3-6 Os lábios de uma mulher de má vida podem parecer que escorrem mel. As suas falsas lisonjas são untuosas e macias. Mas no fim de contas, deixam um sabor amargo, uma ferida feita como que por uma aguda espada de dois gumes. Os seus comportamentos conduzem à morte. A sua conduta é inspirada pelo inferno. Não conhece o caminho da vida. Cambaleia por um caminho tortuoso, e nem se importa de saber onde é que ele leva.
7 Portanto, agora, meus filhos, dêem-me ouvidos, e nunca se desviem das palavras que vos estou a dizer:
8-11 Afastem-se dessas mulheres. Não se aproximem sequer da porta onde elas moram, para que não percam a dignidade, fazendo depender a vossa vida de gente cruel; para que gente que vos é estranha não venha a tirar-vos força e se tornem escravos deles. A consequência disso não poderá deixar de ser o gemerem em angústias, enquanto o vosso corpo vai apodrecendo pelo vício. No fim, só terão isto a dizer:
12-13 Oh, se ao menos eu tivesse prestado atenção aos avisos que me deram! Se não tivesse desprezado as repreensões! Porque é que não quis ouvir os que queriam ensinar-me? Porque é que fui assim tão estúpido?
14 Pouco faltou para que a minha desgraça fosse completa. E agora até o desprezo público tenho de enfrentar.
15-17 Por isso, bebe a água da tua própria cisterna. Porque é que o teu amor havia de derramar-se por mulheres da rua? Que os filhos que tens sejam só para ti e não partilhados com outros!
18 Que a tua fonte seja bendita; sê feliz com a mulher que escolheste na tua juventude.
21 Deus observa atentamente a tua conduta, examina cuidadosamente tudo o que fazes.
22-23 Quem faz o mal ficará cativo da sua própria maldade; será acorrentado pelo seu pecado. Morrerá porque preferiu viver sem correção. Todos os seus erros se explicam pela sua loucura.
Fonte: http://www.biblegateway.com/passage/?search=Prov%C3%A9rbios+5&version=OL
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