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09 agosto 2024

"Criados à Imagem de Deus, Caídos pelo Pecado e Redimidos pela Graça"



Fomos criados a imagem de Deus

Gênesis 1:27 oferece uma visão profunda e fundamental sobre a criação da humanidade, refletindo a importância do ser humano na narrativa bíblica. O versículo diz: “Criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Esta passagem, encontrada no primeiro livro da Bíblia, oferece um panorama detalhado e teológico da criação do ser humano.

"Criou Deus o homem à sua imagem": A expressão "à imagem de Deus" é central nesta passagem e tem sido objeto de profunda reflexão teológica ao longo dos séculos. Criar o ser humano à imagem de Deus implica que os humanos possuem características que refletem a natureza divina. Isso pode ser entendido de várias maneiras, incluindo a capacidade de raciocínio, a moralidade, a criatividade e a capacidade de tomar decisões éticas. Em um contexto religioso, isso sugere que os seres humanos têm uma dignidade especial e uma relação única com o Criador, diferenciando-os das outras criaturas.

"À imagem de Deus o criou": A repetição da ideia de que o ser humano foi criado “à imagem de Deus” serve para enfatizar a importância dessa característica. Esta afirmação não deve ser interpretada literalmente como uma semelhança física com Deus, mas como um reflexo das qualidades espirituais e morais divinas. Em muitas tradições teológicas, isso significa que os humanos têm o potencial de refletir as qualidades de Deus, como o amor, a justiça e a compaixão, e são chamados a viver de maneira que honre essas qualidades.

"Homem e mulher os criou": A inclusão de ambos os gêneros na criação à imagem de Deus é significativa. Ao afirmar que "homem e mulher os criou", o texto bíblico sublinha a igualdade e a dignidade dos dois gêneros. Em vez de criar o homem primeiro e a mulher como uma criação secundária ou subalterna, Gênesis 1:27 apresenta uma visão de igualdade e complementaridade. Ambos, homem e mulher, são igualmente feitos à imagem de Deus, o que enfatiza a igualdade de valor e o papel importante de cada um na criação. Essa igualdade é fundamental para a compreensão bíblica da relação entre os gêneros e da importância de ambos na experiência humana e na vida comunitária.

Em resumo, Gênesis 1:27 não apenas descreve a criação do ser humano, mas também estabelece um princípio teológico crucial sobre a dignidade e a igualdade dos seres humanos. Reflete a crença de que cada pessoa, independentemente de gênero, possui um valor intrínseco e uma capacidade de refletir aspectos da natureza divina. Esta visão molda a compreensão bíblica do papel e da importância de cada indivíduo na criação e na comunidade humana.

O pecado entrou em nosso mundo

A entrada do pecado no mundo é abordada principalmente no livro de Gênesis, na Bíblia, especificamente nos capítulos 2 e 3. A narrativa bíblica descreve como o pecado entrou na criação através da desobediência dos primeiros seres humanos, Adão e Eva. Aqui está um resumo detalhado desse evento, incluindo a promessa de Deus para restaurar a humanidade:

O Contexto da Criação:De acordo com Gênesis, Deus criou o homem, Adão, e colocou-o no Jardim do Éden, um paraíso com tudo o que era necessário para uma vida plena e feliz. No Jardim, Deus estabeleceu uma única restrição: Adão e Eva (a mulher criada a partir de Adão) não deveriam comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, que estava no meio do Jardim (Gênesis 2:16-17). Essa árvore era um símbolo da moralidade e da autonomia que Deus conferia aos seres humanos, e a proibição era um teste de obediência e confiança em Deus.

A Tentação e a QuedaNo capítulo 3 de Gênesis, a narrativa relata que a serpente, descrita como mais astuta que todos os animais, abordou Eva e a persuadiu a comer do fruto da árvore proibida. A serpente questionou a ordem de Deus, sugerindo que Deus estava retendo algo bom deles e que, ao comer do fruto, eles se tornariam como Deus, conhecendo o bem e o mal (Gênesis 3:1-5).

Eva, convencida pela serpente, comeu do fruto e também ofereceu a Adão, que estava com ela, e ele também comeu (Gênesis 3:6). Esse ato de desobediência marcou a entrada do pecado no mundo. A Bíblia descreve que imediatamente após comer o fruto, os olhos de ambos se abriram e perceberam que estavam nus, simbolizando a perda da inocência e a entrada da vergonha e da culpa na experiência humana (Gênesis 3:7).

As Consequências da QuedaDepois da desobediência, Deus confrontou Adão e Eva, e as consequências foram severas. A serpente foi amaldiçoada a rastejar sobre seu ventre, e Deus declarou inimizade entre a serpente e a mulher, e entre a descendência dela e a descendência da serpente (Gênesis 3:14-15). Para Eva, Deus declarou que ela experimentaria dor no parto e uma relação complexa com seu marido (Gênesis 3:16). Para Adão, Deus disse que a terra seria amaldiçoada por causa dele e que ele teria que trabalhar arduamente para obter seu sustento, enfrentando a realidade da mortalidade (Gênesis 3:17-19).

A Promessa de Redenção: Apesar das consequências da queda, Deus fez uma promessa de redenção. Em Gênesis 3:15, Deus fala à serpente e faz o que é conhecido como o “protoevangelho” ou a primeira boa nova. Ele declara que estabeleceria uma inimizade entre a serpente e a mulher, e entre a descendência dela e a descendência da serpente. A promessa é que a descendência da mulher esmagaria a cabeça da serpente, enquanto a serpente feriria o calcanhar da descendência (Gênesis 3:15). Esta é a primeira indicação bíblica de que Deus planeja enviar um redentor que derrotará o mal e restaurará a humanidade.

Expulsão do Jardim: Como resultado da desobediência, Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden. A expulsão simboliza a separação entre a humanidade e o paraíso original, uma condição de alienação de Deus que os seres humanos agora enfrentariam. Eles foram enviados para uma vida de sofrimento e trabalho fora do Éden (Gênesis 3:23-24).

O Impacto do Pecado e a Esperança de Restauração: O pecado que entrou no mundo por meio da desobediência de Adão e Eva é visto na tradição cristã como o ponto de origem do que é conhecido como "a queda da humanidade." Esse evento introduziu o sofrimento, a mortalidade e a inclinação para o pecado na condição humana. No entanto, a promessa feita por Deus em Gênesis 3:15 oferece esperança e aponta para a futura restauração.

Na teologia cristã, essa promessa é cumprida através de Jesus Cristo, que é visto como a descendência da mulher que derrotou o pecado e a morte, oferecendo redenção e restaurando a relação entre Deus e a humanidade. A vida, morte e ressurreição de Jesus são entendidas como a realização da promessa de Deus para restaurar o ser humano e reconciliar a humanidade com Ele.

Estamos a mercê da morte por causa do pecado

Romanos 5:12 é um versículo do Novo Testamento da Bíblia que aborda a entrada do pecado no mundo e suas consequências para a humanidade. O versículo diz:

"Por isso, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram." (Romanos 5:12, Almeida)

Aqui está uma explicação detalhada do versículo:

O Pecado Entrando no Mundo: O versículo faz referência à narrativa da queda de Adão e Eva descrita em Gênesis 3. Segundo a tradição cristã, Adão, como o primeiro homem, foi responsável pela entrada do pecado no mundo através de sua desobediência a Deus. A partir desse ato de desobediência, o pecado se espalhou, afetando a natureza humana e a criação.

A Relação Entre Pecado e Morte: Romanos 5:12 destaca a conexão direta entre o pecado e a morte. O pecado, ao entrar no mundo por meio de Adão, trouxe a morte como sua consequência inevitável. Isso significa que a morte entrou na experiência humana como resultado do pecado, não apenas como um evento físico, mas também como uma separação espiritual de Deus.

A Universalidade do Pecado: O versículo afirma que, assim como a morte passou a todos os homens, todos os seres humanos pecaram. Isso indica a universalidade do pecado: o pecado não é limitado a Adão e Eva, mas se estende a toda a humanidade. A ideia é que, através de Adão, o pecado afetou toda a raça humana, tornando todos os homens pecadores.

A Imputação do Pecado: Na teologia cristã, especialmente na tradição do Cristianismo Ocidental, Romanos 5:12 é interpretado como a base para a doutrina do pecado original. Essa doutrina sugere que todos os seres humanos herdaram uma natureza pecaminosa devido ao pecado de Adão e Eva. Portanto, o pecado e a morte têm uma influência universal sobre a humanidade, e todos os seres humanos são afetados por essa condição de pecado desde o nascimento.

Contexto Teológico: O apóstolo Paulo, que escreveu a Epístola aos Romanos, está contrastando a entrada do pecado e a morte no mundo com a graça e a justiça que vêm por Jesus Cristo. Nos versículos subsequentes (Romanos 5:18-19), Paulo fala sobre como, assim como o pecado entrou no mundo através de um homem, a justiça e a vida eterna são oferecidas a todos por meio de Jesus Cristo. Ele apresenta Jesus como o redentor que reverte a condenação trazida por Adão, oferecendo a salvação e a reconciliação com Deus.

Romanos 5:12, portanto, é crucial para entender a condição humana de acordo com a teologia cristã, assim como a necessidade de redenção que é oferecida por meio de Jesus Cristo.

Somos remidos pelo Sangue de Jesus Cristo

Efésios 1:7 é um versículo do Novo Testamento que faz parte da Epístola aos Efésios, escrita pelo apóstolo Paulo. O versículo diz:

"No qual temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça." (Efésios 1:7, Almeida)

Aqui está uma explicação detalhada do versículo:

"No qual temos a redenção pelo seu sangue"A expressão "No qual" refere-se a Cristo, mencionando que é através de Jesus que a redenção é possível. A "redenção pelo seu sangue" é uma referência ao sacrifício de Jesus na cruz. Na teologia cristã, o sangue de Jesus simboliza o preço pago pela nossa salvação. A redenção, portanto, é a libertação do pecado e suas consequências, obtida pelo sacrifício de Jesus, que oferece uma nova possibilidade de reconciliação com Deus.

"A saber, a remissão dos pecados"A "remissão dos pecados" refere-se ao perdão completo dos pecados. No contexto cristão, isso significa que, através do sacrifício de Jesus, os pecados dos crentes são perdoados e não mais considerados contra eles. A remissão é um ato de graça divina que limpa o passado pecaminoso e restaura a relação entre o ser humano e Deus.

"Segundo as riquezas da sua graça"A expressão "segundo as riquezas da sua graça" destaca que a redenção e o perdão dos pecados são oferecidos de acordo com a abundância da graça de Deus. A "graça" é entendida como o favor imerecido que Deus concede aos seres humanos. Ao enfatizar que essa redenção vem "segundo as riquezas da sua graça", Paulo sublinha que o perdão e a salvação são resultados da generosidade e do amor incondicional de Deus, e não algo que possa ser ganho por mérito humano.

Contexto Teológico: Efésios 1:7 é um versículo central para a compreensão da doutrina cristã da salvação. Ele reflete a ideia de que Jesus Cristo, através de seu sacrifício, oferece a redenção completa e o perdão dos pecados. Esta redenção é um presente da graça divina, não uma recompensa por boas obras, e é disponível a todos que creem em Cristo.

No contexto da Epístola aos Efésios, este versículo está situado em uma passagem onde Paulo está celebrando as bênçãos espirituais que os crentes receberam em Cristo. Ele destaca a importância da redenção como parte do plano divino de salvação e como uma manifestação da abundante graça de Deus.

Em resumo, Efésios 1:7 resume a essência da mensagem cristã de salvação: através do sacrifício de Jesus, os crentes têm acesso à redenção e ao perdão dos pecados, oferecidos como um presente da graça abundante de Deus.

Nascidos de novo pela palavra e pelo Espirito

João 3:3 e João 3:5 são versículos do Novo Testamento que fazem parte do diálogo entre Jesus e Nicodemos, um fariseu e líder judeu, sobre o conceito de novo nascimento e a entrada no reino de Deus. Aqui estão os versículos e uma explicação detalhada:

João 3:3: "Em resposta, Jesus declarou: ‘Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo.’" (João 3:3, NVI)

João 3:5: "Jesus respondeu: ‘Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do Espírito.’" (João 3:5, NVI)

Contexto e Explicação

Diálogo com Nicodemos: Esses versículos fazem parte de uma conversa entre Jesus e Nicodemos, que procurou Jesus à noite para entender melhor Seus ensinamentos. Nicodemos estava confuso sobre a ideia de "nascer de novo" e como isso se relacionava com a entrada no Reino de Deus.

João 3:3 – O Conceito de Novo Nascimento: Em João 3:3, Jesus explica que para “ver o Reino de Deus”, é necessário nascer de novo. Esse “novo nascimento” não deve ser entendido como uma segunda vida física, mas sim uma transformação espiritual. O novo nascimento é um processo de regeneração pelo qual uma pessoa passa a ter uma nova natureza e uma nova vida em Cristo. Jesus está enfatizando que a entrada no Reino de Deus exige uma mudança fundamental no ser humano, um renascimento espiritual que vai além das práticas religiosas externas.

João 3:5 – A Natureza do Novo Nascimento: Em João 3:5, Jesus esclarece ainda mais o conceito, afirmando que ninguém pode “entrar no Reino de Deus” sem nascer da água e do Espírito. Esse versículo introduz um aspecto adicional ao conceito de novo nascimento:

  • "Nascer da água" é interpretado de várias maneiras, mas frequentemente é visto como uma referência ao batismo, simbolizando a purificação e o arrependimento. Alguns também o entendem como uma referência à regeneração espiritual, associada ao arrependimento e à transformação interior.

  • "Nascer do Espírito" refere-se à ação do Espírito Santo na vida do crente, que é essencial para o novo nascimento. O Espírito Santo realiza a transformação espiritual, dando nova vida e possibilitando uma relação renovada com Deus.

Significado Teológico:

Esses versículos são fundamentais para a teologia cristã, pois destacam a necessidade de uma transformação interior para entrar no Reino de Deus. A ideia de nascer de novo sugere que a salvação e a entrada no Reino de Deus não são alcançadas por meio de esforço humano ou conformidade externa, mas através de uma mudança espiritual profunda, operada pelo Espírito Santo.

Jesus está ensinando a Nicodemos que a verdadeira entrada no Reino de Deus requer uma transformação radical, um novo começo espiritual que só pode ser realizado através da ação de Deus em nossas vidas. A ênfase no “nascimento da água e do Espírito” reforça a necessidade de purificação e regeneração para uma nova vida em Cristo.

Em resumo, João 3:3 e João 3:5 são essenciais para entender o conceito de novo nascimento na teologia cristã. Eles sublinham que a entrada no Reino de Deus exige uma transformação espiritual significativa, possibilitada pelo Espírito Santo e simbolizada pelo batismo e pela renovação interior.

Transformados a sua imagem.

2 Coríntios 3:18 é um versículo do Novo Testamento que fala sobre a transformação espiritual dos crentes em Cristo. O versículo diz:

"Mas todos nós, com o rosto desvelado, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor." (2 Coríntios 3:18, NVI)

Análise e Explicação

"Mas todos nós, com o rosto desvelado": Paulo faz uma referência ao conceito de “rosto desvelado”, que significa uma visão clara e direta, sem o véu que, segundo o contexto anterior, ocultava a glória de Deus para os antigos (referência ao véu de Moisés em Êxodo 34:33-35). Em Cristo, esse véu foi removido, permitindo que todos os crentes vejam a glória de Deus sem qualquer obstrução.

"Refletindo como um espelho a glória do Senhor": Aqui, Paulo usa a metáfora do espelho para descrever como os crentes, ao contemplar a glória do Senhor, refletem essa glória. A ideia é que, à medida que os crentes olham para Cristo e se relacionam com Ele, eles refletem a sua glória de forma progressiva e crescente. A reflexão da glória do Senhor implica que a presença e a natureza divina de Cristo são visíveis através da vida transformada dos crentes.

"Somos transformados de glória em glória": Este trecho sugere um processo contínuo de transformação espiritual. Os crentes são gradualmente transformados para se tornarem mais semelhantes a Cristo, passando de uma forma de glória para outra. A transformação é um processo progressivo, onde cada etapa de crescimento espiritual revela uma maior medida da glória de Deus na vida do crente.

"Na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor": A transformação que ocorre é para se tornar "na mesma imagem" de Cristo, o que significa que os crentes são moldados para refletir o caráter e a natureza de Jesus. Isso é realizado "pelo Espírito do Senhor", destacando que o processo de transformação não é feito por esforço próprio, mas é obra do Espírito Santo. É o Espírito que opera em nós para nos conformar à imagem de Cristo, capacitando-nos a viver de acordo com Seus padrões e manifestar Sua glória.

Contexto Teológico

2 Coríntios 3:18 é um versículo crucial para entender a doutrina da santificação e a transformação espiritual na vida do crente. Ele destaca que a transformação espiritual é uma obra contínua do Espírito Santo, na qual os crentes são moldados para refletir a glória de Deus em Cristo. A transformação é gradual e progressiva, à medida que os crentes contemplam a glória do Senhor e são continuamente renovados em Sua imagem.

Este versículo também contrasta a nova aliança em Cristo com a antiga aliança de Moisés. Na antiga aliança, a glória de Deus estava oculta e era refletida parcialmente, enquanto na nova aliança, a glória é plenamente revelada e refletida através da vida dos crentes. A presença do Espírito Santo é fundamental nesse processo, capacitando os crentes a viver de forma que manifesta a glória de Deus.

Em resumo, 2 Coríntios 3:18 revela que, através da contemplação de Cristo e da ação do Espírito Santo, os crentes são transformados para refletir a glória de Deus de maneira cada vez mais clara e verdadeira, avançando em sua semelhança com Cristo de glória em glória.

Entregues, a quem nos redimiu

Romanos 12:1-2 é um trecho importante da Epístola de Paulo aos Romanos, onde ele exorta os crentes a viverem de acordo com a vontade de Deus e a transformarem suas vidas. Os versículos dizem:

Romanos 12:1-2 (NVI):

"1 Portanto, irmãos, rogo-vos pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2 E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

Análise e Explicação

Romanos 12:1 – O Sacrifício Vivo

"Portanto, irmãos": Paulo está fazendo uma transição das doutrinas teológicas que discutiu nos capítulos anteriores para uma aplicação prática dessas verdades. Ele apela aos crentes a viverem de acordo com o que foi ensinado sobre a graça e a salvação.

"Rogo-vos pelas misericórdias de Deus": O apelo de Paulo é fundamentado nas "misericórdias de Deus", referindo-se ao amor e à compaixão de Deus revelados através de Jesus Cristo. Paulo usa esse fundamento para solicitar uma resposta específica dos crentes.

"Que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus": Paulo está pedindo que os crentes ofereçam seus corpos como um "sacrifício vivo". Ao contrário dos sacrifícios mortos do Antigo Testamento, o sacrifício cristão é uma entrega viva e contínua da própria vida a Deus. Esse sacrifício é descrito como "santo" (separado e dedicado a Deus) e "agradável a Deus" (em conformidade com Sua vontade e prazer).

"Que é o vosso culto racional": O "culto racional" refere-se a um ato de adoração que é inteligente e consciente, não baseado apenas em rituais ou tradições, mas na compreensão e no compromisso pessoal com Deus. É um culto que envolve a mente e o coração, oferecendo a Deus não apenas ações externas, mas uma dedicação integral e pensativa.

Romanos 12:2 – A Transformação da Mente

"E não vos conformeis com este mundo": Paulo adverte contra a conformidade com os padrões e valores do "mundo" – a maneira de viver que está em desacordo com os princípios de Deus. O "mundo" aqui se refere a uma mentalidade e comportamento que são opostos aos valores do Reino de Deus.

"Mas transformai-vos pela renovação da vossa mente": Em contraste com a conformidade ao mundo, Paulo exorta os crentes a serem transformados. A transformação é um processo contínuo de mudança interior que começa com a "renovação da mente". Isso envolve uma mudança no modo de pensar e perceber o mundo, alinhando os pensamentos e as atitudes com a vontade de Deus.

"Para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus": O objetivo da transformação da mente é permitir que os crentes experimentem e vivam a "boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Essa vontade é boa (benéfica e moralmente correta), agradável (aceitável e desejável para Deus) e perfeita (completa e sem falhas).

Significado Teológico

Romanos 12:1-2 é fundamental para a prática cristã, pois descreve como os crentes devem responder à graça de Deus com uma vida de devoção e transformação. A ideia central é que a vida cristã verdadeira não é apenas sobre crenças, mas sobre uma transformação contínua que afeta todos os aspectos da vida.

O Sacrifício Vivo: A entrega contínua e consciente da própria vida a Deus é vista como um ato de adoração e devoção que vai além das práticas externas e ritualísticas. Reflete uma vida dedicada a Deus em todos os aspectos.

A Transformação da Mente: A renovação da mente é crucial para a vida cristã, pois permite que os crentes discernam e vivam de acordo com a vontade de Deus, rejeitando os padrões mundanos e abraçando os valores divinos.

Em resumo, Romanos 12:1-2 exorta os crentes a viverem de forma prática e transformadora, oferecendo suas vidas a Deus e permitindo que suas mentes sejam renovadas para experimentar a vontade perfeita de Deus.

Felizes pela glória vindoura de Deus

Romanos 5:2 é um versículo do Novo Testamento que fala sobre o acesso à graça de Deus e a esperança que os crentes têm em Cristo. O versículo diz:

"Por intermédio de quem também temos entrada pela fé a esta graça na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus." (Romanos 5:2, Almeida)

Análise e Explicação

"Por intermédio de quem": O "quem" refere-se a Jesus Cristo, que é o intermediário através do qual os crentes têm acesso à graça de Deus. Jesus é o mediador da nova aliança e é por meio d’Ele que os seres humanos podem se relacionar com Deus e experimentar Suas bênçãos.

"Também temos entrada pela fé a esta graça": Aqui, Paulo destaca que o acesso à graça de Deus é obtido "pela fé". A fé em Jesus Cristo é o meio pelo qual os crentes entram na condição de graça, ou seja, a posição de favor e benção divina que não pode ser alcançada por mérito próprio. A "graça" é o favor imerecido que Deus concede aos crentes, e é fundamental para a salvação e a vida cristã.

"Na qual estamos firmes": Esta expressão indica que os crentes estão firmes na graça de Deus. Não é uma graça passageira, mas uma condição estável e duradoura. Os crentes permanecem firmes e seguros na graça, pois esta é uma base sólida para a vida cristã, garantida pela obra de Cristo e não pelas obras humanas.

"E nos gloriamos na esperança da glória de Deus": Além de permanecer firmes na graça, os crentes se "gloriam" ou se alegram na esperança da "glória de Deus". Esta "glória de Deus" pode ser entendida como a manifestação plena da presença e da majestade de Deus, que será revelada no futuro, especialmente na vida eterna. A "esperança" aqui refere-se à confiança e à expectativa de que a glória de Deus será plenamente realizada e experimentada pelos crentes.

Contexto Teológico

Romanos 5:2 é parte de uma seção onde Paulo explora as implicações da justificação pela fé, um tema central na Epístola aos Romanos. No capítulo 5, Paulo discute como a justificação — a declaração de justiça diante de Deus — é possível através da fé em Jesus Cristo.

Acesso pela Fé: A ideia de acesso pela fé à graça é fundamental para a teologia cristã, pois enfatiza que a salvação e a relação com Deus não são alcançadas por meio das obras, mas pela confiança em Cristo.

A Esperança da Glória de Deus: Esta esperança é uma expectativa confiante no futuro, que encoraja os crentes a viverem com a certeza de que a realização completa da presença e da glória de Deus está prometida. A esperança cristã não é apenas uma expectativa vã, mas uma certeza fundamentada na fidelidade de Deus.

Firmes na Graça: A permanência na graça é uma segurança para os crentes, garantindo que, apesar das dificuldades e falhas, a base da sua relação com Deus é segura em Cristo.

Resumo

Romanos 5:2 afirma que, através de Jesus Cristo, os crentes têm acesso à graça de Deus pela fé. Esta graça é uma posição segura na qual os crentes permanecem firmes. Além disso, eles se alegram na esperança da gloriosa manifestação futura de Deus, que é uma parte essencial da experiência cristã e da expectativa de vida eterna com Deus. Este versículo encapsula a segurança, a alegria e a esperança que vêm da relação com Deus através de Cristo.

Este hino combina muito bem com este assunto, confira!!

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