O chefe da recensão deste tipo de texto foi Luciano. Trabalho feito nos últimos anos do século terceiro, levando-se em conta que foi martirizado em 312, por ordem do imperador Maximino. O principal objetivo desta recensão foi fundir passagens paralelas para que nada se perdesse do texto sagrado e aclarar o texto, fazendo com que passagens difíceis se tornassem mais fáceis.
Como um exemplo da fusão de variantes pode ser citado Lucas 24:53, que aparece em alguns manuscritos - "e estavam sempre no templo louvando a Deus", mas em outros se encontra - "orando a Deus". O texto bizantino reuniu as duas expressões, aparecendo: "e estavam sempre no templo louvando e orando a Deus".
Este é o texto da grande quantidade de unciais e cursivos. Nele está baseado o Novo Testamento de Erasmo, o Textual Receptus e todas as edições do Novo Testamento anteriores à de W. H. em 1881. Dentre seus unciais destacam-se A, E, L, F e o W.
O Bizantino tem sido classificado pelos entendidos como bastante deficiente.
Fonte: História do Texto Bíblico, autor Pedro Apolinário
O Tipo Textual Bizantino (também chamado Majoritário, Tradicional, Eclesiastico, Constantinopolitano, ou Sírio) é um dos diversos tipos textuais usados na crítica textual para descrever o carater textual do grego dos manuscritos do Novo Testamento. É a forma encontrada no amplo número de manuscritos sobreviventes, embora não o mais antigo. O texto do Novo Testamento da Igreja Ortodoxa Grega, a edição do Patriarcado de Constantinopla de 1904, foi baseado nesse tipo textual. Embora consideravelmente variado, ele também está sujeito ao Textus Receptus, o texto grego usado para a maioria da traduções do Novo Testamento em línguas vernáculas na época da Reforma. As traduções modernas usam principalmente edições ecléticas que se conformam mais frequentemente ao tipo textual Alexandrino.
A forma textual bizantina é marcada frequentemente com as abreviações M ou Byz.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Texto-tipo_Alexandrino
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