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terça-feira, 20 de agosto de 2024

"Um Anjo na Estrada: Como Uma Voz Divina Salvou uma Família"

Quando era pastor em Ubatuba, e ainda recém-chegado à cidade, resolvi visitar pela primeira vez a igreja de Picinguaba, uma pequena e acolhedora congregação à beira-mar. Naquela noite de domingo, a chuva caía torrencialmente. Minha esposa, meu filho e eu chegamos à igreja e aguardamos o início do culto, na expectativa de que alguém chegasse para abrir a igreja para que pudéssemos entrar e realizar a cerimônia. Porém, às 20h, ninguém havia chegado e a chuva continuava forte. Às 20h30, sem sinal de chegada dos membros, decidi voltar para casa.

Mais tarde, descobri que os membros da igreja moram em um morro e, devido às condições escorregadias e rochosas, é impossível descer quando chove forte.

Ao retornar para casa, na rodovia, enfrentei uma longa descida em linha reta, onde a visibilidade estava extremamente limitada devido à chuva intensa. Dirigi com cuidado e, quando iniciei aquela reta levemente ingrime, avistei as luzes de alerta de um veículo parado. Imediatamente, pensei: "Deve ser desesperador ficar com o carro quebrado nesta estrada deserta, especialmente à noite, fora da temporada, quando as praias ficam vazias e os carros são raros."

No instante em que tive esse pensamento, uma voz surgiu em minha mente: "Pare o carro e socorra o motorista." Respondi mentalmente: "Mas a chuva está torrencial e eu não conheço esse motorista." A voz insistiu: "Pare e socorra, há uma família no carro." Então, concordei: "Está bem, Senhor." Avisei minha esposa que íamos parar para ajudar. Ela ficou alarmada e exclamou: "Você está louco de parar numa chuva dessas! Se esqueceu que eu e seu filho estão no carro" Expliquei que uma voz havia me instruído a parar e que havia uma família no carro.

Parei o veículo à frente do carro deles, usei meu paletó como guarda-chuva e, ao chegar ao lado da porta do carro, o motorista abriu a janela parcialmente. Perguntei se podia ajudar, e ele me disse que a bomba de combustível havia queimado, impedindo a saída dali. Sua esposa, olhando para mim, perguntou: "O Senhor é um anjo?" Surpreso, perguntei o motivo, e ela respondeu: "Quando o carro quebrou no meio da tempestade, pedi a Deus que enviasse um anjo para nos socorrer, e então você apareceu."

Eu disse: "Acredito que sim, pois quando estava me aproximando, uma voz insistente me orientou a parar e ajudá-los."

Não tinha conhecimento sobre bombas de combustível, e no carro havia mais seis pessoas no banco traseiro. Ofereci ao motorista a possibilidade de levar quatro pessoas em meu carro e hospedá-las em minha casa até que o problema fosse resolvido. Ele concordou, e levei quatro pessoas para minha casa, onde as acolhemos da melhor forma possível.

Mas a experiência não parou por aí. A voz me disse para procurar parentes próximos que pudessem ajudar. Perguntei à esposa do motorista, e ela mencionou que um filho tinha um carro e poderia socorrê-los. Liguei para ele e pedi que trouxesse cordas caso fosse necessário rebocar o carro.

Quando ele chegou, fui com ele até o local onde o pai estava com o carro e fiquei surpreso ao descobrir que ele não trouxe cordas, apenas fios elétricos grossos. Lembrei-me de uma história sobre um monge que ensinava a importância da união com um fio de barbante fino. O discípulo conseguiu arrebentar o barbante, mas quando o monge enrolou vários fios no cabideiro, o discípulo não conseguiu romper o feixe.

Inspirado por essa história, juntei os fios elétricos, formando um feixe grosso, e amarrei na dianteira do carro quebrado e na traseira do carro do filho. Lentamente, puxamos o carro até chegar em casa.

Tenho absoluta certeza de que tudo o que aconteceu foi obra de Deus. O motorista era um homem fiel, e toda a família frequentava a igreja. Pude ver como Deus se preocupa com seus filhos, independentemente da denominação. Deus não abandona seus filhos em momentos de necessidade, especialmente quando clamamos por socorro.

Essa experiência me ensinou a nunca deixar de ouvir a voz do Espírito Santo, pois é Ele quem nos guia, dirige e protege.


Quando era pastor em Ubatuba e ainda recém-chegado à cidade, decidi visitar pela primeira vez a igreja de Picinguaba, uma pequena e acolhedora congregação à beira-mar. Naquela noite de domingo, a chuva caía torrencialmente. Minha esposa, meu filho e eu chegamos à igreja e aguardamos o início do culto, na expectativa de que alguém chegasse para abrir as portas. No entanto, às 20h, ninguém havia chegado e a chuva continuava forte. Às 20h30, sem sinal de chegada dos membros, decidi voltar para casa.

Mais tarde, descobri que os membros da igreja moram em um morro e, devido às condições escorregadias e rochosas, é impossível descer quando chove forte.

Ao retornar para casa, na rodovia, enfrentei uma longa descida em linha reta, onde a visibilidade estava extremamente limitada devido à chuva intensa. Dirigi com cuidado e, ao final da reta, avistei as luzes de alerta de um veículo parado. Imediatamente, pensei: "Deve ser desesperador ficar com o carro quebrado nesta estrada deserta, especialmente à noite, fora da temporada, quando as praias ficam vazias e os carros são raros."

No instante em que tive esse pensamento, uma voz surgiu em minha mente: "Pare o carro e socorra o motorista." Respondi mentalmente: "Mas a chuva está torrencial e eu não conheço esse motorista." A voz insistiu: "Pare e socorra, há uma família no carro." Então, concordei: "Está bem, Senhor." Avisei minha esposa que íamos parar para ajudar. Ela ficou alarmada e exclamou: "Você está louco de parar numa chuva dessas!" Expliquei que uma voz havia me instruído a parar e que havia uma família no carro.

Parei o veículo à frente do carro deles, usei meu paletó como guarda-chuva e, ao chegar ao lado da porta do carro, o motorista abriu a janela parcialmente. Perguntei se podia ajudar, e ele me disse que a bomba de combustível havia queimado, impedindo a saída dali. Sua esposa, olhando para mim, perguntou: "O Senhor é um anjo?" Surpreso, perguntei o motivo, e ela respondeu: "Quando o carro quebrou no meio da tempestade, pedi a Deus que enviasse um anjo para nos socorrer, e então você apareceu."

Eu disse: "Acredito que sim, pois quando estava me aproximando, uma voz insistente me orientou a parar e ajudá-los."

Não tinha conhecimento sobre bombas de combustível, e no carro havia mais seis pessoas no banco traseiro. Ofereci ao motorista a possibilidade de levar quatro pessoas em meu carro e hospedá-las em minha casa até que o problema fosse resolvido. Ele concordou, e levei quatro pessoas para minha casa, onde as acolhemos da melhor forma possível.

Mas a experiência não parou por aí. A voz me disse para procurar parentes próximos que pudessem ajudar. Perguntei à esposa do motorista, e ela mencionou que um filho tinha um carro e poderia socorrê-los. Liguei para ele e pedi que trouxesse cordas caso fosse necessário rebocar o carro.

Quando ele chegou, fui com ele até o local onde o pai estava com o carro e fiquei surpreso ao descobrir que ele não trouxe cordas, apenas fios elétricos grossos. Nesse momento, lembrei de uma história sobre a importância da união. Nela, um mestre e seu discípulo estavam conversando, quando o mestre deu-lhe um fio de barbante e pediu que o arrebenta-se, o qual ele fez com facilidade, então o mestre pediu que ele estende-se os braços, o mestre começou a enrolar o barbante envolta de seus braços, até que formasse um feixe grosso, então deu o feixe ao discípulo e pediu que o arrebentasse, o discípulo por mais força que fizesse não conseguiu arrebenta-lo. Quando vários fios são unidos, sua força aumenta consideravelmente. Resolvi usar os fios elétricos, que eram muitos, para formar um feixe grosso. Amarrei-o na dianteira do carro quebrado e na traseira do carro do filho. Lentamente, puxamos o carro até chegar em casa. Foi incrível, como os fios aguentaram o peso do veiculo.

Tenho absoluta certeza de que tudo o que aconteceu foi obra de Deus. O motorista era um homem fiel a Deus, ele e toda a sua família. Pude ver como Deus se preocupa com seus filhos, independentemente da denominação. Deus não abandona seus filhos em momentos de necessidade, especialmente quando clamamos por socorro.

Essa experiência me ensinou a nunca deixar de ouvir a voz do Espírito Santo, pois é Ele quem nos guia, dirige e protege.


 Fonte imagem: https://www.1zoom.me/pt/wallpaper/368372/z1470/

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