de que heróis bíblicos como Davi, Sansão ou Gideão tenham existido de fato. E, a exemplo do intrépido Jones, também eles já passaram por maus bocados – com a diferença de que, no seu caso, os riscos foram reais.

O doutor Rodrigo Pereira Silva, especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica, tem mais de dez anos de experiência em escavações ao redor do mundo. Embora não se sinta um herói, ele admite que já correu risco de morte em algumas situações. Uma delas foi em Jerusalém. “Costumava sempre passar num mercado quando voltava do sítio arqueológico de Shaar ha Golan”, lembra. “Certo dia, não me lembro por quê, segui por outro caminho. Não demorou muito e alguns amigos vieram desesperados me contar que um atentado a bomba no mercado tinha feito 50 vítimas, entre mortos e feridos.” Silva, de 38 anos, é professor de Novo Testamento no Centro Universitário Adventista (Unasp) e curador do Museu de Arqueologia Bíblica Paulo Bork, instalado naquela instituição, no município paulista de Engenheiro Coelho.

Cada descoberta, claro, tem seu preço. Além de muito trabalho e perseverança, Rodrigo Silva, volta e meia, é envolvido numa situação de perigo. Em 2001, no auge da Intifada, o pesquisador alugou um carro com placa israelense e dirigiu-se a Nazaré, área sob administração palestina. “Errei o caminho e fui atacado com paus e pedras pelos moradores da região, que devem ter pensado que eu era judeu.” No sufoco, fez o que qualquer crente faria – pediu socorro a Deus. “A ajuda veio através de outro motorista, que acenou para que eu o seguisse. Nem sei de onde veio o sujeito, mas ele me indicou o caminho certo e fugi dali”, lembra, divertido. Há dois anos, Silva fazia escavações em Tel Dan, próximo ao Mar Mediterrâneo, quando estourou um conflito entre Israel e Líbano por causa do seqüestro de dois soldados israelenses pelo grupo radical Hizbolla. “Eu só ouvia os caças israelenses passando por cima da minha cabeça e depois o estrondo das explosões dos mísseis.” Por segurança, todos os arqueólogos foram retirados da região. Mesmo assim, Rodrigo Silva não desiste do trabalho: “O que me move é a paixão pela descoberta, pois confio no cuidado e proteção de Deus”, afirma, cheio de fé.

“Vale a pena” – “Temos descoberto tantas evidências que iluminam a parte histórica da Bíblia que isso tem tornado muitos céticos em crentes”, comemora o pesquisador Michelson Borges, citando as palavras do arqueólogo Paulo Bork, um dos mais respeitados arqueólogos bíblicos do Brasil. O estudioso hoje vive nos Estados Unidos, onde dá continuidade aos seus trabalhos. “Ele me dizia que sempre existirão aqueles que não crêem na Bíblia e a criticam. Muitos deles não vão mudar sua forma de pensar, independentemente das evidências arqueológicas”, reconhece. Segundo Borges, Bork escavou, em mais de cinco décadas de carreira, em diversos países, como Egito, Iêmen, Jordânia e Turquia, além, é claro, de Israel. Sob o patrocínio do Museu Arqueológico de Jerusalém, realizou entre 1975 e 1978 um trabalho inédito para traçar e definir a localização dos muros e portões da antiga Cidade Santa.

Outro que conhece bem os perigos do ofício de coletar peças antigas in loco é Jorge Fabbro, coordenador do curso de pós-graduação em arqueologia do Oriente Médio Antigo na Universidade de Santo Amaro (Unisa). Ele estava em Megido – local apontado pelo Apocalipse como cenário da batalha do Armagedon, que deve anteceder ao fim dos tempos – em busca de peças da época da ocupação cananita da região, por volta do século 10 a.C. Encantado com a descoberta de uma escama de bronze que provavelmente pertenceu a um guerreiro do período, nem percebeu os combates entre caças israelenses e bases militares do exército do Líbano. Apesar do risco que correu, Fabbro acha que o trabalho valeu a pena. “Os achados foram abundantes e incluem as bases de imensas colunas e os alicerces de um templo monumental do ano 3100 a.C. e muitos outros itens”, entusiasma-se.

De outra feita, caminhando pelas ruas do bairro árabe da Cidade Antiga de Jerusalém a caminho do Monte do Templo, o arqueólogo inadvertidamente já ia entrando no santuário islâmico pela porta de acesso exclusivo a muçulmanos. Ele passava distraído pelas barracas de mercadores que vendem toda sorte de produtos e quinquilharias quando foi agarrado pelo braço. “Fui puxado com grosseria por um soldado da Autoridade Palestina, muito bravo, e nem tive tempo de explicar o engano”, conta. Fabbro só teve tempo de olhar o fuzil do militar e sair rapidamente dali. “É pena que os tempos mudam mas os conflitos humanos permanecem”, comenta o estudioso.

Fatos históricos da Bíblia visto pelo Google Earth

Você (assim como eu) sempre teve o desejo de ver como foram alguns fatos marcantes da bíblia? Pois um grupo de artistas australianos criaram o projeto “GOD’s eye view”, que inspirados nas imagens satélites do Google Earth, remontaram alguns eventos bíblicos vistos sob “a ótica de DEUS”, ou seja, do céu!

Eles montaram pelo computador cenas como a crucificação, travessia do mar vermelho e a arca de Noé. O projeto foi exibido no final de 2007 na Miami Art Fair, um dos eventos mais importantes de arte contemporânea no mundo.

James Dive, em um comunicado do grupo, disse o seguinte: “Ao longo dos séculos, pintores trouxeram à luz cenas da Bíblia – mas acreditamos que esta é a primeira vez que fotografia de satélite é usada para fazê-lo. Ela é tão confiável como método de representação que achamos interessante bagunçar essa confiança.”

Confira as imagens

Consegue ver Adão e Eva no Paraiso?

A Arca de Noé

A Crucifixão
Moisés é o que está bem na frente do povo, tá vendo?

Fonte: http://naomordamaca.wordpress.com/2008/08/06/fatos-historicos-da-biblia-visto-pelo-google-earth/

A Bíblia e a Idade das Trevas

“Na antiguidade e no período conhecido como Idade das Trevas, a humanidade possuía um entendimento limitado sobre si mesma e sobre o cosmos. Embora não tivessem o conhecimento detalhado que temos hoje, eles detinham a chave para a compreensão fundamental: a crença em Deus. Como está escrito em Hebreus 11:3: ‘Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.’ Isso indica que a compreensão da criação e da ordem do cosmos era fundamentada na fé em Deus. Agora, muitos têm descrições detalhadas da 'fechadura' — ou seja, dos mistérios da natureza e do universo —, mas perderam a 'chave' espiritual que unifica e dá sentido a esses conhecimentos.

A solução ideal é a integração entre ciência e religião, onde não apenas possuímos a compreensão da fechadura, mas também mantemos a chave. A Bíblia afirma que ‘O princípio da sabedoria é o temor do Senhor; bom entendimento têm todos os que praticam os seus preceitos’ (Salmos 111:10). Aqui, a sabedoria espiritual é apresentada como essencial para o entendimento verdadeiro.

A verdade é que, à medida que a ciência avança, ela frequentemente revela verdades que foram abordadas há milênios na Bíblia. Por exemplo, a Eclesiastes 1:7 diz: ‘Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.’ Este versículo pode ser visto como uma antecipação do ciclo hidrológico, um conceito científico confirmado muito tempo depois.

Outro exemplo é a Job 38:35, que menciona: ‘Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?’ Esta passagem antecipa a ideia de que a radiação eletromagnética viaja na velocidade da luz, algo que só foi compreendido pela ciência moderna no século XIX.

Assim, Wurmbrand argumenta que a verdadeira sabedoria e compreensão vêm da integração dos conhecimentos científicos com as verdades espirituais. Ele acredita que, enquanto a ciência explora e descreve os aspectos físicos e naturais da existência, a religião fornece a chave para entender o propósito e o significado dessas descobertas. Como diz em Romanos 1:20: ‘Porque desde a criação do mundo, os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido claramente vistos, sendo compreendidos por meio das coisas que foram criadas.’ Isso sugere que a criação revela verdades sobre Deus, que a ciência pode explorar e entender.

Para ele, a harmonia entre ciência e fé não é apenas desejável, mas essencial para alcançar uma compreensão mais profunda da verdade.”



A Bíblia e as leis meteorológicas


A descrição do ciclo de correntes de ar em Eclesiastes 1:6 é uma observação interessante sobre os padrões de vento e circulação atmosférica. Vamos detalhar a relação entre esse versículo e a ciência moderna sobre a dinâmica atmosférica.

Texto Bíblico

O versículo em questão é Eclesiastes 1:6:

  • “O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.”

Esse versículo parece descrever um padrão de movimento do vento que pode ser interpretado como uma referência aos ciclos atmosféricos, onde o vento não se move em linha reta, mas em um padrão circular.

Dinâmica Atmosférica Moderna

A dinâmica atmosférica é governada por uma série de processos complexos que resultam em padrões de circulação global. A Terra possui dois principais sistemas de circulação atmosférica:

  1. Células de Circulação: A atmosfera da Terra é dividida em células de circulação, como a célula de Hadley, a célula de Ferrel e a célula polar. Essas células descrevem o movimento do ar em grandes círculos na atmosfera. No hemisfério norte, o ar tende a girar no sentido anti-horário ao redor das áreas de alta pressão e no sentido horário ao redor das áreas de baixa pressão, enquanto no hemisfério sul, os padrões são invertidos.

  2. Efeito Coriolis: Devido à rotação da Terra, o efeito Coriolis faz com que os ventos se curvem para a direita no hemisfério norte e para a esquerda no hemisfério sul. Esse efeito contribui para a formação dos grandes sistemas de circulação, como os ventos alísios, os ventos de oeste e os ventos polares.

  3. Ciclo Completo do Vento: Os ventos seguem padrões circulares ao redor do planeta, movendo-se de áreas de alta pressão para áreas de baixa pressão e criando os famosos sistemas de alta e baixa pressão que influenciam o clima e o tempo. Esses ventos formam um ciclo contínuo, com o ar retornando às regiões de onde partiu.

Análise Comparativa

A descrição de Eclesiastes sobre o vento “indo para o sul” e depois “fazendo o giro para o norte” e “voltando fazendo os seus circuitos” pode ser vista como uma observação dos padrões cíclicos do vento. Embora não se trate de uma explicação científica detalhada, como a dinâmica atmosférica moderna, a ideia de que os ventos seguem um padrão de movimento cíclico está alinhada com a ciência atmosférica.

A ideia de que o vento faz um ciclo contínuo e retorna ao ponto de partida é consistente com o conceito de circulação atmosférica, onde o ar se move em grandes circuitos ao redor do planeta. Embora os detalhes precisos sobre a dinâmica atmosférica e os efeitos de Coriolis não sejam mencionados no texto bíblico, a noção de movimento circular e cíclico é compatível com a ciência moderna.

Conclusão

Enquanto a descrição bíblica em Eclesiastes 1:6 sobre o movimento do vento pode não fornecer uma explicação científica detalhada, ela captura a essência dos padrões cíclicos que agora entendemos através da ciência atmosférica. Isso demonstra como observações antigas podem, às vezes, coincidir com ou antecipar conceitos científicos que foram desenvolvidos muito depois. A observação de um padrão de circulação do vento é uma interessante convergência entre a antiga sabedoria bíblica e o conhecimento científico moderno.



A Bíblia e as Dimensões de um Navio


A ideia de que a construção da arca de Noé, descrita em Gênesis 6, influenciou posteriormente a construção naval é interessante e frequentemente discutida. No entanto, a análise histórica e técnica sobre essa afirmação pode ser abordada com mais detalhes para esclarecer a conexão e as implicações.

Dimensões da Arca de Noé

Em Gênesis 6:15, as dimensões da arca são descritas assim:

  • Comprimento: 300 côvados
  • Largura: 50 côvados
  • Altura: 30 côvados

Essas dimensões traduzem-se em aproximadamente 137 metros de comprimento, 23 metros de largura e 14 metros de altura, assumindo que o côvado era uma unidade de medida antiga de cerca de 45 centímetros. O volume total da arca seria cerca de 42 milhões de litros cúbicos, o que dá uma ideia do tamanho imenso da embarcação.

Inovações na Construção Naval

Em 1609, um navio chamado Batavia, construído na cidade de Hoor, na Holanda, seguiu um design que lembrava as proporções da arca de Noé. A construção deste navio foi notável por suas dimensões e inovação para a época. Ele tinha uma proporção de comprimento para largura semelhante à da arca, sendo um dos primeiros grandes navios a utilizar essas proporções.

A ideia de que as dimensões da arca influenciaram o design naval moderno é mais complexa. A proporção da arca, 30:5:3, pode ter sido uma coincidência ou uma observação das práticas de construção naval da época. Entretanto, é fato que as dimensões de muitos grandes navios modernos são de fato influenciadas por princípios de engenharia naval desenvolvidos ao longo dos séculos.

Desenvolvimento e Proporções Náuticas

No início do século XX, muitos grandes navios passaram a adotar proporções semelhantes às da arca, com razão técnica. A construção naval moderna levou em conta fatores como estabilidade, resistência estrutural e eficiência no design dos cascos. A proporção 30:5:3 ou outras proporções semelhantes podem ter sido escolhidas com base em otimização das características de desempenho dos navios, o que pode coincidir com as proporções bíblicas sem uma influência direta.

Confirmado pelo Registro de Navio de Lloyd

O "Registro de Navio de Lloyd", conhecido formalmente como "Lloyd's Register", é uma organização que fornece informações sobre as características e o desempenho dos navios. Embora seja verdade que muitos grandes navios modernos adotem proporções que podem se assemelhar àquelas da arca de Noé, é importante reconhecer que essas semelhanças podem ser o resultado de princípios gerais de design naval eficazes, em vez de uma influência direta.

Conclusão

A conexão entre as dimensões da arca de Noé e o design de navios modernos é fascinante, mas deve ser abordada com cautela. Enquanto a arca tem proporções que podem ter influenciado a construção naval por coincidência ou por princípios similares de estabilidade e eficiência, a engenharia naval moderna é baseada em uma compreensão mais aprofundada de física e design de embarcações, desenvolvida ao longo dos séculos. Assim, embora as proporções possam ter sido semelhantes, as razões para sua adoção em diferentes épocas podem ser variadas e complexas.

A Bíblia e a primeira Lei da Termodinâmica



O conceito descrito em Gênesis 2:1, que afirma: “Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados”, sugere uma conclusão definitiva do ato da criação. O termo hebraico usado para "acabados" implica que a criação foi completada de uma vez por todas, com uma ação que não se repetiria.

Correspondência com a Primeira Lei da Termodinâmica

Esse entendimento bíblico parece alinhar-se com a Primeira Lei da Termodinâmica, também conhecida como a lei da conservação da energia e da massa. Esta lei afirma que nem a massa nem a energia podem ser criadas ou destruídas, apenas transformadas de uma forma para outra. Em outras palavras, o total de energia e massa no universo permanece constante, e não há criação de nova massa ou energia a partir do nada.

Teoria do Estado Estacionário e a Primeira Lei da Termodinâmica

A teoria do Estado Estacionário, proposta por Fred Hoyle e outros no início do século XX, sugeria que o universo está em um estado contínuo de criação de matéria. De acordo com essa teoria, novas partículas de matéria eram criadas constantemente em certos pontos do espaço, chamados “irtrons”, para compensar a expansão do universo e manter uma densidade constante.

No entanto, a Primeira Lei da Termodinâmica refuta a ideia de criação contínua, uma vez que estabelece que a energia e a massa não podem ser criadas ou destruídas, mas apenas transformadas. A evidência científica acumulada desde a proposta da teoria do Estado Estacionário, incluindo observações sobre a radiação cósmica de fundo e a expansão do universo, apoiou a teoria do Big Bang, que sugere que o universo teve um início definido e que a criação de matéria e energia ocorreu apenas uma vez.

A Criação Concluída na Perspectiva Bíblica e Científica

O conceito de que a criação foi “acabada” e não está em processo de criação contínua corresponde à perspectiva científica moderna de que a energia e a massa são conservadas e não criadas ex nihilo. De acordo com a Primeira Lei da Termodinâmica, a massa e a energia do universo são constantes, e a criação de matéria ou energia a partir do nada não ocorre.

Conclusão

A descrição bíblica de que a criação foi "acabada" e a Primeira Lei da Termodinâmica, que afirma a conservação da massa e da energia, parecem estar em harmonia na visão de que não há criação contínua de novas formas de matéria ou energia. Ambas as perspectivas indicam um universo que, uma vez criado, opera sob princípios de conservação e transformação, sem criação ou destruição adicionais de massa ou energia.

Essa correspondência entre a narrativa bíblica e os princípios científicos pode ser vista como uma maneira de refletir sobre como antigos textos sagrados e descobertas científicas podem, em certos aspectos, oferecer uma visão complementar sobre a natureza do universo.

"O Ciclo da Água na Bíblia: Sabedoria Antiga e Descoberta Científica"


A Bíblia apresenta uma descrição fascinante do ciclo hidrológico muito antes da ciência moderna confirmar seus detalhes. Em Eclesiastes 1:7, lemos: "Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr." Este texto é geralmente datado de aproximadamente 930 a.C. À primeira vista, essa afirmação pode parecer uma observação simples e não particularmente reveladora. No entanto, quando considerada em conjunto com outras passagens bíblicas, ela se torna notavelmente perspicaz.

O ciclo da água, também conhecido como ciclo hidrológico, descreve o movimento contínuo da água na Terra através da evaporação, condensação e precipitação. O rio Mississippi, por exemplo, despeja aproximadamente 518 bilhões de galões de água no Golfo do México a cada 24 horas. Essa água não desaparece; em vez disso, ela faz parte de um ciclo global onde a água evapora dos oceanos e retorna à terra na forma de chuva.

Passagens Bíblicas Relacionadas ao Ciclo da Água

A Bíblia aborda aspectos desse ciclo de forma impressionantemente precisa:

Eclesiastes 11:3: "Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra." Esta passagem, escrita aproximadamente em 930 a.C., reflete a compreensão do processo de condensação e precipitação — as nuvens se enchem de vapor d'água e, eventualmente, liberam a água na forma de chuva.

Amós 9:6: "Ele é o que construiu a sua Câmara nas alturas e fundou a sua abóbada sobre a terra; ele chama as águas do mar, e as derrama sobre a terra." Este versículo, datado de aproximadamente 750 a.C., menciona a ideia de que Deus tem controle sobre as águas e o processo pelo qual essas águas são distribuídas sobre a terra, refletindo o entendimento de que a água do mar, através da evaporação, contribui para a formação de nuvens e precipitação.

Desenvolvimento Científico

O conceito moderno do ciclo hidrológico foi formalmente desenvolvido no século XVII. Em 1674, o cientista francês Pierre Perrault foi um dos primeiros a descrever o ciclo da água com base em observações e cálculos. Em 1686, o cientista inglês Edmund Halley também fez importantes contribuições para o entendimento do ciclo da água, aprimorando e corroborando as descobertas de Perrault. Juntos, eles demonstraram como a água se evapora dos corpos d'água, forma nuvens e retorna à terra como precipitação, estabelecendo um ciclo contínuo.

Implicações e Reflexões

É notável que a Bíblia descreva aspectos deste ciclo com considerável precisão muitos séculos antes de ser formalmente compreendido pela ciência. Embora as descrições bíblicas não usem a terminologia científica moderna, elas capturam a essência do ciclo da água de forma que ressoa com as descobertas científicas posteriores. Se os cientistas da época tivessem lido as Escrituras, teriam encontrado uma descrição precisa e antecipatória do ciclo hidrológico, o que poderia ter guiado e acelerado suas descobertas.

Para muitos, isso reflete uma profunda sintonia entre a sabedoria antiga e as descobertas científicas, sugerindo que a descrição bíblica pode antecipar conhecimentos que só foram confirmados muito tempo depois. O relato bíblico oferece uma prova incontestável de que é um livro inspirado por Deus, apresentando uma visão precisa dos processos naturais muito antes da ciência moderna validar tais conceitos.

Em resumo, as passagens bíblicas sobre o ciclo da água demonstram uma compreensão notável dos processos naturais, alinhando-se surpreendentemente bem com o que a ciência moderna nos revelou sobre o ciclo hidrológico. Isso não apenas destaca a riqueza das descrições bíblicas, mas também convida à reflexão sobre a relação entre antigos textos sagrados e o conhecimento científico contemporâneo.

Postagens em destaque da semana

Coração Angustiado: O Sofrimento e a Oração no Salmo 69

Texto Salmo 69:1-3 (NVI): 1 Salva-me, ó Deus, pois as águas subiram até a minha garganta. 2 Estou afundando em um lodo profundo, onde não há...

Postagens mais visitadas na semana

Postagens mais visitadas

Postagens mais visitadas em 2023